3- Em busca do meu alfa
Ponto de Vista da Mila:
Uma coisa boa de ser filha do sangue do diabo é que posso entrar e sair dos territórios como quiser. Normalmente, lobisomens e outros impérios têm uma barreira protetora que impede a entrada de demônios, mas como tenho o sangue do diabo, pode-se dizer que essas regras não se aplicam a mim.
Sim, eu sei o que você está pensando, demônios não são a espécie mais acolhedora das seis. Mas, ei, todo mundo tem seus problemas, certo?
Então, fui de território em território procurando o Alfa perfeito, mas não consegui encontrar nenhum. Agora aqui estou, sentada no topo de um carvalho, irritada e conversando com a maldita lua.
"Você simplesmente não podia me dar um alfa, podia?" perguntei à lua enquanto estava sentada no galho, com as pernas penduradas para o lado. "Eu só quero uma noite para transar com um alfa. Você não podia me dar isso? Seus filhos são tão especiais assim, que você não pode me deixar ter uma noite de diversão com eles?" suspirei. "Quero dizer, você não pode me dar algo, qualquer coisa. Deve haver um que você não goste tanto, certo?" Sentei e esperei a lua responder. Mas quando não obtive nada, apenas balancei a cabeça e me levantei.
"Está na hora de ir para casa. Já que não posso ter um Alfa." Estreitei os olhos para a lua. Sei que é infantil ficar brava com uma pedra no céu. Mas, ei, eu tinha que culpar alguém ou algo.
Estava prestes a pular quando o vento soprou e senti o cheiro mais delicioso do mundo. Alguém estava dormindo e era um alfa. Com um sopro de brasas, desapareci seguindo o cheiro delicioso e misterioso.
Finalmente, cheguei à fonte. Olhei ao redor com irritação enquanto as brasas voavam ao meu redor. Levantando a mão acima da cabeça, estalei os dedos pintados de vermelho, e elas desapareceram.
A luz da lua atravessava a sala pelas persianas inclinadas, lançando um brilho mágico sobre tudo. Do outro lado da sala, vi meu alvo. Ele estava todo espalhado sobre cobertores de seda preta, em uma cama king size. Nunca consigo dizer a idade dos lobisomens, nunca gostei de adivinhar. Observei enquanto ele respirava profundamente, obviamente em sono profundo, e não pude deixar de lamber os lábios. Então, atravessei o quarto, aproximando-me dele.
Parei ao pé da cama e apenas o observei. Ele estava deitado de bruços, com os braços cruzados sob a cabeça, seu cabelo castanho em grande desordem.
"Bem, isso não vai servir," disse com uma carranca. Meus saltos fizeram barulho enquanto eu caminhava até o lado da cama.
Eu me inclinei, mas não consegui ver seu rosto. Estava enterrado em um travesseiro ridiculamente fofo. Não pude deixar de franzir a testa novamente. Abaixei-me e o segurei gentilmente pelo ombro com uma mão e pelo joelho com a outra. Então comecei a empurrá-lo suavemente para que ele não acordasse, e ele começou a rolar para a direita. Depois de um momento, seu corpo decidiu tomar o controle, e ele rolou, com um baque, de costas.
Ele era bem construído, mas não muito musculoso, definitivamente maior que os outros alfas ou homens que conheci. Era bronzeado, tinha um abdômen bem definido que levava a um glorioso V-cut. Eu podia dizer que levava a um pau muito impressionante; lambi os lábios novamente pensando em como ele era grande. Ele era incrivelmente bonito, com lábios cheios e beijáveis, e uma pequena barba por fazer no queixo. Seu cabelo castanho curto estava levemente escovado contra a testa. Ele era a definição de um homem divinamente sexy.
Pairando sobre ele, a apenas uma polegada de seu rosto, fechei os olhos. Então, gentilmente, soprei em sua boca aberta, uma névoa perfumada saiu da minha boca e foi direto para a dele. Era como meu gás do sono pessoalmente feito. Ele estava caindo em um sono mais profundo quanto mais respirava minha névoa. Quando fiquei satisfeita de que ele estava dormindo e ia continuar assim, tirei meu vestido deixando-o cair no chão, revelando minha figura nua de ampulheta, e subi nas cobertas macias da cama.
"Obrigada, lindo!" disse em voz alta quando notei que ele usava boxers. Não que houvesse algo de errado com cuecas, elas só davam muito trabalho para mim e demoravam muito para tirar.
Com um movimento rápido, já tinha removido sua roupa íntima e seu pau estava exposto e pronto para a ação. Era definitivamente maior do que qualquer outro. Minha boca se encheu de água com desejo e luxúria, não pude evitar, estava ansiosa para provar aquele pau de Alfa. Montando nele; eu não queria me mover muito rápido. Parei quando ouvi ele gemer e se mover inquieto.
Esperei por um momento, então, quando tive certeza de que ele estava dormindo novamente, soltei um suspiro que nem sabia que estava segurando. Ninguém jamais havia acordado nos séculos em que eu estava tendo minhas sessões de sexo. Quanto tempo exatamente? Algo como 2000 anos, mais ou menos uma década ou duas. Hmm, o tempo parecia passar tão rápido.
De repente, senti uma mão apalpar meu seio, me tirando do meu devaneio e me assustando pra caramba. Instintivamente, levantei o dedo, o que fez as persianas subirem e deixarem a luz da lua brilhar no quarto. A luz da lua iluminou a pequena mesa de cabeceira mais próxima da janela, depois a cama, depois o alfa que eu estava montando, e então sua mão estendida que estava agarrando meu seio cor de oliva.
"Ei!" gritei em choque enquanto me afastava para trás.
O Alfa recuou a mão instantaneamente, protegendo os olhos da luz que entrava. Ele franziu a testa por um momento, aparentemente a luz branca intensa machucou seus olhos e ele xingou baixinho. Depois de um momento, ele os abriu, mas apenas um pouco. Piscou algumas vezes, deixando seus olhos se ajustarem à luz, e apenas me encarou como se não acreditasse que eu estava ali.
Observei com diversão enquanto ele me olhava de cima a baixo, começando pelo meu longo cabelo prateado e encaracolado. Seus olhos beberam meu corpo nu com luxúria e desejo. Então, eles continuaram a descer até onde nossos corpos se encontravam. Minha buceta, que estava ficando cada vez mais molhada, estava perigosamente próxima ao seu pau. Um sorriso sexy lentamente surgiu em seu rosto, e isso fez o desejo dentro de mim crescer. Fazendo meu interior girar e meu corpo começar a esquentar.
Não importava o quão forte fosse meu desejo por ele. Eu vim aqui para fazer um trabalho e tinha que fazê-lo. Então, limpei a garganta e coloquei as mãos nos quadris. "O que você pensa que está fazendo?" perguntei, inclinando a cabeça para um lado. Eu estava tentando soar o mais corajosa possível, e não desesperada. Mas eu podia dizer pelo sorriso no rosto dele que eu estava falhando.
O alfa me olhou com luxúria e desejo nos olhos enquanto passava a língua pelos lábios. "Eu poderia perguntar a mesma coisa, mocinha, porque pelo que eu vejo VOCÊ está em cima de MIM." Ele finalmente disse, claramente divertido. Sua voz era profundamente sexy e enviou vibrações agradáveis ao meu núcleo.
"Eu tenho meus motivos." Eu disse enquanto cruzava os braços sobre o peito e inclinava a cabeça para o outro lado, meu cabelo caindo sobre o ombro.
Ele riu de mim, "sim, aposto que tem. Quer compartilhá-los comigo?" Ele esticou os braços atrás da cabeça, fazendo seus músculos se esticarem e flexionarem. Por que diabos ele tinha que ser tão incrivelmente sexy?
"Você deveria estar dormindo."
"Eu estava dormindo," ele respondeu automaticamente.
"Sim, você estava. Esse é todo o problema, senhor. Você está acordado. Você deveria estar dormindo, mas aqui estamos, tendo essa conversa."
"Bem, ninguém te mandou ficar me montando." Ele disse suavemente com um encolher de ombros, o mesmo sorriso no rosto, sua boca se curvando em um sorriso de um lado. Eu não pude evitar de bufar. Isso era demais. Mas eu estava ficando cada vez mais excitada a cada segundo.
"Ah, então porque eu estou te montando," gesticulei com ambas as mãos em direção à minha buceta molhada, "o que na verdade eu não estou, você está acordado? É isso que você está dizendo? Que é minha culpa?" Eu resmunguei revirando os olhos. Inclinei-me tão perto do rosto dele que nossos narizes quase se tocaram.
Eu sabia que era uma besteira, mas era o melhor que eu conseguia inventar. Isso nunca tinha acontecido comigo antes. Eu não estava preparada.
Suspirando, sentei-me ereta e belisquei a ponte do nariz. "Você sabe que isso realmente complica tudo, certo?" Eu disse, levantando uma sobrancelha. "Você deveria estar dormindo, Sr. Alfa. Eu entro, faço o que tenho que fazer e saio."
"O que exatamente?" Ele perguntou enquanto me encarava. Então seus olhos se estreitaram e seu corpo ficou tenso. Parecia que ele estava pronto para entrar em modo de ataque.
Droga, essa é a primeira vez que isso acontece e tenho certeza de que, com o poder que emana dele, ele poderia me machucar em um piscar de olhos, talvez até me matar. Então vou dizer a verdade, quero viver mais um dia.
Cruzei os braços sobre o peito e coloquei a cara mais corajosa que pude.
"Eu vim aqui para transar com você."
"Transar comigo?" O alfa disse com os olhos arregalados de descrença e um toque de diversão.
"Sim, para transar com você. Você sabe o que é transar, certo? Você sabe: foder, trepar, dar uma, fazer amor, transar, meter, dar uns pegas, fazer safadeza. Sério?" Eu disse jogando as mãos para o alto e revirando os olhos.
"Caramba, você é uma súcubo, não é?" Ele disse mais como uma afirmação do que uma pergunta enquanto passava os dedos pelo cabelo.
"Bingo." Eu sei que estava sendo sarcástica, mas a situação era constrangedora para mim.
Então uma expressão irritada cruzou seu rosto. "Como diabos você passou pela barreira? Súcubos geralmente não são permitidos sem permissão do Alfa e posso garantir que eu não autorizei isso." Ele disse gesticulando para a posição em que ainda estávamos. Ele estava claramente irritado, e eu sabia que alguém ia levar uma bronca amanhã.
"Eu sou um tipo diferente de súcubo." Eu disse, cruzando os braços.
"E o que diabos te faz tão especial?!?" Ele rosnou.
Suspirei. Isso estava ficando irritante e começava a me deixar com raiva. "Eu simplesmente sou, ok? Escuta, eu deveria entrar e sair e você não está facilitando as coisas para mim, seu idiota." Eu estava começando a ficar irritada. Claro que isso aconteceria. Eu simplesmente não podia ter um descanso, podia?
Então a coisa mais estranha aconteceu. Eu pensei que ele ficaria irritado e tentaria arrancar minha cabeça. Mas ele não fez isso, ele apenas respirou fundo e soltou o ar.
"Escuta, desculpe por ter gritado, é que se você conseguiu passar pela barreira, talvez outros demônios também possam. Estou apenas preocupado com meu povo." Ele explicou, sua voz estava mais suave e ele parecia realmente se importar, o que era estranho.
Alfas não são realmente conhecidos por sua natureza carinhosa, se é que você me entende. Eu estava até surpresa que conversamos por tanto tempo sem ele ameaçar me matar ou algo assim.
"Não se preocupe, eu sou a única que pode passar pelas barreiras sem permissão. Dou minha palavra sobre isso."
Ele apenas me encarou por um momento. Então assentiu. "Então, vamos transar?" Ele perguntou com um sorriso diabólico no rosto, e eu não pude deixar de sorrir. Havia algo diferente nesse alfa.
E eu gostei. Gostei muito.