




Capítulo 7 O homem com quem toda socialite de Nova York quer se casar
Todos queriam chamar sua atenção. No entanto, Sebastian nunca havia se envolvido em escândalos. Ainda assim, ele apareceu de repente na mansão da família Wallace, que já havia sido declarada falida, alegando que Isabella era sua... esposa?
Algo pareceu fazer sentido em sua mente quando ele naturalmente se agachou e colocou os dedos no joelho dela. "Você está se sentindo melhor?"
Como se tivesse levado um choque elétrico, ela deu um passo para trás e acidentalmente torceu o tornozelo no processo, fazendo-a cair para trás.
Sebastian a puxou facilmente de volta para seus braços, seus braços fortes envolvendo sua cintura.
Seus lábios finos roçaram o ouvido dela enquanto ele perguntava: "Eles sempre te tratam assim?"
Isabella questionou: "E se eu dissesse que sim, o que você faria?"
"O que você acha?" Sebastian respondeu. "Você acha que eu permitiria que alguém te maltratasse?"
"Você parece gostar de me proteger."
"Se um homem não pode nem proteger sua própria esposa, que dignidade ele tem? Além disso," ele levantou uma sobrancelha levemente, "só eu posso te provocar."
Ao ouvir a conversa entre os dois, Judy empalideceu de medo.
"Sr. Lawrence," a voz de Judy tremia, "eu estava apenas brincando. Sempre tratei ela como minha própria filha, nunca a maltrataria."
"Apenas brincando?" Sebastian questionou.
Judy assentiu vigorosamente, "Sim, sim."
Ela também fez um gesto sutil para Isabella, esperando que ela dissesse algumas palavras boas. O olhar de Sebastian caiu sobre Sharon, "Essa é sua filha?"
"Sim, sim," Judy aproveitou a oportunidade para falar, "Nossa Sharon também é uma boa menina, de natureza gentil, de bom coração. Ela não é diferente de Isabella..."
Isabella suspirou. Como poderia haver uma mulher tão tola?
Por que Judy estava elogiando Sharon na frente de Sebastian neste momento? Ela estava tentando fazer com que Sebastian a tomasse como concubina e reunisse todas as irmãs da família Wallace sob sua proteção?
"Hmm," Sebastian assentiu, "Ela é realmente bonita. Já que sua filha é tão maravilhosa, por que não deixá-la ir a um encontro às cegas? Quem sabe, pode dar certo?"
Isabella nunca imaginou que Sebastian puniria Judy e sua filha dessa maneira.
Quando ele mencionou a possibilidade de dar certo, não era apenas uma mera possibilidade, mas uma certeza!
Judy ficou perplexa, e o rosto de Sharon empalideceu instantaneamente.
"Não! Isso não pode ser! Sr. Lawrence, Sharon... como ela pode se casar com aquele velho!" Judy exclamou, "A vida dela será arruinada!"
Sharon também gritou, "Eu não vou! Prefiro morrer! Mãe, por favor, pense em uma solução, me ajude! Aquele velho é conhecido por ser um sádico, ele vai me matar!"
"O que você acha?" Sebastian não deu atenção aos seus apelos, seu olhar profundo fixo em Isabella, "Hmm?"
Isabella abaixou a cabeça, "É com você."
Judy caiu de joelhos na frente de Sebastian e Isabella.
"Sr. Lawrence, por favor, poupe minha filha," Judy implorou, "Ela ainda é tão jovem, com possibilidades ilimitadas para o futuro. Ela não pode ser arruinada assim. Se ela se casar com aquele homem, a vida dela estará acabada... Eu imploro..."
"Oh?" Sebastian levantou uma sobrancelha, "Quando você pediu para minha esposa ir a um encontro às cegas, você não disse a mesma coisa."
"Eu... eu..." Judy não conseguiu encontrar nenhuma desculpa e só pôde admitir seus erros, "Eu estava iludida, eu estava errada. Fui cegada pela ganância. Peço desculpas a você e a Isabella. Nunca mais ousarei fazer isso!"
A cabeça de Judy já estava sangrando pelo impacto de suas repetidas reverências, o sangue escorrendo por seu rosto contorcido, parecendo um tanto horrível.
Os gritos de Sharon e as súplicas de Judy se entrelaçavam, criando uma atmosfera tensa na sala.
O Salão não parecia mais uma sala de estar; parecia mais um purgatório.
"Nós nunca mais ousaremos fazer isso, Isabella, Isabella," Judy rastejou em sua direção, usando as mãos e os pés, tentando agarrar suas roupas. "Diga algo! Sua irmã não pode ser arruinada assim!"
Isabella não teve tempo de desviar quando Sebastian a chutou para longe.
Sebastian era conhecido por ser indiferente e impiedoso. Sob seu olhar aparentemente calmo, ninguém poderia imaginar a profundidade de sua crueldade.
Em Nova York, há um ditado: "Não mexa com Sebastian, não importa quem você seja."
Ela olhou para cima e fitou o perfil frio de Sebastian. "Sobre este assunto..."
"Este assunto está resolvido," disse Sebastian. "Sra. Lawrence, você tem alguma objeção?"
Isabella não ousou objetar. Com sua própria segurança em jogo, ela não tinha espaço para considerar os outros.
Depois de alguns segundos, Isabella parou e fechou os olhos. "Estou impotente. Judy, nós trouxemos isso sobre nós mesmos e não podemos continuar a existir."
Saindo da vila, Isabella sussurrou, "Eu acho... eles foram longe demais, mas você não precisava ser tão extremo."
O rosto de Sebastian ficou ligeiramente sério, "Entre no carro."
Isabella obedeceu, entrou no carro e afivelou o cinto de segurança. Ela ponderou por um momento e percebeu que talvez não fosse tão encantadora quanto pensava.
Sebastian tinha feito grandes esforços para ajudá-la a extravasar sua raiva, mas ali estava ela, covarde e indecisa. Ela deveria estar segurando suas mãos e olhando para ele com admiração e adoração, satisfazendo seu orgulho e arrogância como homem.
Ou... deveria tentar?
Sebastian olhou para Isabella, "O que foi? Está com um tique no olho?"
Isabella permaneceu em silêncio.
Esqueça, o Sr. Lawrence provavelmente era um homem extremamente típico que não entendia esses pequenos gestos femininos, só conhecendo sobre negociações de negócios e decisões firmes.
O carro entrou na Willow-brook Estate, uma mansão renomada em Nova York, com seus vastos terrenos, rochedos únicos, fontes fluentes e uma enorme piscina privada... Tinha tudo o que se podia desejar.
O mordomo os cumprimentou respeitosamente e abriu a porta do carro, "Sr. Lawrence, bem-vindo de volta."
Sebastian foi direto para o segundo andar, e não houve sons depois que ele fechou a porta do escritório. Isabella aproveitou esse tempo de lazer sozinha e deu uma caminhada lenta pelos jardins imediatos, explorando sua nova casa.
Até a tarde, quando o mordomo disse, "Madame, a Senhorita está aqui."
"Senhorita?" Isabella repetiu ligeiramente confusa.
"É a irmã do Sr. Lawrence, a Senhorita Amber."
"Oh..." Isabella disse, "Devo chamar o Sebastian para descer?"
"Madame," o mordomo parecia um pouco hesitante, "não só a Senhorita Amber veio, mas outro convidado também chegou."
"Quem?" Isabella perguntou em tom baixo.
"Grace."
Era aquela Senhorita Grace da Família Turner, conhecida por perseguir Sebastian?
Isabella ficou intrigada, "Por que Amber veio com Grace? Elas têm um bom relacionamento?"
Se fosse o caso, Amber, sua cunhada, não gostaria dela!
"Eu não vim com ela. Ela só chegou ao mesmo tempo que eu," a voz nítida de Amber soou, "Cunhada, eu definitivamente estou do seu lado!"
Amber virou a cabeça e olhou para a porta, "Grace provavelmente ainda não entrou... Eu pedi ao segurança para detê-la. Ela deve estar furiosa."
Somente a pequena princesa da família Lawrence faria algo assim.
O pai de Grace era um oficial, e basicamente ninguém a ofenderia facilmente, exceto Amber, que tinha coragem.
"Como ousa me parar? Você é cego ou simplesmente não sabe quem eu sou?" Eu podia ouvir vagamente a voz irritada e aguda de Grace, "Saia do caminho! Ou eu vou passar por cima!"
"Quem te deu coragem, hein? Foi a sua recém-nomeada Madame?"