CAPÍTULO 5
O lugar rosa estava movimentado como de costume. Era um restaurante sofisticado, propriedade da irmã de Edel, Rhea, e ela era uma megera.
Procurei por Edel e, quando meus olhos o encontraram, sorri. Ele acenou para mim e eu me juntei a ele na mesa.
Inclinei-me para um beijo. Ele tentou aprofundá-lo, mas eu ri e me afastei.
"Você trouxe cupcakes?" Seu rosto se iluminou quando entreguei a pequena sacola para ele.
"Sim. Nevaeh pediu para eu entregá-los a você."
"Ohhhh. Que doce da parte dela. Eu adoro os cupcakes dela."
"Não é permitido trazer comida aqui dentro," disse a voz irritante de Rhea atrás de mim.
"Não começa, Rhea," resmungou Edel.
"São as regras."
"Então talvez devêssemos ir embora."
"Não estou dizendo isso," ela murmurou antes de sair da nossa mesa.
"Não sei por que ela gosta de agir assim toda vez," ele disse com uma carranca.
"Você deveria ignorá-la."
"Me conta. O que sua família disse sobre a escolha?" Olhei ao redor. Estávamos em um lugar público.
"Não quero falar sobre isso aqui."
"Vamos, Paisley. Estou morrendo de curiosidade. Podemos falar baixinho e, além disso, ninguém está nos ouvindo."
"Quando estivermos em um lugar mais privado," disse a ele com firmeza. Ele resmungou, mas não me perguntou sobre isso novamente. Ele se concentrou nos cupcakes enquanto eu usava meu celular.
"Bebidas para vocês," disse uma garçonete com uma voz alegre.
"Eu não pedi bebidas."
"Rhea pediu para eu trazer," ela apontou para Rhea, que tinha um sorriso falso e acenou com os dedos.
Peguei minha bolsa e tirei algum dinheiro.
"Oh. Não se preocupe. É por conta da casa."
"Diga a ela obrigada."
Era um ponche de frutas e eu tomei um gole enquanto esperava Edel terminar. Quando ele terminou, foi para os fundos ver Rhea enquanto eu esperava do lado de fora.
Eu o vi dar um abraço de lado nela antes de sair. A caminhada até o apartamento dele foi curta. Ele tinha um pequeno duplex com uma cerca branca. Era onde íamos morar depois de nos casarmos.
Eu estava animada. Mal podia esperar para começar minha vida com ele. A sala de estar estava impecável. O chão brilhava e o ar estava limpo. Sentei-me e me acomodei, e ele se juntou a mim.
"Agora me diga o que seus pais disseram."
"Nevaeh vai."
"Graças a Deus," eu franzi a testa para ele.
"O que você quer dizer com isso?" Ele percebeu minha expressão.
"Não. O que quero dizer é que é melhor ela ser escolhida do que você."
Eu franzi a testa e empurrei a mão dele para longe de mim.
"Não é melhor. Minha irmã não vai a lugar nenhum. Nenhuma de nós vai."
"O quê? O que você planeja fazer então? Você não pode manter a noiva da besta longe dele."
"Tem que haver uma maneira de contornar isso. Nevaeh não vai. Não enquanto eu estiver viva."
"Então o que você planeja fazer?"
"Vou falar com Silas. Convencê-lo a escolher outra pessoa."
"E se não funcionar?"
"Então vou até as bestas eu mesma e farei com que entendam que minha irmã não pode ser a noiva deles."
"Você está louca? Por que arriscaria sua vida assim? Não vale a pena. Apenas..."
"Suas palavras estão começando a me irritar. Como pode dizer que não vale a pena? Você simplesmente deixaria que levassem Rhea?"
"Amor, eu..."
"Bem, se você deixaria que levassem sua irmã, eu não posso deixar que levem a minha."
"Desculpe, amor. Não fique chateada, por favor."
"Então não me diga que minha irmã não vale a pena," gritei com raiva.
"Desculpe. Por favor, me perdoe."
Eu o ignorei. Ele me conhece tão bem e sabe que não deve falar da minha irmã assim, mas ainda assim o fez.
"Vamos, amor. Desculpe."
"Tanto faz."
"Tenho algo para você," ele foi até o quarto e voltou com uma pequena caixa.
"O que tem aqui?"
"É um presente de aniversário atrasado."
"Falando em presentes de aniversário, Nevaeh nos deu algo."
"Sério? O que ela deu?"
"Passagens de avião para a próxima cidade."
"Isso é incrível. Vou ligar para ela e agradecer."
Rasguei a caixa e gritei de empolgação.
Ele me deu a coleção rara de canecas que eu estava tentando conseguir há muito tempo. Eu tinha uma vasta coleção no meu quarto e ele sabia o quanto era importante para mim conseguir essa.
"Muito obrigada," gritei e o abracei apertado.
"Eu te amo."
"Eu também te amo."
"Vamos ver um filme."
"Qual filme?"
"Qualquer um." Ele pegou alguns cobertores e desligou o aquecedor. Sentamos juntos e assistimos a um filme.
Ele estava carinhoso durante todo o filme e, embora eu quisesse continuar assistindo, estava ficando excitada. Ele me puxou para um beijo e eu o aprofundei.
Suas mãos desceram pelo meu corpo e eu gemi de prazer. Seus dedos encontraram meu centro e brincaram com meu clitóris através da calcinha. Gemei em sua boca, meus dedos puxando seu cabelo.
Seus lábios desceram, tomando um mamilo endurecido em sua boca.
"Caramba, Edel," gritei. Eu estava molhada e seus dedos deslizaram facilmente. Ele bombeava de forma constante enquanto eu levantava meus quadris para encontrar seus movimentos.
Meus músculos se contraíram quando senti o orgasmo chegando. Enterrei meu rosto em seu pescoço enquanto meus quadris se moviam contra seus dedos. Ele encheu meu rosto de beijos enquanto eu tentava recuperar o fôlego.
"Você gostou?" Ele disse em voz baixa e eu assenti.
Ele me dava orgasmos e isso era perfeito. Mas não podíamos ir além disso. Eu queria esperar até a noite do nosso casamento para o ato principal. Nós brincávamos, aprendendo o que o outro gostava, mas eu queria ir até o fim quando estivéssemos casados.
Olhei para o relógio. Já era noite.
"Tenho que voltar para a confeitaria," disse a ele, me afastando. Arrumei meu vestido e cabelo enquanto ele me olhava. Meus olhos desceram pelo corpo dele e eu podia ver a marca dura do seu pênis nas calças.
Ele gemeu. "Você não pode ficar a noite?"
"Prometi a Nevaeh que voltaria e não disse à mamãe que dormiria fora."
"Você pode simplesmente ligar para elas."
"Não funciona assim."
Inclinei-me e o beijei.
"Te vejo amanhã."
"Promete?"
"Prometo." Peguei minha bolsa e saí da casa dele.
Decidi deixar as canecas lá, já que eu moraria ali no futuro. Não havia necessidade de levá-las para casa e depois movê-las novamente.
Ainda havia clientes na loja quando cheguei, mas apenas Nevaeh estava lá. Ela parecia estressada e eu me ofereci para assumir.
"Waverly e Bellamy querem que façamos uma pequena reunião antes do fim da semana."
"Isso é legal."
"Além disso, Kamiko passou por aqui."
"Ela está na cidade?"
"Sim. Ela esteve aqui há cerca de uma hora. Disse que tentou te ligar."
Não vi nenhuma chamada dela, mas fiz uma anotação mental para ligar para ela assim que terminasse aqui.