




8- Novas melodias
Quando James abre a porta, seus olhos brilham de admiração pela beleza que vê em Alissa. Ela usa um vestido verde sensual e elegante, e sua cintura e pernas se destacam no tecido de seda que adere ao seu corpo. Radiante, ela sorri com um brilho castanho nos olhos, e seu cabelo loiro acastanhado cai em ondas pelas costas.
Uau - James sussurra e abre a porta para cumprimentar a mãe de Vicki com um beijo na bochecha, mas ela vira o rosto e o beija levemente nos lábios. James sorri.
Boa noite, Alysa.
Querido, estou feliz em te ver - murmura Alysa, feliz e de forma sedutora. Seu perfume emite um aroma afrodisíaco, de mogno e mel.
Vou pegar meu casaco - diz James, pegando o casaco do cabide. Então Alysa, parada sob o batente da porta, dá um passo para trás.
Pensei que jantaríamos e eu conheceria sua filha primeiro.
Não exatamente, prefiro que jantemos fora. Além disso, Jess está ocupada com sua conferência telefônica sobre as novidades do colégio.
Eles leem o jornal semanal?
Não exatamente, é mais como se atualizassem sobre as notícias que não são impressas, mas circulam pelos corredores - explica James, enfatizando as últimas palavras.
Suponho que todos tenham um lado jornalista - diz Alysa rindo.
Provavelmente, todos descobrem sua vocação como comunicadores quando os rumores são sobre garotos, jogos de futebol e aulas extracurriculares.
Alysa e James caminham em direção ao carro. James abre a porta do banco do passageiro e Alysa entra no carro.
Comida tailandesa? - sugere James ao volante.
Eu preferiria ir àquele lugar com uma bela cachoeira que serve comida italiana.
Ótimo, comida italiana então.
Certo, há algo específico que você quer me dizer? - pergunta Alysa, inclinando-se para frente com as duas mãos na mesa, destacando seu belo e proeminente decote.
Alysa, não podemos continuar nos vendo.
Mas o que você está dizendo?
Veja, acho que foi imprudente nos apressarmos em um relacionamento romântico. Quero realmente me desculpar, é só que acho que seria melhor se não continuássemos nos vendo.
Você está brincando? - Alysa olha para ele desconfiada, levantando uma sobrancelha, sabendo que James não está lhe contando algo.
Estou falando sério, pensei que seria uma boa ideia, mas estava errado. Alysa olha para James confusa, então um lampejo de tristeza reflete em seus olhos azuis. Ele a olha intensamente, desafiadoramente, esperando uma discussão dela. Nesse momento, o garçom se aproxima dos dois e abre uma garrafa do melhor champanhe, servindo em duas taças com um gesto indicando permissão para fazê-lo.
Pode servir - diz James. Dois outros garçons se aproximam, ravioli de brócolis é servido para Alissa, e para James, o prato recomendado pelo chef. O jantar é lento, medido, sombrio, apenas a luz e o calor das velas dão uma sensação avassaladora ao momento.
Ao chegar na casa dela, James para o carro.
Você quer pegar suas coisas esta noite ou prefere que alguém contratado as traga para você? - Alysa olha para ele perplexa.
Hum, eu preferiria pegar alguns vestidos agora - murmura Alysa.
Tudo bem.
Alyssa sai do carro, caminha em seus saltos, entra na casa de James, cheia de vidro e pinturas de arte minimalista, acende as luzes da sala e da entrada. Uma pilha de revistas adolescentes está sobre a mesa de vidro.
Jess? Você está em casa? Estou de volta - James chama sua filha.
Ela provavelmente saiu - diz James, notando que Jessica não está em casa. Alyssa sobe para o segundo andar e entra no quarto, James a segue, mas ela para no tapete ao lado da cama e tira os sapatos, sorrindo, ela se vira e deixa cair o vestido verde, desabotoando-o, ficando completamente nua na frente dele.
Alyssa, já conversamos sobre isso.
Eu sei, mas agora sou eu que não quero conversar - ela diz sedutoramente. James a pega pela cintura e a leva para a cama. Eles se beijam profundamente. Jessica abre a porta da casa e nota as luzes acesas. Ela está vestindo jeans e um moletom rosa, seu cabelo loiro ondulado está bagunçado, cobrindo todo o peito, ela suspira.
Pai? - Ela chama, mas não obtém resposta. Ela pega uma maçã da geladeira e guarda um bolo gelado que trouxe da casa de Vicki. Ela sobe para o segundo andar e caminha em direção ao seu quarto, então nota que a porta do quarto do pai está aberta. Jessica abre a porta e fica chocada ao ver a mãe de Vicki fazendo amor com James. "Meu Deus," ela sussurra, dando um passo para trás e cobrindo a boca. Nesse momento, James olha para a porta, mas não há ninguém lá. Jessica vai para o seu quarto e fecha a porta. Ela olha para suas medalhas e troféus de natação com um olhar distante, senta-se na cama e respira fundo. "Meu pai e a mãe da Vicki," ela murmura, incrédula. Ela recebe uma mensagem de Cameron. "Tudo bem, amor? Quer se encontrar?" Jessica responde sem hesitar. "Sim, venha para minha casa." Jessica sente muita adrenalina, não processa bem o que acabou de acontecer. Ela não tem ideia de como vai confessar a Vicki que a mulher fazendo sexo com seu pai é a mãe dela, não tem certeza se quer contar. Ela se lembra do corpo nu da mãe de Vicki em cima de seu pai e estremece. A mãe de Vicki tem um corpo muito bonito.
Jessica lembra dos sons que a mãe de Vicki fazia, como pequenos sussurros enquanto fazia amor com James. "Novas melodias" no quarto dele, pensa Jessica para si mesma.
"Eu quero minhas próprias melodias, minha melodia de amor." Jessica se olha no espelho e tira o moletom rosa, vestindo um sutiã vermelho por baixo. Ela também o tira. Cobre seus seios nus com uma blusa leve que deixa os mamilos expostos. A blusa se ajusta bem aos quadris e à cintura, e o decote é proeminente, deixando Cameron louco. Cameron envia uma mensagem dizendo que está no estacionamento. Jessica sai de casa e encontra Cameron dentro do carro. Ele sorri para ela, seu cabelo loiro brilhando como mel sob as luzes internas do carro. Ela o beija profundamente e, nesse beijo, esquece tudo o que está sentindo, a confusão e a raiva desaparecem enquanto ela se entrega completamente à paixão desenfreada. "Aqui no meu carro?" Cameron pergunta, sorrindo, corando com um leve rubor nas bochechas. "Quero que você me leve," ela diz, colocando a mão em sua virilha.