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“Então termine com ela!”
“Então termine com ela!” A voz dela suavizou enquanto tentava se soltar do abraço.
“Vou fazer isso agora mesmo!” Charlie discou o número dela e colocou no viva-voz.
“Lingling! Onde você esteve?” Alexa soava cansada e triste ao mesmo tempo. Ela o esperou no lugar combinado, mas ele não apareceu.
“Alexa, me desculpe! Recebi uma ligação dizendo que precisava estar no Canadá antes do meio-dia, então estou no avião. Espero que você não esteja decepcionada?”
Ele sabia mais do que qualquer um que Alexa nunca ficaria brava com ele nesta vida e, mesmo assim, ela não parecia zangada.
“Tudo bem, entendi. Quando você volta?” Ela brincava com os dedos e pegou um lenço na bolsa para limpar o batom.
“Não sei, mas te aviso, tá? Te amo!” Ele desligou a chamada e mostrou o telefone para Amelia.
“Boa viagem.” Ela parou de falar quando viu que ele tinha desconectado a chamada.
Ela caminhou lentamente até o carro e bateu a porta. Usou o lenço para limpar devagar o delineador e as manchas restantes nas bochechas.
Lágrimas caíram de seus pequenos olhos enquanto ela as enxugava também. Suas mãos alcançaram o volante e ela abaixou a cabeça sobre ele.
Ele nunca estava disponível para ela, mas se fosse para participar de reuniões e tudo mais, ele fazia questão de que ela estivesse disponível.
“Deixa pra lá. Ele está ocupado!” Ela o imitou. Seu coração não conseguia mais controlar suas emoções.
Alexa pisou no freio e dirigiu até o endereço que Amelia enviou.
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No Apartamento.
“Aah!” Charlie colocou uma cereja na boca de Amelia.
Amelia estava sentada no colo de Charlie e os dois estavam se alimentando mutuamente. A campainha tocou.
Charlie se levantou para abrir a porta e, para sua surpresa, Alexa estava lá.
Seus olhos não podiam acreditar no que estavam vendo! Como ela sabia desse lugar?
Ele tinha certeza de que, de todas as propriedades que possuía, Alexa nunca soube sobre essa em particular.
“Charlie?” A própria Alexa estava atônita ao vê-lo. Seu cérebro não conseguia processar o que estava acontecendo até que Amelia abriu a porta.
A sala de estar tinha preservativos abertos no chão e os dois estavam apenas de roupa íntima, com um dildo rosa no chão e as calças de Amelia todas manchadas, provavelmente com o sêmen dele.
Eles pareciam já ter transado antes da chegada dela.
“Alexa, eu posso explicar, vamos sair agora!”
Ele percebeu o que Amelia estava tramando e precisava tirá-la da casa.
“Por que você precisa sair, querido?” Ela enrolou o dedo no peito nu dele e se agachou até o pênis dele.
Ela cuspiu na palma da mão e cuidadosamente massageou o pênis dele até que ficasse ereto.
Alexa observava Amelia com descrença. A prima em quem confiava tinha transado com seu futuro noivo?
“Amelia, pare com isso!” Ele afastou as mãos dela, mas ainda não conseguiu esconder o volume na cueca.
Ele tentou reprimir o desejo, mas falhou. Alexa observava os dois sem vergonha com as pernas trêmulas.
Seu coração se despedaçou de uma forma que colá-lo não adiantaria. Ela tinha dezenove anos e entendia o que a ereção dele significava.
Suas palmas estavam cerradas. Ela foi enganada todo esse tempo! Todas as palavras doces e mimos, e ainda assim ele dormia com sua prima.
“Por que eu deveria parar? Não é como se fosse a primeira vez que transamos e seu esperma tem um gosto tão boooom!” Ela gemeu e alcançou a própria vagina, esfregando-a com força.
“VOCÊ PODE PARAR COM ESSA MERDA!” Ele gritou para Amelia.
“Você levantou a voz para mim por causa dessa vadia inútil?!” Amelia, que estava em dúvida, perguntou novamente.
Charlie ousou levantar a voz para ela por causa da prima vadia dela? Ela precisava acabar com tudo entre eles!
“Meimei, eu posso explicar, por favor.” Ele segurou os braços dela e implorou.
Se as coisas não corressem bem, seu negócio estaria acabado. Ter uma mulher bonita ao seu lado já era uma qualidade cinco estrelas.
“Me solta!”
“ME SOLTA, PORRA!”
Ela puxou os braços de volta do toque sujo dele.
“O que mais você quer explicar?” Ela questionou ceticamente. Seus olhos estavam vermelhos, cheios de hostilidade, amargura, irritação e raiva!
“Não é o que você está pensando,” ele implorou mais uma vez.
“Sério? Você tem certeza disso?”
“O jeito que minha prima fala com você não parece! Você gosta de esfregar a buceta dela, né? Lamber os mamilos dela e meter na xana dela? Como posso ter certeza de que vocês não fizeram todas as posições do mundo?!”
“Por que você não enfia logo na buceta dela e fode até o amanhecer, já que é isso que você sabe fazer bem!”
“Eu me culpo! Sou apenas estúpida e ignorante por não perceber que você estava tendo um caso pelas minhas costas!”
“Amor, podemos conversar, por favor.”
“Não me chame de amor! Eu pensei que você me amava! Eu te dei tudo e até permiti que seus amigos sujos cobiçassem a mim! Você é um FILHO DA PUTA!”
Alexa não conseguia controlar os palavrões que saíam da sua boca e continuava a despejá-los.
Seu coração estava partido e substituído por ira. Ela precisava de algo para aliviar sua raiva de seu coração frágil!
“Me chame do que quiser, mas eu quero explicar. Eu só amo você no meu coração!”
“Mas isso não é o que seu MALDITO pau diz. Veja como ele está ereto e feliz para penetrá-la de novo! Quem sabe se essa não é a centésima vez que ele passa pelo cu dela!”
“Está acabado entre nós! Vai FODER sua vida com minha prima vadia!” Ela bufou e bateu a porta.
Fim do Flashback.
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Alexa rangeu os dentes e descruzou os braços. Ela estava gradualmente caindo nas armadilhas dela.
Era impossível não fazer isso quando ela trazia à tona seu passado. Alexa soltou as mãos do aperto de Amelia.
“Ele também adorava me foder como meu pai fazia com sua mãe!” As palavras de Amelia atingiram o coração de Alexa profundamente e ela franziu a testa.
Suas mãos alcançaram o vinho de Amelia e o jogaram nela. Então ela agarrou as mãos dela e a chutou nos joelhos, fazendo-a cair no chão.
Todos os repórteres seguraram suas câmeras e tiraram fotos da briga.
“Alexa,” Olivia Jones a segurou e a cobriu com seu casaco. “Os repórteres!”
Alexa percebeu que caiu nas armadilhas dela tão rapidamente que a encarou com ódio.
Amelia, que ainda estava no chão, começou seu ato de piedade.
“Irmã, por quê?” Lágrimas caíram dos olhos de Amelia. Suas mãos estavam firmes no chão para convencer a mídia.
“Vamos embora,” Olivia direcionou Alexa para fora do evento e para dentro do carro. Ela entregou uma garrafa de água para Alexa.
No Carro.
“Você está bem?” Ela suspirou e olhou pela janela. Todo o evento estava um caos e cheio de repórteres, felizmente, elas escaparam antes que ficasse difícil de controlar.
Alexa olhou para a garrafa de água e usou os dedos para abri-la. Seu passado voltou para assombrá-la e ela não conseguiu lutar contra isso.
“Olivia?” Ela murmurou e ficou em silêncio por um tempo.
Olivia levantou a cabeça e olhou para ela.
“O que você precisa?”
“Me deixe no cemitério, tá?”
Ela ficou em silêncio e sua mente vagou pelo passado.
A morte de sua mãe era uma memória dolorosa para ela.