Fogos de artifício
Charlotte saiu da aula de Matemática Avançada e começou a caminhar em direção à entrada do prédio. Sem aviso, um braço forte a envolveu por trás e a puxou para uma sala vazia próxima. Ela foi pega de surpresa e congelou momentaneamente, apenas para ser virada e suavemente colocada contra o peito forte e musculoso de alguém. Ela reconheceu o cheiro como sendo de Evan e permaneceu imóvel, ouvindo o coração dele acelerar. Afastando-a de si e pressionando-a contra a porta, ele se inclinou lentamente para olhar em seus olhos. Ela pensou em seu sonho e em quanto queria que ele a beijasse. Ficou nervosa, seus olhos se movendo rapidamente. Ele então colocou a mão no lado do pescoço dela, segurando o lado do rosto. Seus olhos imediatamente se fixaram nos dele.
O espaço entre eles parecia diminuir cada vez mais enquanto o mundo desaparecia. Sua respiração acelerou e seu estômago se agitou. Ela sentiu calor e a necessidade de tocá-lo.
Para surpresa dele, ela levantou as mãos e as colocou no cabelo dele enquanto olhava profundamente em seus olhos. O desejo nos olhos dela era claro para ele, como se ainda estivesse dentro do sonho. Com os lábios ligeiramente entreabertos, a distância entre eles não existia mais. Suavemente, ele beijou seus lábios, recuando ligeiramente para passar a língua por eles completamente. Ela estremeceu, sentindo uma explosão dentro de si, permitindo que um gemido suave escapasse.
Encorajado, Evan colocou a outra mão na parte inferior das costas dela e a puxou para si, levantando-a ligeiramente para trazê-la mais perto. Seus lábios se encontraram novamente, desta vez ele sugando o lábio inferior dela, soltando-o, e então ganhando acesso à boca dela através da ligeira abertura dos lábios, ele a provou. Ele não conseguia se controlar, beijando-a mais profundamente e puxando-a para mais perto, como se tentasse fundi-la a si mesmo. As mãos dela estavam no cabelo dele, agarrando e acariciando. Ele passou a mão para a nuca dela e a outra deixou a cintura e foi para debaixo do bumbum dela, levantando-a até a cintura dele.
Suas mãos eram fortes e sua respiração quente. Quando ela envolveu as pernas ao redor da cintura dele, sentiu a dureza dele pressionando contra seu centro. Ela gemeu em sua boca, fazendo-o rosnar baixo, criando uma vibração em seu peito. Suas mãos a seguravam firme.
Rapidamente, ele moveu a mão para trás do joelho dela, levantando-a um pouco mais alto para permitir que sua dureza pressionasse contra o centro dela através dos shorts. Deslizando a mão pelo lado da perna dela lentamente até que seus dedos estivessem sob os babados dos shorts. Charlotte respirou fundo e se afastou dos lábios dele. Ela estava assustada e não tinha tido seu primeiro beijo antes disso. Percebeu o quão rápido tudo tinha acontecido e o quão longe tinha ido. Não sentia vergonha, mas não queria que sua inocência fosse tirada em um momento passageiro.
Olhando nos olhos dela, ele pôde ver o pânico. Ele moveu a mão de volta para trás do joelho dela e a colocou gentilmente de volta no chão. Com o polegar, ele acariciou o lábio inferior dela enquanto dizia suavemente e com profundidade, "Está tudo bem, coelhinha... não precisamos ir tão rápido. Eu vou esperar você se sentir pronta."
Ele então se inclinou e beijou a cabeça dela. Tirou o anel que usava no dedo mínimo e colocou na mão dela. Ele afastou o cabelo dela para trás da orelha e sorriu. Charlotte olhou nos olhos dele, o anel dourado brilhando no escuro. Seus olhos pareciam puros e inocentes. Ele sabia que os movimentos dela com ele tinham sido seu primeiro beijo, seu primeiro toque. Ele se sentiu honrado por ter essa experiência com ela.
Embora fosse difícil para ele, ele iria se mover mais devagar para não deixá-la desconfortável. Ela era especial, suas ideias de brincar com ela estavam no passado. Agora ele protegeria o que encontrou com todo o seu ser.
Ele a segurou contra si enquanto ela agarrava a lateral da camisa dele. Eles ficaram assim por um bom tempo, apenas estando um com o outro. Para Charlotte, não era que ela não o quisesse, era que ela simplesmente não estava pronta ainda.
Afastando-se um do outro, ele disse para ela sair da sala primeiro e que ele a seguiria depois de alguns minutos para não parecer que estavam fazendo o que estavam fazendo. Ela corou, mordendo o lábio inferior enquanto assentia. Ele beijou a cabeça dela e abriu a porta para ela.
Saindo do prédio, o coração de Charlotte estava acelerado. Ela estava pensando em tudo o que havia acontecido e sorriu para si mesma.
Enquanto esperava do lado de fora do prédio, um estudante se aproximou procurando direções para o Prédio de Música. Ela se virou para a direita e começou a apontar o caminho para o prédio, dando direções e detalhes sobre o que ele veria para ajudá-lo a encontrar o caminho. Atrás dela, o estudante ficou olhando-a de cima a baixo, admirando os shorts que ela usava. Seus olhos eram desagradáveis e as ideias em sua cabeça eram de mau gosto. Ele se aproximou dela como se quisesse ver para onde ela estava apontando. Justo quando ela começava a se sentir desconfortável, um braço forte envolveu o estudante, puxando-o para longe de Charlotte. Com um olhar, Evan silenciou o estudante. Ele segurou o ombro do rapaz com tanta força que certamente ficaria roxo. Evan olhou para o estudante, o anel dourado em seus olhos brilhando mais forte enquanto dançava dentro deles. "Você precisa que eu te acompanhe até onde você deveria estar?", o sorriso de Evan não alcançando os olhos.
O estudante não conseguiu dizer uma palavra. Ele apenas balançou a cabeça rapidamente várias vezes enquanto tentava desviar o olhar de Evan. "Então é melhor você seguir seu caminho, certo?" Evan disse, cerrando o maxilar. O estudante novamente não conseguiu dizer uma palavra. Ele apenas assentiu rapidamente várias vezes, parecendo um idiota. Evan soltou o rapaz e o mandou embora.
De longe, Bull observou o que havia acontecido e sorriu por dentro. Ele gostava desse garoto.