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Capítulo 4

"O que é?" Divina rosnou, sua impaciência transparecendo em suas palavras. "Se você planeja me matar, então faça logo." Ela olhou furiosa para os homens que a amarraram, recusando-se a mostrar qualquer medo.

O segundo homem reapareceu tão rapidamente quanto havia desaparecido na mata. Divina observou seus movimentos, sua velocidade a perturbava. Era impossível, pensou. Ele se movia como uma sombra, como algo não inteiramente humano. Beliscando-se, Divina estremeceu quando a dor a atingiu. Isso era real, ela percebeu com uma mistura de horror e descrença. A droga que lhe deram havia roubado sua força e a transformado em uma prisioneira indefesa.

Desesperada para escapar, Divina começou a murmurar para si mesma, esperando contra toda esperança que acordasse desse pesadelo. Mas então o homem que havia retornado falou, suas palavras eram duras e impacientes. O medo a paralisou momentaneamente antes que a raiva e uma determinação feroz tomassem conta. Ela não era fraca, lembrou-se.

Em vez disso, decidiu usar a situação a seu favor, sua sagacidade afiada e língua rápida prontas para agir. O silêncio que se seguiu só aumentou sua irritação, e ela mirou no vento assobiando, desesperada por qualquer distração da realidade aterrorizante em que se encontrava.

Como de costume, o silêncio pairava espesso como melado. Divina não aguentava mais. Com um bufar e um rosnado, provocou seus captores. "Ei, ei! Qual de vocês é o verdadeiro chefe? Ou vocês dois são apenas marionetes?" As palavras pingavam veneno.

Mas os capangas permaneceram impassíveis, estoicos como pedra. E então Divina recorreu a insultos. "Ok, entendi. Vocês não são apenas viciados em crack, vocês também são burros como pedras." Ela cuspiu as palavras como veneno.

Foi quando Seth, um de seus captores, deu um passo à frente. Ele mostrou um conjunto de dentes longos e afiados como navalhas. Por um instante, Divina pensou que estava sendo mantida cativa por um vampiro de verdade. Mas não, concluiu, o homem apenas tinha uma higiene dental péssima. 'Já ouviu falar de pasta de dente?' ela zombou.

Mas quando as coisas pareciam mais sombrias, uma voz feminina quebrou o silêncio. 'Para trás, Seth!' A voz era estranhamente familiar para Divina, mas ela não conseguia identificar.

Seth recuou, e foi então que o choque de sua vida atingiu Divina como um raio. "Mãe!" "Ei! Ei! Qual de vocês tem o dente horrível?"

Como de costume, o silêncio prevaleceu.

"Ok, entendi, vocês não são apenas viciados em crack, vocês também são burros." Ela estava tentando provocá-los.

Foi isso. Um de seus captores se aproximou dela e mostrou seu conjunto de dentes caninos longos como um vampiro. Divina ficou aterrorizada até os ossos. Eles eram vampiros de verdade? Para ela, eles só existiam em filmes e romances. Ele apenas tinha uma higiene dental péssima, o que explicaria o mau hálito. "Uau, já ouviu falar de pasta de dente?" ela perguntou. Seu rosto estava duro como pedra.

"Para trás, Seth!" Uma voz feminina atrás dela advertiu. Divina não fazia ideia de quando a dona da voz havia chegado. A voz era familiar, e levou alguns segundos para ela associar um rosto ao som. Mas não podia ser. Toda a situação era algo que ela realmente não conseguia entender. O cara que ela agora sabia se chamar Seth teve que recuar, e então ela recebeu o choque de sua vida.

"Mãe!" ela gritou em angústia. A mulher à sua frente tinha uma semelhança impressionante, mas havia uma inquietação peculiar em sua aura. Ela exalava uma energia desconhecida que a diferenciava de sua verdadeira mãe de sangue.

Tudo começou a ficar embaçado, e ela sentiu como se estivesse flutuando. Então a escuridão a envolveu.

Quando a escuridão começou a se dissipar, uma nova cena estava diante dela. Ela sorriu e passou a língua pelo lábio inferior. Ela gritou. Tudo começou a ficar embaçado, e ela sentiu como se estivesse flutuando. Então a escuridão a envolveu, e ela perdeu a consciência.

Quando a escuridão finalmente começou a se dissipar, Divina se viu em uma cena completamente diferente. Um pequeno sorriso se espalhou pelo seu rosto enquanto ela passava a língua pelo lábio inferior, sentindo-se viva novamente.

Os lábios de Divina tremeram enquanto ele se aproximava. Ela não pôde deixar de se maravilhar com o fato de que parecia que ele era tudo o que ela precisava. Não havia medo - apenas desejo - pulsando em suas veias. Quando ele a tomou nos braços e a beijou com uma intensidade que a deixou sem fôlego, ela percebeu que essa era a sensação perfeita que ela ansiava. Ondas elétricas percorriam seu corpo enquanto eles se devoravam, agarrando-se um ao outro como se suas vidas dependessem disso. Suas mãos ternas exploravam cada centímetro dela, deixando-a tremendo de prazer.

Enquanto eles estavam deitados na grama, Divina olhou para as estrelas deslumbrantes acima dela, lutando contra o sono enquanto se deleitava com sua beleza. Ele sabia o que ela queria, e ele deu a ela. Ela tremia de prazer enquanto sensações fantasmagóricas dos lábios dele em seus mamilos percorriam seu corpo, e uma pulsação se formava entre suas pernas. Ele a puxou para mais perto, e ela podia sentir o calor turgido de sua masculinidade contra seu núcleo. Com um pensamento travesso na cabeça, ela o acariciou até que ele ganhasse vida em sua mão. Suas mãos acariciavam seu cabelo enquanto ele rolava por cima dela e ela se abria ansiosamente para ele, seu olhar piscando para as cicatrizes no peito dele.

"Quando a paz voltar aos nossos clãs, estaremos juntos," ele disse, quebrando o silêncio. Havia algo familiar em sua voz, algo que tocava seu coração.

"Isso vai acabar algum dia?" ela sussurrou, sentindo como se estivesse se observando de longe.

"Eu te amo, isso é tudo o que importa," ele respondeu, puxando-a para um abraço feroz.

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