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CAPÍTULO 6 — FEYRA SMINORV

Faço minha escolha, sabendo que não há volta assim que entrarmos no seu quarto. Paro no meio dele e olho para a enorme cama. Heros me observa começando a se despir, a realidade me atinge e o desespero me invade, fazendo-me entrar em pânico. Respirar começa a ficar mais difícil. No momento em que a última peça de roupa dele cai no chão... eu me viro, pronta para correr; no entanto, inutilmente, mal chego à porta.

Ouço o som da sua risada.

— Você tem duas opções, querida. A primeira: correr o mais rápido que puder, passar pelos garotos no andar de baixo, sem que eles consigam te parar e antes que uma bala acerte sua cabeça. — o corpo dele se cola ao meu e sinto toda a sua dureza atrás de mim, seu braço passa ao meu redor, parando na minha barriga, me segurando contra ele — A segunda: relaxar e subir na cama. Qual você vai escolher? — ele me faz a pergunta com os lábios colados ao meu ouvido. Os pelos dos meus braços se arrepiam com o gesto.

Heros se afasta. Fecho os olhos, ainda tremendo. “Se ficar, o bicho pega; se correr, o bicho come”. Esse é o ditado que se encaixa com o discurso dele. Não consigo fugir antes que um deles estoure meus miolos, a única coisa que me resta agora é aceitar ser deles, me entregar a eles para continuar viva, até conseguir sair daqui.

Decidida, tiro minhas roupas, deixando a vergonha de lado e vou para a enorme cama, deito-me no meio dela e espero por ele.

— Esperta, querida, você fez uma boa escolha. — ele sorri como um predador prestes a devorar sua presa indefesa enquanto se aproxima da cama. Confesso que me sentiria mais confortável se estivesse com o irmão dele, mas de qualquer forma, teria que passar pela cama dele em algum momento.

Heros sobe na cama, pairando sobre mim. Observando todos os detalhes do meu corpo, faço o mesmo com ele, olhando suas tatuagens. Ele é mais musculoso que todos os outros e aparentemente o único a ter tatuagens, pelo menos visíveis. Seu abdômen é bem definido e cheio de gomos. Não posso negar que ele é muito bonito e gostoso, na minha opinião. Seu pau é enorme, maior que o do Luther, um pouco menos grosso, mas ainda assim, sim, me preocupava com tudo isso cabendo dentro de mim.

— Eu quero tudo. Hoje você é só minha, docinho — seu corpo quente se cola ao meu — Quero tudo que eu puder ter direito.

Seus lábios tocam meus ombros. Sua língua acaricia minha pele, indo do meu ombro direito, passando pela garganta até o ombro esquerdo. Beijando, lambendo e mordendo. Deixando minha pele branca, avermelhada.

Sem saber o que fazer, fico paralisada na cama, dura como uma pedra. Minha respiração irregular. Ele para e segura meu rosto com sua mão grande e pesada.

— Relaxe se não quiser que eu te machuque. Me deseje, responda a mim. Toque-me também, Feyra. Caso contrário, paramos agora e, mesmo que eu não venha te matar, você nunca sairá desta casa, querida, eu não permitirei isso. Você me entende? — balanço a cabeça, afirmando — Quero palavras, me responda com sua voz, você a tem para usar. Você me entende?

— S-sim. — minhas palavras não passam de um sussurro, mas como ele está colado a mim, foi o suficiente para ele ouvir.

— Então, faça sua escolha agora... Será nossa, ou viverá conosco, presa nesta casa para sempre, podendo se mover por ela, mas sem poder cruzar a porta para o lado de fora. — Ele está me dando uma escolha para recuar, para não ir mais longe com ele, dizendo que posso ficar na casa dele, permanecendo viva, aqui com eles para sempre. Posso usar isso a meu favor, tendo a oportunidade de usar meu tempo livre para encontrar uma fuga... Mas se estou condenada a permanecer aqui com eles para sempre, por que não aproveitar? — O que vai ser, querida?

— Eu quero continuar… — digo, ele sorri.

— Perfeito! Agora, deixe-me te adorar — seus lábios tocam minha pele novamente. Fecho os olhos e relaxo, entregando-me aos seus beijos e toques.

Levo minhas mãos ao cabelo dele e à nuca. Ele começa a morder, lamber e beijar dos meus ombros até o meu pescoço. Mas nunca minha boca. Suas mãos apertam minhas coxas, subindo e descendo por elas.

Quando abro os olhos, avalio o quarto dele, enquanto ele move os lábios pelo meu corpo, parando assim meu toque nas suas costas.

— Não posso sentir suas mãos em mim, Feyra — sua boca está no meu seio esquerdo, sua língua circulando meu mamilo, solto um suspiro.

Volto com minhas mãos no cabelo dele quando ele morde e suga. Gemo alto, e então mordo meus lábios para conter os gemidos. Ele sorri com meu seio ainda na boca. Heros morde e suga meu mamilo novamente. Puxo seu cabelo com mais força, gemendo mais alto do que da última vez.

— Seu ponto fraco, você é muito sensível aqui. — ele sorri, olhando nos meus olhos, movendo a ponta vermelha e molhada pelos lábios em círculos com o polegar.

Acabo soltando outro gemido quando ele aperta e belisca a carne rígida e excitada. Seu sorriso se alarga ainda mais, adorando ver todas as reações que ele me causou, apenas com suas mãos e boca. Seus lábios retornam aos meus seios, maltratando meus mamilos, com mordidas e chupadas mais fortes, alternando entre um seio e o outro reciprocamente. Heros se diverte me sugando com um desejo insaciável.

Não demora muito e meu corpo inteiro treme, meus dedos dos pés se contraem e, para minha surpresa, eu grito o nome dele. Estou gozando apenas com a estimulação dos meus seios.

— Sensível, muito sensível, querida. Eles serão a diversão favorita do Noah. — ele dá um tapa leve em ambos os mamilos vermelhos e sensíveis. Solto um gemido.

Sua boca toca minha pele novamente, beijos e mordidas são deixados por ela, enquanto ele desliza os lábios pelo meu corpo, indo cada vez mais para baixo, passando pela minha barriga, indo mais para baixo. Minhas pernas são abertas por ele, que se posiciona entre elas, encarando minha buceta molhada e excitada.

Corpo traidor.

Tão rapidamente, ela se rendeu aos toques dele.

Envergonhada, tento fechar as pernas. Suas mãos as afastam, e ele me olha desafiadoramente.

— Mantenha suas pernas abertas para mim, Feyra. Se tentar fechá-las novamente, será punida. E eu não acho que você queira isso, posso não ser tão bom quanto o Zed em punir, mas posso ser muito mais cruel do que ele.

Heros morde a lateral da minha coxa. Logo depois, sinto beijos molhados por toda a parte interna dela, até chegar muito perto da minha intimidade, e ele move seus beijos para a outra perna, fazendo a mesma coisa que fez com a primeira. Ele faz isso mais duas vezes, antes de devorar minha buceta com a gula de um homem faminto.

— Oh! — meus quadris se movem, querendo mais.

Corpo traidor.

Minhas mãos voltam a agarrar o cabelo dele. E uma de suas mãos retorna aos meus seios, onde ele aperta e belisca com o dedo indicador e o polegar, meu corpo inteiro treme e sacode, e um grito alto sai de mim enquanto explodo em uma mistura de sensações.

Ele me prende firmemente contra o colchão, segurando meus quadris no lugar. Mantendo-me imóvel, sua boca me devora, lambendo todo o meu gozo. Engolindo, tomando tudo. Sua língua se move de baixo para cima até alcançar meu clitóris e suga meu músculo com força, solto gemidos baixos, ainda muito sensível do meu orgasmo.

— Heros! — puxo seu cabelo querendo mais. Querendo tudo.

Ele repete algumas vezes mais, até que eu goze novamente, agora diretamente na boca dele. O desgraçado sorri e alcança a cômoda, pegando um pacote de preservativos.

— Droga, querida, você vai nos ferrar todos. Seu corpo inteiro é sensível e viciante — ele coloca o preservativo em tempo recorde. — Pronta? — seguro seus ombros, abrindo minhas pernas mais em resposta — Palavras, Feyra, diga.

— Sim — murmuro com medo e desejo.

Ele paira sobre mim mais uma vez, sua língua lambe do meu ombro até o meu queixo, mordendo-o. Sinto a cabeça do membro dele tocar minha área íntima. Prendo a respiração.

— Lembre-se deste dia, Feyra, será o primeiro e último dia que serei carinhoso. — Seu rosto se aproxima do meu e Heros continua falando perto do meu ouvido — Porque eu só f*do, forte.

Seus lábios possuem os meus, enquanto ele move os quadris, começando a me penetrar lentamente. Minhas unhas cravam em seus ombros. Heros me distrai com seu beijo, mordendo e sugando minha língua e lábios. Afundando um pouco mais em mim. Sinto dor e desconforto no início e minhas unhas cravam mais fundo em sua pele, lágrimas escorrem pelo meu rosto.

Ele está todo dentro de mim. Parado. Esperando.

Sua boca deixa a minha, e ele começa a distribuir beijos pelo meu rosto, beijando minhas lágrimas. Mordendo meu queixo e pescoço. Eu me distraio da dor e, no momento em que ela alivia um pouco, movo meus quadris, querendo que ele continue.

— Palavras, Feyra. O que você quer, querida?

— Continue — ele sorri, morde e suga meu lábio inferior — Por favor, Heros — movo meus quadris mais uma vez.

Eu me tornei tão fraca e me entreguei a ele tão rapidamente.

Heros se move, ainda com o sorriso presunçoso no rosto.

Dentro e fora.

Dentro e fora.

Aumentando a velocidade, até que ele estivesse me fndndo, rápido, profundo e forte. Meus gemidos são mais altos a cada estocada dele contra mim. Envolvo minhas pernas ao redor de sua cintura e isso o faz ir ainda mais fundo dentro de mim, meus pés pressionando seu traseiro, sentindo-o contrair com seus movimentos.

Rápido. Fundo. Forte.

É assim que ele faz, entrando e saindo, saindo e entrando, saindo e entrando.

Deixando-me sem fôlego.

Explodo em outro orgasmo, ficando extasiada, vendo luzes coloridas quando fecho e abro os olhos. Meus músculos se contraem enquanto gozo, trazendo Heros comigo.

— Prra, prra, prra, prra! Tão apertada, quente. Deliciosa. Merda, Feyra, você será minha perdição. — ele me beija ousadamente e descontroladamente.

Ele continua com mais três entradas e saídas de seu pau, rápido, forte e profundo, ainda gozando dentro de mim.

— P*rra! — ele geme enquanto cai em cima de mim. Nossos corpos suados, pressionando um contra o outro — Droga, eu preciso de mais. Você me faz querer mais.

Sinto ele endurecer novamente em cima de mim. Heros se levanta, me carregando para o banheiro e lá nós transamos novamente.

Droga, nunca pensei que isso seria tão bom quanto nos livros e séries.

Tão bom que posso acabar me viciando nisso.

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