




Episódio 1
Monstros estavam pisoteando por toda parte, e algumas espécies mortais de monstros estavam voando sobre o castelo. Lentamente, uma nuvem escura engoliu toda a lua. Lamentos podiam ser ouvidos de todas as direções. Parecia ser um jogo divertido de devastação.
Dentro do castelo, uma garota estava sentada no chão, segurando um homem em seus braços. Seu terror era palpável enquanto ela o questionava urgentemente, sua voz tingida de preocupação.
"Quem te envenenou, Francis? O que aconteceu com Camilla?"
Seu tom traía a profundidade de sua angústia.
Suas mãos, que nunca haviam tremido antes, agora tremiam incontrolavelmente. Incapaz de salvar seu amigo moribundo.
Ela, Adela Virginia, filha do Duque Alfred, uma poderosa maga, se via impotente.
E ela também era a causa de tudo isso. Não tinha a intenção de que isso acontecesse. Ela havia pedido a Francis, seu amigo, para ficar ao seu lado, mas ele seguiu seu dever como Marquês, defendendo as fronteiras incansavelmente.
'Ad-ela.'
Francis tentou falar, mas as palavras lutavam para sair de seus lábios. No entanto, ela se conteve de liberar seu poder, segurando a maré de devastação.
Uivos...
Ecos de uivos monstruosos infiltravam-se de fora.
Francis lutava para formar palavras, mas eram incompreensíveis.
"N-ão f-aça i-sso."
Adela, movida pelo choque, pressionou pelo nome do envenenador, sua voz trêmula.
"Francis, me diga."
Mas Francis havia falecido em seu colo. Os esforços de Adela para reanimá-lo foram inúteis.
"Francis."
Sua voz tremia, seus olhos se arregalavam, e o peso de sua morte afundava nela. A realidade de enfrentar o corpo sem vida de um ente querido era alienígena para ela. Mesmo quando seus pais foram assassinados, ela evitou o funeral.
Adela tremia, um profundo senso de solidão descendo sobre ela. O desespero a agarrava enquanto ela se levantava, um medo gelado a envolvia.
Ela direcionou sua serpente para ficar com Francis e aventurou-se para dentro em busca de Camilla.
"Camilla."
A voz de Adela ressoou pelo quarto enquanto ela abria a porta do quarto. No entanto, Camilla não estava em lugar nenhum. Ela não podia suportar perder outra amiga, não depois de perder Francis. Ela precisava salvar Camilla a todo custo.
"Camilla, onde você está?"
Mas antes que pudesse pronunciar o nome de Camilla novamente, uma dor súbita e aguda perfurou suas costas. Uma força a empurrou para baixo enquanto ela se virava para ver seu atacante. Adela semicerrava os olhos, reconhecendo a essência mágica da adaga e lutando para focar no rosto do agressor.
"Qu-."
Adela tentou invocar sua serpente, mas o atacante rapidamente chutou sua mão para longe. Sem fôlego e tonta, a visão de Adela ficou turva.
Ao ouvir uma voz feminina, confusão e agonia se torceram dentro dela.
"Adela, eu te odeio. Quando nos conhecemos, desejei poder te matar."
A boca de Adela se abriu, "Por quê? Quem é você?"
Sua voz enfraqueceu, mas a visão do sofrimento de Adela despertou diversão no agressor.
"Matando você, eu ajudo o príncipe," o agressor zombou. "Ele vai te matar eventualmente, hoje ou amanhã."
**
Adela estava estirada no chão de mármore, enfrentando sua morte iminente, os uivos dos monstros intensificando-se. Se ela morresse agora, suas criaturas desapareceriam. Mas isso não estava acontecendo. Por quê?
Uma tosse trouxe sangue de seus lábios. Rastejando em direção à janela, Adela lutava para se levantar, seus olhos lançando um olhar desesperado para baixo. Suas criaturas, antes leais a ela, agora se curvavam a uma figura encapuzada, a mesma que a atacou.
Arrependimento e raiva surgiram dentro de Adela. Ela não podia consertar as coisas. Mas por quê? Ela havia apoiado o príncipe contra o preconceito do imperador em relação ao seu primeiro filho, uma falta de justiça que também havia atormentado a morte de seus pais.
Então, por que o príncipe queria sua morte? Quando ela estava indiretamente ajudando-o. Ela buscava justiça para seus pais, nada mais.
Enquanto Adela desabava, seu olhar fixo no céu. Suas lágrimas se misturavam com as cinzas da destruição ao seu redor. Ela havia causado a morte de inúmeros inocentes. A agonia de sua morte iminente a envolvia. Tremendo, ela sussurrou, mordendo o lábio.
"Deus, perdoe meus pecados por tirar vidas inocentes. Eu não esperava uma mão covarde no meu fim. Eu queria um confronto, uma chance de fazer as pazes. Eu não machucaria meus amigos, não tiraria vidas inocentes, nem seria o legado perverso do meu pai."
Gradualmente, uma estranha calma caiu sobre ela, a escuridão a atraindo. Ela fechou os olhos em agonia, e finalmente, a morte desceu sobre ela.
Olá, pessoal. Estou animada para apresentar minha nova história. É um romance sombrio. Se você está intrigado, por favor, confira. Obrigada!