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Divórcio doloroso

Em uma casa tão grandiosa, havia duas pessoas discutindo violentamente.

"Como você pôde me trair, Ronald?" A voz de Hana tremia com uma mistura de descrença e raiva, sua testa franzida era um testemunho da dor causada pela traição de seu marido.

"Traição? Você abandonou nosso casamento pela sua carreira, Hana. Seu descaso justificou minhas ações," Ronald retrucou, sua própria raiva igualando a dela.

"Desde quando o descaso justifica a infidelidade?" Hana desafiou, recusando-se a aceitar uma justificativa tão distorcida.

"Já faz cinco anos sem filhos, Hana. Claramente, o problema está em você," Ronald disparou, suas palavras cortando fundo.

"Olhe no espelho, Ronald. Sua amante não pode resolver seus problemas," Hana rebateu, sua voz carregada de uma amarga compreensão.

"Mesmo que ela não possa, ela tem meu coração de uma maneira que você não tem mais, Hana," Ronald disse friamente, suas palavras finais.

"Vamos resolver isso no tribunal. Eu quero o divórcio," Hana declarou, sua voz firme apesar do turbilhão interior.

"Ótimo. Estou cansado de viver com uma mulher que não significa nada para mim. Saia da minha casa," Ronald exigiu, jogando os pertences de Hana aos seus pés.

Hana recolheu suas coisas, a dor da traição dele gravada em seu coração, e jurou que um dia faria Ronald se arrepender.

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No tribunal, Hana e Ronald se separaram oficialmente, o que deixou Hana devastada. O lar que ela havia construído com Ronald por cinco anos desmoronou. Restaram apenas memórias com Ronald na grande casa, que agora pertence oficialmente a ele. Mas Hana não se importava com isso. Mesmo tendo perdido sua casa, o importante era que ela ainda tinha bastante dinheiro. Agora ela mora em um apartamento perto do escritório onde trabalha. No caminho para casa, Ronald e sua namorada Jennifer pararam na frente de Hana.

"Aproveite sua solidão, Hana. Desculpe, não posso mais manter aquele lar tóxico," Ronald provocou. Hana só conseguiu ficar em silêncio, embora em seu coração quisesse muito dizer algo.

"Sim, tudo bem, Ronald," ela disse suavemente.

"Uma mulher que não pode ter filhos, quem quer que se case com ela, nunca poderá ter filhos, não é, querido?" disse Jennifer.

"Ronald, por favor, diga à sua nova namorada para medir as palavras. Não fique tão convencida ainda, talvez um dia Deus te dê o mesmo que eu. Com licença." Depois de dizer isso, Hana caminhou rapidamente para o estacionamento. Jennifer, já furiosa, quis bater em Hana, mas Ronald a impediu.

"Está tudo bem ela dizer isso, me solta, eu vou me vingar, querida!"

"Deixa pra lá, esquece. Pense nela como uma mulher louca."

.

Enquanto isso, no carro vermelho, Hana dirigia com lágrimas escorrendo pelo rosto.

"Eu não esperava que meu casamento acabasse com apenas uma carta. Talvez seja verdade, meu problema é que não consigo engravidar."

DUK!

Hana bateu no volante enquanto praguejava.

"Garota inútil! Estúpida! Estúpida! Estúpida!" Hana continuou a se culpar após o divórcio de Ronald.

"Eu não posso continuar assim. Tenho que ser forte e provar que posso encontrar um homem sincero e que eu possa engravidar." Ainda derramando lágrimas, Hana ocasionalmente as enxugava das bochechas e dirigia o carro bastante rápido.

Um mês se passou, e toda vez que voltava do trabalho, Hana sempre ia ao bar na esquina perto do salão 'Flores'. Hana tomou mais um gole de vinho de alta graduação alcoólica em um copo bastante grande. Mesmo contendo apenas meio copo, o vinho já fazia a cabeça de Hana parecer flutuar. Ela começou a balbuciar incoerentemente, despejando todas as emoções que estavam em sua mente.

"Ronald... você tem coragem..." ela choramingou. De repente, as lágrimas vieram novamente. Mesmo depois de um mês, ainda era difícil para Hana esquecer Ronald, que havia machucado seu coração profundamente.

"Eu ainda te amo, Ronald. Por que você me traiu com aquela garota feia?" mesmo que ninguém respondesse, Hana continuava a balbuciar. Ela apoiou a cabeça no braço direito, que estava sobre a mesa do bar.

"Você está feliz com aquela garota agora? Talvez vocês estejam se divertindo no hotel ou até mesmo na sua casa que costumava ser minha casa." Hana abaixou ainda mais a cabeça, até que seu cabelo veio todo para frente, cobrindo seu rosto. De repente, ela levantou a cabeça e cambaleou.

"Eu também preciso de um hotel para dormir, não tem como voltar para meu apartamento, é muito longe. Eu poderia ir para a cadeia se dirigir bêbada assim."

Hana caminhou segurando a cabeça, indo em direção ao hotel do bar. Chegando ao lobby, ela entregou sua identidade e pegou a chave do quarto. Hana parou na porta de um quarto para verificar se o número na chave estava correto ou não.

"Quarto 3.06, é isso mesmo?" Os olhos de Hana já começavam a se fechar, sentindo vontade de dormir assim que chegasse à cama.

"Parece que é." Quando estava prestes a colocar a chave na fechadura, alguém de repente abriu a porta por dentro, fazendo o corpo de Hana cair nos braços de um homem corpulento até que ambos caíram juntos.

"Akh..." ambos reclamaram.

"Quem é você? Eu não te conheço." Hana tentou focar a visão, embora permanecesse turva devido aos efeitos do álcool.

"Você esqueceu, querida? Esta é a noite que planejamos antes. Não é isso que você queria durante o namoro na cidade, hmm? Você esqueceu?" O homem segurou o rosto de Hana, também inconsciente, pois estava muito bêbado.

Então o homem carregou Hana no estilo nupcial e a deitou na cama com lençóis e cobertores brancos. Ambos não perceberam que não se conheciam e estavam sob a influência do álcool. Tudo o que sabiam era que estavam em uma cama confortável e começaram a fechar os olhos. Mas não para o homem corpulento que agora estava em cima do corpo de Hana. Hana tentou empurrar o corpo corpulento em cima dela, mas sua força não era páreo para o homem.

"Você é tão linda. Vamos nos divertir, bebê." O homem imediatamente tirou o vestido curto de Hana. E vice-versa. O jogo deles logo começou com os quadris do homem se movendo ritmicamente, tornando-se irregulares e muito rápidos.

"Ah... devagar, por favor... dói... mas é bom," Hana continuava a suspirar entre as atividades intensas.

"Está muito fundo, ahhh... dói..." Os suspiros de Hana continuavam a sair de sua boca.

"Certo, bebê. Isso é tão delicioso, logo vou chegar," disse o homem corpulento. Então o homem beijou seus lábios cheios e tentadores.

"AKHH!" Eles gritaram ao mesmo tempo, enquanto um líquido branco espesso se derramava no interior de Hana.

O homem imediatamente se retirou e adormeceu à direita de Hana, ainda nu, com um cobertor branco aquecendo os dois. Mergulhando no subconsciente um do outro.

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