




♥ Capítulo 7 ♥
21:20 '' Boate. '' Portevecchio.
Isabella Conti.
Ela estaciona o carro e nós saímos. Olho para a fila e vejo que há muitas pessoas.
''Não vamos entrar antes da meia-noite,'' eu disse enquanto olhava para a multidão.
''Só vamos. '' Ela pegou meu pulso e atravessamos a rua.
'' Isa! '' Fiquei assustada ao ouvir meu nome sendo chamado.
Notei Tom no meio da fila acenando para nós.
''É bom que seu amigo já esteja na fila; vamos economizar tempo. '' E mais uma vez, ela pegou meu pulso e me arrastou pela multidão.
Ah, eu só queria dormir.
Passamos por pessoas que reclamavam e nos lançavam olhares irritados. Finalmente, nos aproximamos de Tom e Sophia, ambos deslumbrantes. Tom estava usando jeans escuros rasgados nos joelhos, uma blusa branca e uma jaqueta de couro, que combinava perfeitamente. Sophia usava um vestido preto acima do joelho, curto na frente e longo atrás, mostrando suas coxas esbeltas. Ambos irradiavam confiança e estilo, e era impossível não notar os olhares admirados que muitos lançavam em sua direção.
''Estou feliz que vocês chegaram, estávamos com medo de entrar,'' disse Sophia, aliviada.
Tom admirava Gabi, e eu tentei esconder minha risada.
''Gabi, esses são meus amigos do trabalho, Tom e Sophia.'' Eu os apresentei gentilmente.
''Prazer em conhecê-los, estou muito feliz que sejam amigos da minha linda filha.'' Gabi disse com um sorriso, e eu bufei com seu comentário.
Os dois acabaram rindo.
''Isa é adorável.'' Sorri com o elogio de Sophia.
Voltamos a prestar atenção na fila, que estava andando, e logo chegou a nossa vez. Entramos e eu fechei os olhos com o enorme barulho. Havia tantas pessoas dançando e bebendo, meu Deus, como conseguem dançar em um espaço tão apertado?
'' Vamos para o bar! '' Tom gritou para que pudéssemos ouvir.
'' Certo!!! '' Eles gritaram de volta.
Caminhamos em direção ao bar.
''Meu Deus, está tão lotado,'' disse Sophia, surpresa.
''É, talvez seja a inauguração, já que é a primeira boate deste país.'' Gabi respondeu, também surpresa.
''Sim, está muito cheio. E já está bem divertido.'' Disse Tom, balançando a cabeça ao ritmo da música.
''Gostariam de algo?'' Perguntou o barman.
''Vou querer um drink, a especialidade da casa, por favor.'' Gabi pediu gentilmente.
''Nós também.'' Tom e Sophia disseram em uníssono.
''Vou querer só uma Coca, por favor.'' Meus amigos me olharam seriamente. '' Me deixem em paz.
'' Certo, não vamos dizer mais nada.''
O barman colocou a lata de Coca em um copo, depois abriu e despejou no copo cheio de gelo.
''Obrigada.'' Agradeci e voltei a prestar atenção nas pessoas dançando como loucas.
Não demorou muito para que as bebidas deles chegassem; começaram a beber como se fosse água, meu Deus.
''Vou dançar; vem com a gente, Isa.'' Gabi me chamou.
''Não, vou ficar aqui, vão dançar.'' Eles reviraram os olhos, mas foram dançar.
Assistimos os dois dançando com muita animação.
''Você não vai dançar com sua deusa?'' Perguntei a Tom, que estava observando Gabi.
''Confesso que estou muito nervoso; ela é muito gata. Com todo respeito.'' Revirei os olhos.
''Vai dançar com eles; aproveite o clima.'' Ele deu um único gole na bebida.
''Estou indo.'' Eu o observei se aproximar das garotas e começar a dançar com elas.
Ah, preciso de um pouco de ar; mal chegamos e já quero um pouco de ar, meu Deus. Estou realmente fraca.
''Com licença.'' Chamei o barman. ''Onde posso pegar um pouco de ar? Tem uma saída nos fundos?
''Tem sim, é só seguir naquela direção.'' Ele apontou para um corredor.
Obrigada. Se perguntarem por mim, pode dizer que fui tomar um ar e já volto?
''Claro, sem problema.
Desci do banco e me dirigi ao corredor. Fui empurrada várias vezes; quase caí no chão, mas com muito esforço, consegui chegar às portas dos fundos. Além disso, as abri, e assim que senti o vento no rosto, um grande alívio me consumiu.
''Ah, eu precisava disso.
Desci os degraus e ouvi um barulho estranho. Não consegui entender, mas minha curiosidade aumentou, e fui ver o que estava acontecendo. Meus olhos se arregalaram ao ver três homens, um deles ajoelhado no chão. Ao lado do homem ajoelhado, havia outro homem, como se estivesse segurando-o naquela posição.
Quando desviei o olhar do homem que estava apontando a arma para o cara, meu coração disparou de nervosismo. Como alguém tão imponente podia ser tão cruel? Ele era alto; parecia ter quase dois metros de altura, e seu cabelo escuro adicionava um ar misterioso ao seu perfil. Não consegui ver seus olhos, mas tive a impressão de que também eram escuros. Ele era um homem muito robusto, e notei uma cicatriz em sua bochecha. Mesmo com essa marca, ele era incrivelmente atraente.
''P-Por favor, senhor. Por favor, senhor.'' O homem começou a implorar desesperadamente.
''Já que você não pode me pagar, seus órgãos vão servir para alguma coisa.'' O homem atraente simplesmente atirou no pobre homem, fazendo com que eu tropeçasse em uma garrafa vazia, fazendo um barulho.