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Capítulo 4 O suicídio de Anna

"Onde ela está agora?" O rosto de George ficou branco como uma folha de papel, sua voz subindo com pânico.

"Ela acabou de ser levada às pressas para o hospital, está muito mal!" A voz de Olivia tremia.

"Estou a caminho!" George desligou, seu coração batendo forte de preocupação. Ele saiu correndo pela porta.

Quando a porta bateu, Emma ficou ali sozinha, sentindo-se perdida. Após um momento de choque, ela rapidamente chamou um carro e seguiu George.

No Hospital TeleHealth, Emma seguiu George até um quarto específico.

A luz era quente, mas Anna na cama parecia pálida e distante.

Quando George entrou abruptamente, os olhos de Anna se abriram, um lampejo de esperança misturado com a dor inconfundível em seu olhar.

"George..." Mesmo em seu estado fraco, Anna estendeu a mão, querendo segurá-lo.

O coração de George se partiu, e ele a segurou gentilmente, sussurrando, "Por que você fez isso?"

Anna se aninhou em seus braços, lágrimas escorrendo, "Eu estava com tanto medo. Será que realmente estamos destinados a ficar separados?" Sua voz era frágil, como se ele fosse a única coisa que a mantinha segura.

Emma ficou quieta na porta, seu coração doendo com uma amargura que ela não conseguia descrever. O calor e o carinho que antes pertenciam a ela agora envolviam Anna de uma maneira que parecia irrevogável.

Nesse momento, a porta se abriu com força, e Olivia entrou furiosa, os olhos brilhando de raiva, "Você não tem vergonha! O que está fazendo aqui?"

Emma ficou assustada, recuando, sentindo uma onda de dor. "Eu só queria ver a Anna."

Olivia zombou, apontando para Emma, "Sua ingrata! Como ousa vir aqui!"

"Por que eu não viria? Eu não roubei nada!" A voz de Emma tremia de raiva, "Entre George e eu..."

Olivia a interrompeu, avançando com fúria, "Saia! Vá embora agora!"

Olivia empurrou Emma com força, pegando-a de surpresa e a derrubando no chão.

George viu, mas apenas olhou brevemente antes de voltar a confortar Anna.

Emma sentou-se no chão, seu coração doendo ainda mais, "Por favor, não me trate assim. Eu me importo com a Anna."

"Se importar?" Os olhos de Olivia brilhavam, "Você não tem direito! Sua vadia sem vergonha! Nossa família te acolheu, te alimentou, te vestiu, e você nos retribui roubando o noivo da Anna!"

Olivia estava falando sobre a noite de três meses atrás, quando Emma acabou com George, mas não era algo que Emma tinha planejado.

Emma queria explicar, mas antes que pudesse, o pai de Anna, Jerry Jones, a esbofeteou com força.

O tapa fez sua boca sangrar instantaneamente, estrelas dançando diante de seus olhos. Instintivamente, ela protegeu o estômago, mas Jerry a esbofeteou na cabeça novamente.

"Você é quem deveria morrer!" Jerry gritou.

A boca de Emma sangrava, sua cabeça latejava de dor. Ela olhou dolorosamente para ver Anna encostada em George, lágrimas nos olhos.

Se não fosse por aquela noite, George estaria com Anna agora, não com ela, uma órfã vivendo sob o teto de outra pessoa.

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