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O Alfa Implacável

Eu estava de pé junto à janela, observando a vista à minha frente. Essa tem sido minha tradição todas as manhãs quando acordo. Vou direto para a janela para ver o jardim, a poucos metros da minha casa. Adoro o jeito como as flores de glória-da-manhã se abrem todas as manhãs. É a prova de uma manhã bonita. Um pequeno sorriso escapou dos meus lábios e eu rapidamente o escondi. Como se lembrasse de algo, virei-me rapidamente. O que há de tão bom nesta manhã? Nada!! Não com as notícias que recebi ontem. Gemei e fui me sentar no sofá. Deveria ligar para o Martins. Preciso saber a atualização. Se vamos atacar ou não. Levantei-me e fui pegar meu telefone. Meu alarme tocou e eu gemi. Hora de me preparar para a escola. Revirei os olhos. Eu disse escola? Hora de me preparar para o trabalho. Penteei meu cabelo para trás. Nossa, preciso ir para a escola e, ao mesmo tempo, o trabalho chama. Gemei. Tem sido difícil conciliar os dois. Ri. Falo como se fossem humanos, né? Bem, eles são como meus pais. Os que morreram há alguns anos. Pisquei os olhos. Odeio lembrar daquela noite em que eles morreram. Eu... Meu telefone tocou e eu suspirei. Verifiquei quem estava ligando e era o Martins. "Perfeito timing," pensei.

Atendi a ligação. "Chefe?"

Suspirei. "Você acabou de me salvar de pensar."

"Fico feliz em poder ajudar."

Assenti. "Qual é a atualização?"

"O bando da Lua se recusou a compilar. Sugiro que ataquemos."

Sorri. Esse é meu garoto. "E o bando do Amanhecer?"

"Mesma coisa."

Assenti. "Bom. Prepare-se. Atacamos à meia-noite."

"Sim, chefe."

A ligação terminou e eu suspirei. Eles querem quente, eu os visitarei esta noite!!

**

Eu estava sentado no meu quarto, revisando alguns documentos. Era o mapa que continha todos os esconderijos dos bandos. Vamos invadir alguns bandos esta semana. O bando da Lua é o que queremos começar. Eu estava olhando o mapa quando a porta se abriu. Meu amigo entrou. Rapidamente escondi os papéis. "Ei, No..." Ele me olhou e eu sorri. "O que você está escondendo?"

"Oh, meu. Você está todo arrumado?" Perguntei tentando mudar de assunto.

Ele me encarou. "Não tente mudar de assunto, ok?"

Cocei a cabeça um pouco. "Devo me preparar para a escola."

Ele franziu a testa. "Escola?" Assenti.

"Ou você tem planos de faltar à escola?"

"Pensei que tínhamos uma reunião com a Williams S.A.?"

Ri. "Bem, eu acho que..."

Ele bufou. "Apenas se prepare e me encontre lá embaixo."

Ele saiu do quarto e eu ri. É melhor eu me preparar antes que ele entre no meu quarto como um leão furioso.

**

Coloquei minha máscara e peguei minha espada. Estava vestido com calças pretas e uma camisa preta, com minhas botas e casaco pretos. Adoro me vestir de preto quando estou em uma missão mortal. Chamo isso de roupas para o humor. Certificando-me de que minha máscara estava cobrindo meu rosto, fui para fora. Já passava da meia-noite. Quatro dos meus guardas já estavam me esperando. Eles se curvaram quando me viram. "Alfa, estamos prontos para a missão."

Assenti, embora não estivesse interessado nisso. "As outras espadas estão prontas?"

Arden, um dos guardas, se curvou. "Sim, meu senhor."

"Bom." Olhei ao redor. Tudo parecia silencioso. Estávamos no meio de uma floresta densa, em um dos meus inúmeros armazéns. Suspirei e gesticulei com as mãos para que se aproximassem. "Devemos ir." Todos se curvaram enquanto eu entrava no carro. Partimos.

**

O carro parou e eu desci. Martins e vinte dos meus guerreiros já estavam posicionados, esperando. "Você chegou, chefe." Martins se curvou.

Sorri de lado. "Claro que sim. Qual é a atualização?"

"Todos eles estão dormindo."

Gemei. "Não quero que eles durmam. Não vamos matá-los silenciosamente, ok?"

"Chefe, eu pensei..."

"Nós os acordamos. É ruim matá-los enquanto dormem."

Ele se curvou. "Sim, chefe."

Sorri. "Bom."

O silêncio voltou enquanto a escuridão tomava conta da área. Mal se podia ver o que estava ao lado ou à frente. Também não se podia dizer o que estava atrás. Graças aos meus olhos de lobisomem, eu conseguia ver claramente. Sorri. Meu sonho está prestes a se tornar realidade. Estou prestes a mostrar a eles por que sou chamado de Alfa implacável!! "Guerreiros, vamos agora!! Matem todas as almas que virem. Mas não toquem nas mulheres e crianças!!" ordenei. Posso ser implacável, mas ainda me importo com esses seres. Eu os vejo como seres frágeis.

"Sim, Alfa," responderam.

"Alfa, devemos lançar um ataque aéreo?" Martins perguntou.

Assenti. "Fiquem atentos, todos vocês!!"

"Sim, Alfa."

Marchamos para o território. Eles caminharam silenciosamente, matando os guardas no portão. Bufei. "Não quero mortes silenciosas!!"

"Sim, chefe," eles responderam em uníssono.

Sorri. "Bom, Martin, você e seus homens devem ir para a direita."

Ele se curvou. "Sim, chefe."

Apontei para alguns guerreiros. "Arden, leve-os para a esquerda, e Max e o resto devem passar pelos estábulos."

"Sim, chefe."

"Eu vou para a frente."

"Chefe, só você sozinho?" Arden perguntou.

Sorri. "Sim. O Alfa do bando da Lua pertence a mim."

"Você não pode ir sozinho. Eu vou com você," Martins disse.

"Eu também vou com você," Arden respondeu.

Estreitei os olhos. "Você ousa questionar minha ordem!!"

"Desculpe, chefe. Só queremos ficar de olho em você," Martins respondeu.

Desdenhei. "Vocês deveriam ficar de olho em si mesmos." Gesticulei com a mão. "Agora vão e não me façam repetir."

Eles se curvaram. "Sim, chefe."

"Lembrem-se, acabem com a vida de todo homem que virem." Eles assentiram em concordância. Observei-os seguirem seus caminhos separados, conforme minha ordem. Sorri e me dirigi à casa do bando. Alfa Jordan, espere pelo meu ataque!!

**

Enquanto caminhava por alguns lugares, podia ver corpos mortos. Mulheres choravam, assim como crianças. Estavam lamentando seus mortos, imagino. Olhei para o outro lado antes de ser movido por seus lamentos. A casa do bando estava a poucos metros de mim. Pude ver Jordan do lado de fora da casa com alguns guerreiros. Fiquei na frente dele. "Bom te ver, Alfa Jordan." Ele me olhou, mas não disse nada. Pude ver o medo em seus olhos, mas ele tentava esconder o máximo que podia. "O cachorro finalmente cortou sua língua?"

"Alfa..."

"Você nem sabe meu nome? Vou te ajudar. Pode me chamar de Alfa implacável."

Ele recuou um pouco. "Você... Você é o Alfa implacável?"

"Sim, sou eu."

Ele caiu de joelhos e os outros o seguiram. "Eu... Eu... Eu nunca soube que você era o..."

"O Alfa implacável. Bem, agora você sabe."

"Eu sinto muito, Alfa."

"Eu sei que você sente. Mas é tarde demais." Ele tentou dizer algo, mas eu o calei. "Diga sua última oração." Levantei a espada e a cortei através de sua garganta. O sangue espirrou e eu gemi. Tirei um pedaço de pano do meu bolso e limpei o sangue. Olhei para o resto. "Desculpem, vocês não fizeram nada contra mim, mas não posso poupar suas vidas." Matei-os um por um e me virei. "Martins, reúna os sobreviventes. Preciso falar com eles."

Martins se aproximou e se curvou. "Sim, chefe."

Poucos minutos depois, todos estavam reunidos. Olhei para seus rostos. "Hoje, eu me tornei seu novo Alfa. Quem desobedecer minhas ordens será severamente torturado."

"Sim, Alfa," responderam com vozes trêmulas.

Sorri de lado. Adoro ver as pessoas me temerem. Adoro quando não ousam desobedecer minhas ordens. Dizem que sou frio e brutal. Mas eu me chamo de implacável. Sim, eu sou o Alfa implacável!!

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