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4. Preso no Castelo dos Vampiros

"Eenggg..." Angel gemeu suavemente com os olhos ainda bem fechados. Ele pretendia se levantar da posição de dormir de lado, mas de repente sentiu uma dor aguda que o acordou instantaneamente.

"Oh meu Deus..." Angel fez uma careta com os olhos se abrindo lentamente, sentindo desconforto na virilha ao se mover. "Por que-"

Angel não conseguiu continuar a frase enquanto sua consciência voltava gradualmente, seu cérebro começou a reproduzir todos os tipos de memórias eróticas que ela havia experimentado na noite anterior. Os olhos de Angel se arregalaram de repente, e seu rosto começou a ficar vermelho.

"Eu-" O olhar de Angel desceu para seu corpo, que ainda estava envolto no cobertor, e ela percebeu que não havia outra roupa decorando-o. "Meu Deus... isso realmente aconteceu."

Angel soltou um longo suspiro, seus olhos se voltando para o teto do quarto. Lentamente, seus lábios se curvaram em um sorriso torto. "Então eu sou totalmente uma garota americana agora? Ridículo."

No meio de sentimentos mistos, Angel foi surpreendida pelo toque do próprio celular. Ela se virou rapidamente em direção à fonte do som, pegando o objeto plano na mesinha de cabeceira.

"Bom dia, mãe," Angel atendeu após receber uma ligação da mãe.

"Bom dia, querida... você está bem?"

Angel sorriu, sentindo-se aquecida toda vez que sentia a atenção da mãe, que às vezes era demais. "Estou bem, mãe."

"Onde você está agora?"

"Eu estou-" De repente, Angel ficou em silêncio, sua memória voltou ao que ela havia esquecido na noite anterior. Ela imediatamente se sentou, ignorando a dor que apertava seu núcleo.

"Oh, Senhor!"

"Angel, o que você está fazendo?"

"Mãe, eu te ligo mais tarde." Angel desligou o telefone rapidamente, seus olhos começaram a se mover ao redor, observando cada canto do quarto em que ela estava.

O quarto era muito espaçoso, com uma atmosfera sombria e parecia antigo. Cada detalhe do interior parecia simbolizar um poder misterioso, parecia assustador, mas também artístico. Ela mesma estava agora em uma grande cama com quatro pilares de suporte cheios de entalhes intrincados.

"Este... é o quarto do Erick?" Angel murmurou com um arrepio de medo que começou a se espalhar pelo peito. Ela puxou o cobertor para baixo, cobrindo seu corpo novamente. "E ele é um-"

Angel não conseguiu continuar sua frase. Ela se lembrou das coisas estranhas que aconteceram com ela na noite anterior. A mudança de lugar foi tão rápida, o lado assustador de Erick apareceu, e de repente ela esqueceu tudo.

"Meu Deus... o que aconteceu comigo?"

"Você gostou."

A voz grave fez o corpo de Angel se arrepiar de surpresa, virando-se reflexivamente em direção à porta aberta. Ela se arrastou para trás até que suas costas estavam pressionadas firmemente contra a cabeceira da cama, sentindo-se tão assustada ao ver Erick, que estava vestido como um rei da Grécia antiga.

"Ei, por que você está com medo de mim, querida?" Erick riu, então se sentou bem ao lado do corpo de Angel. "Você não gostou do meu toque na noite passada?"

"Realmente- quem é você?" Perguntou Angel suavemente, seu corpo tremendo com o suor frio que começou a escorrer neste quarto frio.

"Como você está pensando agora," Erick respondeu casualmente. Ele podia ler a mente de Angel, mas não podia entrar ou mudá-la como fazia com outros humanos.

"Você- vampiro?" Os olhos de Angel se arregalaram perfeitamente, seu rosto ficando pálido rapidamente.

"Por quê?" Erick estendeu a mão, acariciando a bochecha de Angel suavemente, "Você está com medo?"

Angel estremeceu, sentindo a mão fria de Erick. No entanto, ela estava tentando ao máximo manter a coragem que lhe restava. "Você... me mordeu?"

"Eu realmente quero, infelizmente não posso."

A testa de Angel se franziu profundamente. "Então eu ainda estou viva?"

Erick riu. "Você não acabou de falar com sua mãe ao telefone? O que uma pessoa morta pode fazer?"

Instantaneamente, os olhos de Angel se arregalaram rapidamente, havia um brilho que apareceu ali. Pelo menos ela ainda estava viva, embora pudesse morrer a qualquer momento ali.

"Então, o que você quer?" Perguntou Angel, que começou a mostrar um olhar ousado.

"Eu," o polegar de Erick se moveu para acariciar o lábio inferior ligeiramente entreaberto de Angel, "quero fazer de você minha rainha aqui."

"Você está louco?!" gritou Angel alto, seus olhos brilhando intensamente. "Eu quero ir para casa!"

"Infelizmente, você não poderá ir para casa, querida," Erick respondeu com um sorriso torto.

Angel afastou a mão de Erick bruscamente. Ela puxou o cobertor para se enrolar, depois saiu da cama apressadamente. Seus olhos vagaram novamente, procurando o vestido que ela ia usar. "Onde estão minhas roupas?"

"Eu as rasguei na noite passada."

"O quê?!" gritou Angel com os olhos se arregalando rapidamente. "Então, o que eu devo vestir?!"

Erick deu de ombros indiferente. "Você não precisa vestir nada, afinal, eu já vi e aproveitei cada centímetro do seu corpo."

Angel ficou em silêncio com um frio na barriga, seu rosto começou a esquentar ao lembrar da união selvagem deles na noite passada. No entanto, no segundo seguinte, sua lógica começou a voltar, percebendo que quem estava com ela agora não era um humano comum.

"Eu quero ir para casa!" disse Angel firmemente. Ela se arrepiou novamente quando sentiu um flash do movimento rápido de Erick, e agora o jovem estava na frente dela.

"Eu te disse, você não poderá sair daqui. Porque desde que nossos corpos se uniram na noite passada, você se tornou minha rainha."

"Não," Angel balançou a cabeça rapidamente, "isso é impossível."

"Nada é impossível para mim, querida..." Erick aproximou seu rosto até que seus lábios se tocaram. "Você foi destinada para mim."

Angel congelou quando os lábios de Erick cobriram os dela, beijando-a gentilmente como de costume. Ela não podia negar que realmente gostava do beijo do jovem, até o gosto dos lábios de Erick parecia ter se tornado seu vício.

"Seus lábios são muito doces, eu realmente gosto," Erick sussurrou após soltar o beijo deles.

Angel piscou rapidamente, e naquele momento Erick havia desaparecido de sua vista. Ela ofegou de surpresa com a estranheza que ainda não conseguia se acostumar, e agora estava de volta sozinha neste quarto assustador.

"Oh meu Deus... o que eu devo fazer..." Angel puxou o próprio cabelo, com uma mão ainda segurando a borda do cobertor que envolvia seu corpo inocente.

Os olhos de Angel vagaram novamente, imediatamente se fixando em uma grande porta à sua frente. Com passos rápidos, ela se dirigiu à porta, tentou puxar a maçaneta, mas estava trancada firmemente.

"Que azar!" amaldiçoou Angel irritada. Ela começou a quebrar a cabeça para encontrar uma solução, foi então que se lembrou do celular deitado na cama.

Angel pegou o objeto plano, preparando-se para ligar para sua mãe novamente quando se deparou com outro fato, ela não sabia onde estava agora.

"Como posso pedir ajuda se não sei onde estou!" Angel gritou enquanto bagunçava o cabelo de frustração, deixando o cobertor deslizar.

"Oh meu Deus...." Angel voltou a se jogar na cama, coincidentemente com a porta do quarto sendo aberta.

"Bom dia, Sua Majestade..."

Angel se sentou e olhou para a mulher em traje de empregada que se aproximava com uma pilha de roupas. "Quem é você?"

"Apresentando-me, sou Anne - sua empregada pessoal," respondeu a mulher enquanto se curvava respeitosamente.

"O que exatamente é este lugar?" Angel perguntou secamente enquanto se levantava.

"Este é o palácio real do rei Erick Cullen."

"Rei?!" gritou Angel com os olhos arregalados.

"Isso mesmo, Sua Alteza. Sua Alteza Erick é nosso rei, o rei vampiro do clã Cullen."

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