A PEQUENA ESPOSA DO BILIONÁRIO (3)
"O sistema detectou fragmentos da alma do Senhor Deus," o sistema alertou.
Rose, surpresa com o aviso repentino, virou a cabeça para ver um carro passando com um homem no banco de trás.
"Anfitriã! Você encontrou os fragmentos da alma tão rápido! Corra atrás dele," AI3, que havia saído para corrigir seu código, retornou.
"Cale a boca!" Rose ordenou friamente.
Só ela sabia que não tinha planos de encontrar os fragmentos da alma daquele homem.
"Irmã, eu já disse meu nome. Qual é o seu nome?" O bebê perguntou.
"Rose," ela respondeu.
"Irmã Rose, Irmã Rose," ele chamou seu nome animadamente, sentindo-se muito feliz.
"Madame, você deveria pegar o carro se estiver saindo," o guarda que a viu parada sem se mover ou chamar um táxi decidiu lembrá-la.
"Carro?" Rose virou-se para olhá-lo confusa, mas então percebeu do que ele estava falando.
Ela voltou para a Villa e escolheu o carro que a dona original gostava de dirigir todos os dias.
Ela pegou a chave com o segurança e entrou no carro.
Rose inseriu a chave de acordo com a memória em sua cabeça e dirigiu lentamente para fora da Villa.
No momento em que pegou o jeito, aumentou a velocidade, mas não muito, por causa do garotinho que estava amarrado no banco de trás.
Ela dirigiu pela cidade e parou em frente a uma cafeteria.
"É aqui?" Ela perguntou ao AI3, que lhe deu as direções.
"Sim, é aqui que a protagonista feminina trabalha," AI3 disse enquanto Rose assentia e estacionava o carro em um lugar.
"Anfitriã! Você será multada por estacionamento ilegal se deixar o carro aí," AI3 gritou, lembrando-a.
"Por que é tão problemático," ela suspirou e finalmente estacionou o carro em um local permitido.
Ela desceu do carro e fechou a porta, pronta para sair.
"Anfitriã, você esqueceu que tem um bebê no banco de trás," a voz de AI3 soou novamente.
Rose parou e se virou para olhar o garotinho que sorria para ela.
"Tão problemático," ela murmurou novamente e voltou ao carro para pegá-lo.
"Eu sei que a irmã me ama mais," o bebê sorriu fofamente para ela, mas Rose achou o sorriso irritante.
Ela entrou na cafeteria e olhou ao redor.
Alguns estavam apenas tomando café, outros estavam trabalhando com suas xícaras de café ao lado.
Rose avistou um assento ao lado e caminhou até lá para se sentar.
"Irmã, você pode me pegar? O pequeno príncipe não alcança o assento," o pequeno príncipe foi abandonado novamente.
"Hahahaha! Anfitriã, você é tão insensível," AI3 segurou a barriga e riu alto.
"Ria de novo e eu vou te puxar para fora de onde quer que você esteja," Rose ameaçou e se virou para o bebê.
Ela o pegou diretamente pelas roupas e o colocou no assento.
"Irmã, não é assim que se me carrega," o pequeno príncipe fez beicinho.
"Olá, bem-vinda ao nosso café. Parece que é seu primeiro dia aqui," uma voz soou ao lado deles enquanto os grandes e os pequenos levantavam a cabeça e olhavam para ela.
"Anfitriã! Essa é a protagonista feminina!" AI3 alertou-a.
Rose ainda não respondeu e olhou para ela.
A protagonista feminina tinha um rosto delicado, o que a fazia parecer tão frágil e podia fazer as pessoas sentirem pena dela a todo momento. Seus olhos estavam caídos como se ela fosse chorar a qualquer momento.
"Por que ela está chorando? Eu não fiz nada ainda," Rose perguntou confusa.
"Ela não está chorando, essa é a expressão dela," AI3 respondeu.
Elsa Peterson não pôde deixar de tocar seu rosto, ela não entendia por que a outra parte estava olhando para ela tão intensamente.
"Senhorita!" Ela chamou enquanto Rose assentia.
"De nada, e seu bebê é tão fofo," Elsa Peterson elogiou.
"Hã? A irmã Rose não é minha mamãe," o pequeno príncipe refutou.
"Oh, desculpe. Por favor, qual café devo trazer para você?" Ela perguntou.
"Qualquer um," Rose respondeu levemente enquanto Elsa saía imediatamente. Ela não queria ficar nem um pouco com aquela mulher terrível.
Elas não se conheciam, mas por que Elsa sentia que a outra parte não gostava dela?
Pensando no fato de que ainda tinha trabalho a fazer, ela jogou todos os pensamentos confusos para fora da cabeça e se concentrou no trabalho.
Depois de preparar seu café favorito, ela o carregou de maneira profissional e se dirigiu a Rose, que estava sentada como uma escultura.
"Senhorita, seu café!" Ela colocou o café na frente de Rose e se virou para sair.
"Espere!" Rose falou de repente.
"Como posso ajudá-la?" Elsa se virou e olhou para ela.
"Você está ocupada? Se não estiver, sente-se para conversarmos um pouco," Rose mexeu o café e falou sem nem olhar para a outra parte.
"Anfitriã! Você não pode interferir com o protagonista masculino e feminino!" AI3 gritou desesperadamente.
"Então você pode controlar isso?" Rose perguntou a ele.
"Eu não sei sobre o que esta senhorita quer falar!" Elsa se sentiu nervosa sem motivo aparente.
"Por que você ainda está trabalhando aqui?" Rose perguntou a ela.
"Eu preciso de dinheiro para _"
"Eu pensei que isso já tinha sido resolvido e que você deveria estar tendo uma vida boa agora," Rose a interrompeu antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa.
"Eu não sei do que esta senhorita está falando," Elsa se sentiu tensa, ela não queria que ninguém soubesse sobre isso.
"Você não está atuando como substituta de alguém agora?" Rose levantou os olhos e sorriu para ela.
"Você!" Elsa queria dizer mais, mas de repente percebeu que o rosto da mulher era semelhante ao dela, ou o dela era semelhante ao da mulher.
'Será que é ela?' Ela se perguntou, mas não ousou dizer em voz alta.
Ela já sabia que o Sr. Kyle a estava tratando como substituta e que ele se casou com a verdadeira senhora não muito tempo atrás.
Ela sentiu uma dor no coração ao pensar nisso, mas só podia ficar ao lado dele sendo sua amante.
Obviamente, ela é quem o ama sinceramente, mas só por causa da propriedade da família ele se casou com alguém que partiu seu coração.
"Eu não sei por que você está aqui?" Elsa levantou o queixo.
Não havia razão para ela ter medo, o Sr. Kyle não ama mais sua esposa, mas ama a amante.
Então, se há algum terceiro, é Rose Blair.
"Senhorita Elsa, eu não gosto de você, nem daquele canalha. Então, por que você não me ajuda e assume a sujeira que estou prestes a descartar?" Rose olhou para ela e disse palavra por palavra.
"Mas não me provoque, eu sou alérgica a pessoas sujas como você," Rose tomou um gole do café.
"Não fale besteiras, a senhorita Blair não sabe nada sobre mim. O mundo é simplesmente injusto comigo!" Elsa suprimiu a voz para não ser ouvida pelos outros e perder o emprego.
"Você acha que o mundo é injusto com você, então me pergunto por que não seria. Quando você não faz nada além de ser uma vadia terrível que destrói o casamento dos outros, o karma é uma vadia. Nem tente se justificar porque você é mais terrível do que aqueles criminosos reconhecidos pela lei."
"E, a propósito, você não me verá mais na sua cafeteria," Rose terminou e se levantou.
Ela ajudou o pequeno príncipe a descer da cadeira e saiu, deixando Elsa com uma expressão feia.
Ela chegou ao carro e viu o grande volume atrás.
"Alerta - Fragmento da alma detectado!"