




Capítulo 5
Ele moveu os olhos, sinalizando para Carlie olhar ao lado dela e foi então que Carlie percebeu que havia um rifle ao lado de sua coxa. A caligrafia 'Rey De La Oscuridad' estava inscrita nele, o rifle que Jona havia deixado cair quando caiu do carro mais cedo.
Carlie olhou para o homem novamente, como se perguntasse: 'O que você quer que eu faça com isso?'
A resposta de Jona, no entanto, conseguiu fazer o coração de Carlie despencar.
Ele sorriu maliciosamente, então lançou um olhar para o homem apontando a arma para ele e Carlie não era burra o suficiente para não entender o que Jona queria dizer.
"Atire nesse cara, use isso."
Carlie ficou imóvel. 'Ele me mandou matar alguém?! Tirar a vida de um ser humano?!' Carlie balançou a cabeça.
'Como eu poderia? Não tem como eu fazer isso!'
Seu coração batia descontroladamente, e o suor escorria pela testa. Carlie não podia fazer isso. Mesmo que ela tivesse quase nenhuma empatia, matar alguém era uma coisa impossível que ela não poderia fazer!
'E esse idiota me mandou sujar minhas mãos delicadas!?'
"Deixa pra lá, vamos acabar com isso antes que a situação mude de novo," as palavras de Edgar quase fizeram Carlie pular do lugar. "Eu não quero mais discutir com você, e tenho certeza de que Entoinette já está esperando seu pedido de desculpas na vida após a morte."
Edgar exibiu um sorriso cruel. "Atire nele."
'Merda! Merda!'
'MERDA!'
'O que eu devo fazer!? Seu desgraçado! Não há outra maneira!?' Carlie virou a cabeça mais uma vez, olhando para o dedo do subordinado de Edgar, que já estava tocando o gatilho. 'Aquele homem vai morrer se eu não fizer nada!'
Carlie estendeu a mão, segurando o rifle que ela realmente não queria tocar. Suas mãos suadas seguraram o rifle com força. 'Eu realmente tenho que fazer isso!? Eu não quero!'
Eu não quero matar ninguém! "Agora!"
Carlie mordeu o lábio com muita força e fechou os olhos com força. Se ela não se levantasse agora, então a vida de Jonathan Austin acabaria. Se ela não se levantasse para se defender, então sua bela vida acabaria. E isso mostrava uma coisa, Carlie não tinha outra escolha.
'Dane-se!'
"Pare e tire essa arma dele, ou eu vou estourar seus miolos inúteis!"
Todos ali—Edgar e seus 10 subordinados—viraram a cabeça quase espontaneamente, choque estampado em seus rostos. E o que eles viram ali foi a figura de Carlie, com a mão esquerda tremendo desamparada enquanto a mão direita segurava o rifle, apontando para o homem que estava prestes a atirar em Jona.
E aquele homem, Jonathan Austin, esboçou seu sorriso mais largo e perverso. Ele estava satisfeito, olhando para Carlie com o rifle na mão.
"Oh meu Deus, o que está acontecendo?" A voz de Edgar ecoou enquanto ele soltava uma gargalhada alta. "Madame Eloise, por que uma mulher como você está aqui? Além disso, do lado dessa pessoa?"
Carlie rangeu os dentes. "Cale a boca. Isso não é da sua conta, feio."
A risada de Edgar soou novamente. "Minhas mais profundas desculpas, Madame, mas aqui parece," ele fez uma pausa, rindo de Carlie baixinho, "que nem suas ordens chamam por ameaças, não é?"
Carlie rangeu os dentes. "Como você ousa!"
Edgar voltou a sorrir. "O que você vai fazer com esse rifle na mão, Madame? Ajudar Jonathan Austin. Matar meus subordinados," Edgar riu. "Você faria isso?"
"Cale essa boca imunda, ou você vai se arrepender!" gritou Carlie.
Mais uma vez, seu aviso caiu em ouvidos surdos. "Ah, vamos lá, você deveria perceber que este não é o momento certo para dizer isso, certo?" ele riu. "Vamos parar com isso, Madame. O que você vai ganhar defendendo um homem como esse? Riqueza? Você não precisa mais disso, precisa?"
Edgar abriu os braços, exibindo um sorriso de satisfação. "Volte conosco, e sua vida não será interferida," ele disse. "E em vez disso, nos dê uma boa posição fazendo negócios com sua família. Assim, você pode sair deste lugar em segurança."
Carlie lançou um olhar afiado para o homem. "Não é uma oferta doce?" perguntou Edgar.
'As palavras do homem não estavam erradas,' Carlie murmurou para si mesma.
Sair desse lugar com vida, tratar sua mão e nunca mais ter que lidar com Jonathan Austin. Parece divertido e tentador. Em retrospectiva, provavelmente era o caminho mais fácil para Carlie salvar sua própria vida.
Mas!
Carlie olhou para Jonathan Austin, que estava olhando para ela agora, diretamente em seus olhos. Sem trepidação, sem medo. Ele olhou para Carlie, diretamente nos olhos da mulher. Parecia penetrar sua alma, desarmando sua mente.
'Droga! Eu não posso deixá-lo morrer!' Carlie riu para si mesma. 'O que há de errado com você, estúpida? O que há de errado com seu cérebro estúpido que quer que esse homem sobreviva!?'
Carlie apertou a mão com força, sentindo o calor subir em suas veias. 'Você só quer que ele assuma a responsabilidade pelo resultado do prêmio. Você só quer que ele se arrependa de ter ganhado a Tiffanny. Deve ser isso!'
'Deve ser isso, Carlie!'
"Seu silêncio eu tomo como uma resposta 'sim', Madame."
Carlie imediatamente virou a cabeça quando a voz de Edgar soou novamente. O homem se virou para seu subordinado. "Atire nele."
"Quem disse que eu aprovo você!?" gritou Carlie, apontando a arma para o homem que estava prestes a atirar em Jona. "Pare com isso!"
"Que tal você parar se tiver o poder para isso?" perguntou Edgar com uma risada estrondosa. "Você poderia, não poderia? Você poderia matar meus subordinados, não poderia!?"
"E claro que você aceitará as consequências se todos os meus subordinados mirarem em você depois disso, certo!?"
Carlie quase deu um passo para trás. "Apenas pare se puder! Apenas tente com essa mão que está tremendo de medo!" provocou Edgar com uma risada satisfeita.
'Desgraçado!'
"Eloise!" Carlie virou a cabeça quando a voz de Jona soou. "Não hesite."
Pela primeira vez em todos os anos em que viveu com um ego elevado, naquele dia, Carlie sentiu seus olhos arderem de dor. 'O quê?! Eu quero chorar?' Mesmo naquela época, suas lágrimas não se desfizeram, Carlie esqueceu como era derramar lágrimas.
Ela nem sabia o que estava sentindo agora. 'Medo? Fúria? Raiva? Vingança? Ou tristeza?' Não fazia ideia. Ela não tinha tantos sentimentos a atormentando de uma vez, como agora.
Ela tinha que fazer algo. Carlie sabia disso. Apertar esse gatilho era o que ela tinha que fazer. A coisa certa a fazer é a coisa certa a fazer. No entanto, sua coragem não era tão grande.
Realmente, Carlie não quer ter um assassino em sua vida!
"Atire nele, agora!"
"Eloise!"
Carlie rangeu os dentes.
'Idiotas! Que se dane todo mundo! Droga!'
'Eu realmente tenho que fazer isso!?'
Carlie quase gritou de frustração, soltando um grito tão alto que suas cordas vocais doeram, como se uma mão não tivesse aparecido de repente por trás dela. A mulher quase bateu os calcanhares no chão, extravasando suas emoções, como se um homem não tivesse de repente agarrado sua mão por trás.
Carlie virou a cabeça surpresa. 'Quem!?'
"Com licença, madame," disse o homem. "Deixe-me fazer isso."
Carlie congelou de surpresa enquanto a mão do homem segurava a dela e colocava seus dedos na frente dos de Carlie, ao mesmo tempo em que a mulher tocava o gatilho.
E... Doar!
Carlie quase gritou, enquanto a munição saía do rifle em suas mãos. Uma vez, duas vezes e três vezes. A primeira explodiu o cérebro do homem que apontava a arma para Jona, depois seu estômago, depois seu coração. Derramando sangue no chão, explodindo o conteúdo de sua cabeça para espalhar no chão nu.
O rosto do homem não podia mais ser visto, coberto de sangue que fluía de sua cabeça até seus tornozelos. Seus órgãos haviam explodido,
E seu corpo desabou diretamente no chão, morrendo.
Carlie ficou paralisada, incapaz de se mover, incapaz de se mexer.
'Eu...'
'Matei um homem!'