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Capítulo 3 Minha amada pequena família

Mike continuava a pedalar sua velha bicicleta pelo caminho nos arredores da vila. A vastidão do mar com os barcos de pesca que começavam a atracar se tornava um cenário épico para mostrar a felicidade de Mike, Devina e Caca. Para os três, esse era realmente um momento muito raro. Afinal, não era comum Mike levá-los ao local de suas atividades como naquela manhã.

Na verdade, o barco que Mike usava para ir ao mar estava com um vazamento. Então, eles estavam temporariamente sem pescar e sem ganhar dinheiro, com certeza. No entanto, Mike via momentos como esse como uma maneira de Deus lhe dar tempo de qualidade com sua filha e esposa. Se não fosse assim, como ele poderia cantar o caminho todo com Caca, que estava sentada na frente? Enquanto atrás dele, Devina só conseguia rir enquanto abraçava sua cintura com força.

"Kring kring kring, lá vem a bicicleta. Minha bicicleta é de duas rodas. Ganhei do meu pai. Porque eu estudo muito," cantavam Mike e Caca com grande entusiasmo e alegria. Na verdade, Mike até tocava a campainha da bicicleta para tornar o ambiente mais favorável para eles cantarem.

"Prok. Prok. Lá vem o sapato-" Caca de repente parou de cantar. Porque Mike ainda estava tocando a buzina característica de seu veículo orgulhoso.

"Ué, por que você parou? Ainda não terminou?" perguntou Mike, confuso.

"Você errou." Caca fingiu estar irritada.

"O que está errado? Você já sabe a letra da música. Está certa," riu Mike.

"Não é a letra que está errada, é o som dos sapatos. Eles fazem kring kring!" protestou Caca, o que imediatamente trouxe risadas de seus pais.

"Haha haha. Você está inventando coisas. Papai trouxe uma bicicleta. Não sapatos. Sim, é esse o som," disse Devina, balançando a cabeça várias vezes.

"É verdade. Então, vamos mudar a música, papai!"

"Ok. O que você quer cantar? Hum... que tal 'Andar de Delman'?" sugeriu Mike.

"Mas estamos andando de bicicleta, papai, não de delman."

"Ah, é verdade. Hum... que tal... 'Subir a Montanha'?"

"Mas, é o oceano ao nosso lado, não os pinheiros," disse Caca rapidamente. Atrás, Devina só conseguia rir alto. Vendo sua filha ficando mais esperta. A ponto de deixar seu pai confuso só para determinar o título da música que queriam cantar.

"Vixe. Esqueci de novo. Então, Caca escolhe o que cantar?"

"Até a escola, papai."

"Hã? Existem músicas assim? Quando eu estava na escola, não tinha nada disso."

"Não é o título da música, papai. Mas já chegamos na escola," explicou Caca, apontando para o prédio desgastado parcialmente visível no final da estrada.

"Ah, é verdade. Ah, você está ficando mais esperta."

"Claro. Quem é a mãe dela," disse Devina de repente.

"Eu sei. Certamente, se for algo ruim, você vai dizer que Caca está imitando a mim, né?" disse Mike sarcasticamente.

"Hahaha." Devina riu alto. "Não sou eu?" ela acrescentou, fazendo Mike lançar um olhar.

"Tudo bem. Eu sou o melhor pai do mundo. Certo, Caca?"

"Sim, papai. Mas já passamos da escola. Você deveria ter virado antes," respondeu Caca, fazendo Mike perceber.

"Ah, é mesmo?" Mike parou instantaneamente. "Hehehe. Desculpa," Mike acrescentou com um sorriso amarelo. Ele então tentou virar a bicicleta.

"Vou descer primeiro. Assim fica mais fácil para você virar," ofereceu Devina, vendo que seu marido estava tendo um pouco de dificuldade para virar a bicicleta.

"E... isso é bom. E se alguém te pegar?"

Devina deu um tapinha no ombro de Mike, irritada.

"O que você acha que eu sou, uma concha verde?"

"Hehe. Você não é a concha, você é a pérola," disse Mike, o que conseguiu deixar as bochechas de Devina coradas.

"Ciyeee. Você está paquerando a mamãe."

"Sim. As bochechas da sua mãe já estão vermelhas. Como caranguejos cozidos," brincou Mike, sussurrando para Caca. Então, os dois riram alto.

"Ish. Que coisa?" disse Devina enquanto beliscava a cintura de Mike.

"Au. Au. Au. Dói, amor. Você está brincando de beliscar. Eu só te dei um beijo de volta."

"Já chega. Não precisa divagar. Vamos logo! A Caca vai se atrasar para a escola. Eu também vou me atrasar para a clínica. Ah, sim. Estava pensando. Viemos de bicicleta. Mas por que sinto que chegaríamos mais rápido se fôssemos a pé?"

"Sim, mamãe. O papai está demorando de propósito."

"Hehe. É só para podermos passar mais tempo juntos," disse Mike honestamente.

Finalmente, Mike parou a bicicleta em frente ao prédio da escola que Caca havia apontado antes. A menina desceu imediatamente.

"Tchau, papai. Tchau, mamãe. Vou para a escola," disse Caca enquanto acenava para seus pais.

"Sim, querida. Estude bastante e lembre-se de não fazer travessuras," disse Devina.

"Sim, comandante!" disse Caca, imitando a fala usual de Mike.

"Hahaha. Vai logo! Tchau," disse Mike. Caca correu enquanto acenava. Mike e Devina acenaram de volta enquanto observavam sua partida.

"Não acredito. Nossa filha já está tão grande," murmurou Mike.

"É. Parece que tudo aconteceu ontem," disse Devina. Mike virou a cabeça para ouvir as palavras da esposa.

"Hum... Posso te perguntar uma coisa?" perguntou Mike de repente com uma expressão séria.

"O que é?"

"Você não quer mudar a posição da Caca sentada aqui?" perguntou Mike enquanto batia na estrutura da bicicleta à sua frente. Como resultado, ele imediatamente levou um beliscão de Devina na cintura. "Ai. Ai. Ai. Dói," ele gemeu.

"Sinta isso! O que você está fazendo? Pensei que você ia dizer algo importante. Acontece que você só queria me provocar. Anda logo e pedala. Estou realmente atrasada para o trabalho!"

"Hehe. Sim. Já estou indo."

Mike pedalou sua bicicleta de volta para a clínica que Devina havia mencionado antes. Não demorou muito para que chegassem ao destino.

"Bem, chegamos. Eu deveria ter te levado ao redor do mundo primeiro para demorar mais. Hehe."

"Você realmente quer? Além disso, vamos nos encontrar de novo à tarde, à noite e à noite. Você não se cansa?"

"É bom se cansar. Quero estar com você a cada segundo."

"Então, quem vai ganhar dinheiro?"

"Sim, eu sei. Hehe. Já vou. Vou para casa primeiro. Depois, quando eu terminar de consertar o barco, volto aqui. Assim posso te fazer companhia." Mike sorriu docemente enquanto levantava uma sobrancelha.

"Você não vai consertar sua rede também?"

"Uau. Falhei em ficar sozinho com você."

"Vai para casa logo. Deixe-me terminar seu trabalho rapidamente. Você pode vir aqui à tarde como de costume."

"Está certo. Se for assim, quero terminar todos os meus afazeres rapidamente. Para poder vir aqui mais cedo. Certo?"

"Certo."

Depois disso, Mike não saiu imediatamente. Em vez disso, ele olhou para a esquerda e para a direita, que estavam desertas.

"O que foi?" perguntou Devina, confusa.

"Me dá um beijo primeiro!" disse Mike enquanto oferecia a bochecha. Devina lançou um olhar.

"Ish. Isso é um lugar público. Depois em casa." Devina empurrou o corpo de Mike para trás.

"Só um pouquinho!"

"De jeito nenhum. Vai para casa logo. Estou entrando!"

"Você diz que não quer, mas suas bochechas estão coradas," disse Mike, vendo o rubor nas bochechas brancas de sua esposa. "Haha haha."

Enquanto os dois brincavam. Sem que eles soubessem, havia um par de olhos os observando de bem perto.

"Sim. Já estou indo para casa. Até à tarde. Te amo para sempre."

"Sim, eu acredito. Vai logo para casa." Devina o afastou enquanto empurrava o corpo de Mike várias vezes. Realmente, ela ficava muito envergonhada se outras pessoas vissem o comportamento exagerado de Mike.

"Ok-ok. Tchau, querida. Até à tarde."

"Tchau," disse Devina enquanto acenava para Mike. Ela sorriu e balançou a cabeça algumas vezes. Lembrando-se do comportamento do marido. Então, ela se virou para entrar no prédio à sua frente. Ela tinha acabado de inserir a chave na fechadura. De repente...

Devina virou a cabeça ao ouvir o som de algo caindo.

"Meu Deus!" ela gritou enquanto corria em direção a um homem que caiu em frente à sua clínica. "O que aconteceu com você?" perguntou Devina, confusa.

"Dor... dor... Meu peito dói muito," gemeu o homem enquanto segurava o peito volumoso.

"Sim, já vou. Deixe-me te examinar lá dentro," disse Devina enquanto tentava carregar o homem para dentro da clínica.

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