




6. Luxúria por ela
"Droga! Quando foi que a ameaça colocou o estimulante na minha comida?" Max pensou enquanto enchia a banheira com água fria.
O homem entrou assim que tirou as roupas. Então, fechou os olhos tentando recuperar o fôlego.
"Caramba! Eu posso estar louco!"
O CEO pegou o sabonete e começou a se lavar. No entanto, o desejo dentro dele era grande demais para ser superado. Mesmo depois de se lavar, o calor que corria em suas veias não diminuía, enquanto a sede por uma mulher queimava ainda mais.
"Não aguento mais!"
Max saiu da água e se secou descuidadamente. Sem um único fio de roupa cobrindo seu corpo, ele foi ao encontro da mulher que dormia na cama.
"Desculpe, senhorita. Mas você veio para esta casa por conta própria. Deve estar disposta a satisfazer meu desejo."
Max apressadamente tirou as roupas de Gabriella. Ele não hesitou em rasgar o vestido ao meio na frente.
As sobrancelhas da garota franziram levemente quando Max começou a tocá-la. Sua mente subconsciente parecia se agitar toda vez que os lábios do homem tocavam sua pele com calor. Mesmo enquanto as mãos travessas de Max agiam, um pequeno gemido escapou de sua boca.
O CEO não se importava nem um pouco. Continuou a marcar cada centímetro do corpo da garota. Não havia uma curva que ele não tivesse explorado, exceto a caverna ao sul. Enquanto pudesse, Max evitava essa área.
O homem ainda esperava que seus instintos desaparecessem. No entanto, quanto mais ele sentia o cheiro de Gabriella, mais rápido seus pulmões bombeavam ar. Toda vez que ele desfrutava da maciez da garota, seu sangue fervia com energia.
"Aaargh! Não posso mais segurar."
Max se colocou dentro de Gabriella. Nesse momento, os olhos da garota se abriram.
Embora sua consciência ainda estivesse baixa, seu cérebro foi capaz de reconhecer a dor. Por isso, a garota fez uma careta e reflexivamente empurrou o rapaz acima dela para sair.
"Shhh... Volte a dormir! Ainda estou longe de terminar."
Max prendeu a mão da garota inocente em um aperto firme e acelerou.
Gabriella se movia cada vez menos. Seu corpo continuava a acompanhar o ritmo, enquanto seus gemidos lentamente se transformavam em caos.
Irritado, Max finalmente cobriu a boca da garota com um beijo. O CEO não percebeu que as palavras desorganizadas eram um protesto porque ele havia roubado o último tesouro de uma pobre garota. Ele nem hesitou em montá-la repetidamente até que o efeito do estimulante passasse.
"Engh..."
Gabriella despertou por causa de seu próprio gemido. Depois de piscar algumas vezes, seu rosto espontaneamente se franziu. Seu corpo doía, especialmente onde o CEO havia investido várias vezes.
"O que aconteceu?" a garota pensou enquanto revirava os olhos. Suas pálpebras congelaram quando encontrou os braços que estavam enrolados ao redor de seu corpo.
"O que... o que aconteceu?"
A garota se levantou e olhou para as evidências do jogo da noite passada.
Um colchão bagunçado, roupas espalhadas pelo chão, marcas de intimidade por todo o corpo, e... um homem dormindo sem roupas.
Os lábios de Gabriella tremeram de raiva.
"Você, homem lascivo! Não está satisfeito em destruir minha casa? Então, você tirou minha virgindade? Por que não me mata de uma vez?"
A garota deu um soco selvagem. Não se importava se seu punho acertasse o rosto do CEO ou seu ombro largo. Aquele homem merecia todos os tipos de pancadas.
"Ei..."
O homem que acabara de acordar de um sono profundo agora franziu as sobrancelhas. Ele não aceitava ser atacado sem motivo.
Com mais força, Max agarrou o pulso de Gabriella e caiu sobre ela mais uma vez.
"Pare!"
"Me solte! Me solte! Um homem como você deve aprender uma lição!"
Gabriella continuou a lutar, enquanto seus olhos vermelhos não paravam de derramar lágrimas.
Nesse momento, Max notou marcas vermelhas no pescoço de Gabriella. Memórias da noite passada passaram automaticamente por sua mente. Em vez de soltá-la, o homem silenciou a garota e estreitou os olhos.
"Cale a boca!"
"Emh... emh!" Gabriella continuou a mover seu corpo.
"Eu disse cale a boca!" O homem que nunca havia gritado tão alto com uma mulher berrou.
A garota que nunca havia sido gritada imediatamente se encolheu. Sem intenção de sufocar o rugido de sua respiração, Gabriella encontrou o olhar do homem cheio de ódio.
"Estou cansado do seu comportamento!" Max disse com raiva. A garota abaixo dele franziu a testa.
"Até quando você vai agir como vítima? Na verdade, você é quem está causando problemas," ele continuou antes de pegar um celular da mesa de cabeceira.
"Olhe isso! Leia!"
A mensagem da ameaça foi mostrada. A testa da garota se franziu ainda mais. "O que é isso?"
Max riu secamente e então fechou os olhos novamente.
"Então, você ainda continua com seu jogo?"
"Que jogo?"
O punho do CEO de repente bateu no travesseiro ao lado da cabeça de Gabriella. A garota deu um pequeno grito e fechou os olhos.
"Confesse! Você segurou sua casa de propósito para bloquear nosso projeto, e agora está me enganando para dormir com você. Qual é o seu verdadeiro objetivo, hein? Quem te pagou?"
A garota balançou a cabeça e suspirou. "Eu não entendo do que você está falando."
"Meu Deus... Você ainda está se esquivando mesmo com a evidência clara. Como as pessoas que me ameaçaram poderiam saber seus movimentos se você não cooperasse?"
"Eu também não sei," Gabriella respondeu com a voz trêmula. "Por que você continua me acusando? Na verdade, você é quem cometeu um erro! Você me violentou! Quer fugir da responsabilidade?"
O suspiro de Max soou desdenhoso.
"Responsabilidade? Que responsabilidade? Você esqueceu? Foi sua decisão vir para esta casa, para este quarto. Não foi você enviada para agir como uma serva para meu desejo? Ou, pode ser que você mesma me deu o estimulante secretamente?"
As mãos de Gabriella estavam fortemente cerradas. Seu ódio pelo CEO havia chegado ao limite.
"Você é um malvado," a garota que não conseguia mais levantar a voz murmurou.
"Não me chame de malvado! Eu baixei a guarda e caí em uma armadilha. Agora, me diga! Qual é sua intenção? Quer espalhar essa notícia para a mídia? Dizer que foi sequestrada e estuprada pelo CEO da Quebracha depois que sua casa foi destruída?"
Gabriella de repente cuspiu no homem acima dela. A boca que não parava de falar ficou em silêncio de uma vez.
"Quantas vezes eu te disse? Eu não estou atuando. Vim aqui porque você destruiu minha casa. Se eu soubesse que você ia tirar minha virgindade, nunca teria vindo aqui."
As sobrancelhas de Max se ergueram em descrença.
"O que você acabou de dizer? Virgindade?"
O homem se levantou e removeu o cobertor que cobria seus corpos. Gabriella agarrou suas pernas e abraçou os joelhos.
"Olhe isso! Como uma virgem não sangraria na primeira noite?"
Os olhos de Gabriella se arregalaram de surpresa. Ela não entendia a situação tão bem quanto a si mesma. Como resultado, seus lábios apenas tremiam, sem saber o que responder.
Vendo que a garota estava em silêncio, os lábios de Max automaticamente se curvaram em vitória.
"Você ainda pode negar?" ele provocou, levantando uma sobrancelha. Depois de bufar de satisfação, o homem lentamente balançou a cabeça. "Eu acho que não."
Sem uma palavra, Max foi para o banheiro. Havia muitas coisas a investigar.
Assim que o CEO saiu, a cabeça de Gabriella finalmente caiu de maneira inexpressiva. Lágrimas que não eram mais contidas deslizaram para lavar seu coração ferido.
"Por que esse homem é tão cruel comigo?"
Depois de limpar as bochechas, a garota abaixou as pernas para pegar o vestido no chão. Assim que seus pés tocaram o azulejo, ela caiu no chão.
"Akh! Akh..."
Gabriella pressionou um ponto que estava muito dolorido. Depois de morder o lábio inferior controlando a dor, a garota estendeu a mão e pegou seu vestido.
Quando descobriu que seu vestido havia se transformado em trapos, soluços repentinos soaram. Embora ela não pudesse lembrar o que aconteceu na noite passada, sabia que foi muito ruim.
"O que devo vestir agora?" Gabriella suspirou enquanto segurava o vestido em suas mãos.
"Akh... o que devo fazer agora?"
A garota só conseguia chorar.