Read with BonusRead with Bonus

Capítulo 7

"Esse é o ponto," Melissa parecia decepcionada, "é a Karen."

Molly saiu correndo da cozinha, segurando a garrafa de limonada. Ela correu até Melissa como se estivesse com medo de que algo fosse pegá-la.

"Você está brincando, né?". Sam riu. "OK! Você me pegou."

"Eu não estou brincando," Melissa franziu a testa. "Ou isso parece uma piada para você?". Ela caminhou em direção às camas e pegou a foto da qual estava com medo.

"Que diabos!" Molly gritou. "Isso parece muito real."

Melissa bufou enquanto as três garotas passavam a foto como se fosse um alvo e elas fossem as assassinas. Ela ficou parada por alguns minutos esperando que elas saíssem do pequeno show e devolvessem a foto, mas pareciam estar profundamente perdidas.

"Eu encantei vocês todas com a foto?".

"Eu não entendo, ela mora com o Williams," Leah disse.

"Não importa quem ela é ou com quem ela mora, meninas," Molly de repente sibilou. "Não temos tempo para brincar, não somos crianças."

"Eu acho que sim," Melissa assentiu. "Então, o que vamos fazer com ela?".

"Ignorar ela."

Sam riu, olhou para Molly como se a garota tivesse crescido cabeças extras e começou a rir novamente.

"Você está brincando comigo."

"Eu não sei o que está acontecendo com essa loira, mas se depender de mim, eu posso acabar com o jogo dela." Molly sentou no sofá. "Isso não é ensino médio, meninas, se brigarmos, ainda não seremos pegas, a menos que estraguemos a propriedade da escola como da última vez."

Melissa pegou a garrafa dela e deu um gole.

"Se a gente bater nela aqui, ninguém vai notar, e além disso, se eu perder minha bolsa de estudos, eu posso conseguir outra, meu pai vai pagar por isso."

"Meu Deus! Molly, você é impossível, que diabos?". Sam gritou. "Ela não é nada para nós, apenas fique na sua, querida, se ela fizer algo, nos chame imediatamente."

"Sim! Imediatamente, tipo o mais rápido possível." Leah riu.

Melissa bufou enquanto passava a garrafa distraidamente para Molly, que deu um gole e passou para Sam.

"Então, como vamos fazer isso, meninas?" Melissa sorriu, mostrando seu perfeito conjunto de dentes brancos. "Estávamos falando sobre sexo, como eu faço isso?".

"Meu Deus!".

"Esse é o seu problema agora? Não se preocupe, eu vou chamar meu pai para te comer." Leah arqueou as sobrancelhas, sorrindo para a cara de nojo de Melissa. "Ele tem algo grande e maduro."

"De jeito nenhum." Molly gritou. "Isso é nojento, você pode dizer isso para a Karen."

Assim como o tópico sobre sexo animou o ambiente, elas começaram a falar sobre os momentos mais embaraçosos de sexo que tiveram e como se sentiram depois.

"Tem um cara muito rico cujo pai era amigo do meu pai," Sam passou a garrafa para Molly. "Ele sempre falava sobre como gostava de transar com outras garotas com seu pau grande, ele tem o corpo de uma máquina de sexo e eu não consigo parar de pensar no pau dele."

A garrafa de limonada foi passada para ela vazia, ela olhou para ela, esticou a língua pelo canto dos lábios e tentou fazer a última gota ser dela.

"Até que estávamos no quarto dele, pelados."

"Oh, meu Deus! Isso é o que eu estava esperando ouvir." Melissa riu.

"Não se empolgue, Mel, o pau dele não era nem do tamanho do meu dedo indicador!".

Ela fez uma pausa, como se o silêncio tivesse sido quebrado, todas explodiram em risadas. Especialmente Sam, que caiu no chão, segurando o peito e continuou dizendo "Meu Deus!".

"Você está brincando comigo." Melissa fez beicinho. "Ele tem um pau pequeno? Então, o que ele tem usado para transar com essas garotas?".

"Se você me perguntar, eu diria que é a mente dele." Leah interveio. "Além disso, essas garotas devem pensar que ele tem dinheiro, então mesmo que odeiem, elas gemem e pegam o dinheiro dele."

Elas riram mais sobre como não se casariam com um homem com pau pequeno. Como poderiam ir ao banheiro para se masturbar com um vibrador e voltar frescas como se nada tivesse acontecido.

Melissa também contou sobre si mesma, como quase teve sexo com seu ex quando tinha dezesseis anos na traseira do caminhão deles. O cara tinha um pau muito bonito e ela estava implorando para ser comida até que o telefone dele tocou e ele saiu correndo assim mesmo.

"Assim mesmo!". Os olhos de Sam se arregalaram enquanto ela se aproximava de Melissa. "Por favor, diga isso de novo, ele saiu correndo assim mesmo."

"E ele nunca mais falou comigo!".

"Pobre garota excitada," Sam fez beicinho. "Eu não consigo imaginar o que você passou."

"Eu só chorei até dormir, pensando que fiz algo errado," Melissa continuou. "Na semana seguinte na escola, eu estava determinada a falar com ele, apenas para encontrar uma loira, chamada Karen, comendo o rosto dele."

"Foi por isso que você odeia loiras, especialmente a Karen?". Leah roeu as unhas.

"Se querer arrancar a cabeça delas, cortar os dedos, fatiar os seios e colocar algo quente na vagina delas, então sim. Eu as odeio muito."

"Santo Deus!!!" As três garotas exclamaram em uníssono.

"Você deve ser uma psicopata." Leah ofegou. "Eu preferiria afogá-las."

"Eu prefiro envenená-las." Leah deu de ombros.

"Eu gosto de vê-las sofrer, então eu cortaria os pulsos e a garganta delas e deixaria sangrar até a morte." Molly sorriu.

"Vocês duas vão para o inferno." Sam fez rapidamente o sinal da cruz. "Eu vou para casa."

Elas se abraçaram, fingiram estar tristes e fizeram piada disso. Melissa as acompanhou até fora do prédio, esperando ver o carro de Sam, mas em vez disso, viu uma limusine branca estacionada a poucos metros de um carro vermelho chamativo.

"Você trouxe a limusine, Sam?" Ela ofegou.

Molly riu enquanto apertava algo que estava segurando, balançou a chave do carro na frente do rosto de Melissa enquanto ria.

"Essa é minha bebê," ela sorriu. "Acabei de comprá-la há alguns dias, a chamei de Melissa."

Melissa corou, colocou o cabelo atrás da orelha, sorrindo como se tivesse acabado de ganhar um peixe dourado.

"Quem diabos é essa fofura?" Ela pensou.

Bem, isso não deveria ser parte do problema dela, o que realmente a preocupava era viver no inferno com Karen. Embora ela soubesse que Karen era uma estudante do último ano, ainda não conseguia entender por que ela ainda estava lutando para viver de acordo com o padrão dos outros.

Ao contrário do namorado dela, Williams, ela estava pensando muito nele ultimamente, a ponto de se masturbar pensando nele. Só de pensar nele a deixava molhada, um gemido escapou de seus lábios enquanto ela apertava as coxas, mordendo suavemente o lábio inferior.

"Tchau, vadia," Sam gritou para Melissa enquanto Molly ligava o carro. "Você ouviu isso? Você vai nos levar a um show amanhã à noite."

Melissa sorriu enquanto acenava para elas, estava perdida, perdida em seus próprios pensamentos. Estava perdida pensando em algo que nunca poderia ter.

"Oh, meu Deus, isso foi tão perto!"

Ela encontrou a porta ligeiramente aberta quando chegou. A incerteza a atingiu enquanto ela assumia todas as possibilidades impossíveis, como se um dos membros da equipe de Karen tivesse chegado ou alguém tivesse invadido para roubar algo.

Ela encontrou um taco de beisebol ao lado da porta e sorriu, mesmo que parecesse um milagre encontrá-lo ali quando precisava, ainda sentia vontade de bater em alguém na cara. Especialmente Karen.

"Karen não pode estar de volta da transa!" Ela sussurrou para si mesma. "São apenas 11 horas."

Com o que parecia habilidades de ninja, Melissa entrou com as costas contra a porta. Ela congelou no meio do caminho ao ouvir um barulho estranho vindo da cozinha.

"Ei! Quem está aí?" Ela perguntou com a voz trêmula.

Ela se aproximou com o taco de beisebol segurado firmemente com ambas as mãos, pronta para bater no ladrão e nocauteá-lo.

"Eu tenho uma uh-" ela olhou para o taco, claro que não diria à pessoa que tinha apenas esse pedaço de pau inútil. "Eu tenho uma arma e vou atirar."

O barulho cessou imediatamente, a pessoa começou a se mover lentamente, mas parou ao chegar à porta. A maçaneta se moveu, mostrando que a pessoa estava tentando segurá-la firmemente, e isso era uma ideia idiota porque, se ela realmente tivesse uma arma e fosse atirar, ela apenas assumiria que a pessoa estava bem atrás da porta e atiraria.

"Eu tenho dinheiro, garota," a pessoa disse com a voz rouca, como se estivesse tentando não gritar. "Apenas diga seu número de conta e eu enviarei tanto dinheiro quanto você quiser ou você pode ficar com meu cartão preto."

A boca de Melissa caiu aberta ao ver o cartão preto que o homem havia passado por baixo da porta. Ela nunca tinha visto um cartão preto antes, o que era tão tentador que ela mentalmente planejou muitas coisas úteis que faria, como sair deste apartamento e alugar algo grande, especialmente não com sua inimiga.

"Ei, garota, temos um acordo?"

Pobre Melissa estava perdida em pensamentos sobre quantas roupas bonitas compraria, lugares que iria com suas amigas e talvez comprar um carro. Mas ela definitivamente sabia que não precisaria ser vista em nenhum lugar perto da casa novamente.

"Alô?!" A voz soou mais irritada e clara. "Você deve estar brincando! Isso é a arma, CABELO VERMELHO!"

O sorriso no rosto bonito e irritante dele poderia derreter pedra.

"Tire uma foto, vai durar mais." O sorriso dele se transformou em um sorriso malicioso. "E feche a boca permanentemente, você não é um peixe dourado."

Melissa não podia acreditar em seus olhos, ela engoliu saliva.

"Williams?"

Previous ChapterNext Chapter