




♥ PRÓLOGO ♥
Bom dia, leitores! Quero pedir desculpas pelos erros na história. O problema é que eu não falo inglês. Sou do Brasil e estou tentando aprender inglês, mas é desafiador.
Peço desculpas pelo inconveniente, mas espero que vocês deem uma chance à história.
18:00 '' New Jersey. '' EUA.
Isabella Conti.
Estou aqui em New Jersey há uma semana. Vim visitar minha tia e meu namorado. Estamos juntos desde que eu tinha apenas quinze anos; hoje tenho dezoito. Estamos juntos há três anos, e ele tem sido um homem maravilhoso. Mas há um problema; sinto que algo está acontecendo com o Thiago. Desde que estou aqui há uma semana, ele mal tem tempo para mim, sempre dizendo que está ocupado, que tem trabalhado demais e que precisa descansar.
Sinto que ele não é mais o mesmo de antes. Thiago é dois anos mais velho e trabalha como segurança para uma empresa famosa em New Jersey. Estou tentando não desconfiar dele, porque nem sequer contei que ia passar minhas férias aqui; queria surpreendê-lo. Implorei muito aos meus pais para me deixarem vir; mesmo sendo maior de idade, meus pais são muito protetores e rigorosos.
Agora, estou na porta da casa dele. Tenho a chave reserva que ele me deu no nosso primeiro aniversário. Quero conversar seriamente com ele. Da mesma forma, quero entender por que ele está me evitando tanto.
Destranco a porta e olho para a sala de estar.
"Thiago?" Chamei, mas o silêncio foi a única resposta.
Passa das seis e dez. Decido esperar por ele no andar de cima. Subi os degraus lentamente. Quando me aproximei do quarto dele, ouvi os ruídos. Não... Não podia ser. Gemidos? Meu coração disparou descontroladamente, e uma dor aguda apertou meu peito, me sufocando. A falta de ar começou a se instalar.
Estendi uma mão trêmula para a maçaneta e a girei; o que vi me fez duvidar da realidade.
'' Ahh! Thiago... Assim mesmo! "A voz da minha prima ecoou pelo quarto, perfurando minha alma. Os dois estavam em um momento íntimo. A dor era tão intensa que parecia sufocar cada centímetro do meu ser. Lágrimas incontroláveis escorriam pelo meu rosto; meu soluço era um grito de agonia.
'' Isabella? '' Ele se afastou dela rapidamente. ''Não é o que você está pensando... Eu...
'' Chega! Você não precisa dizer mais nada! Eu não estou apenas pensando, Thiago; eu estou vendo! C-Como... Como você pode fazer isso comigo? '' Minhas palavras saíram entrecortadas pelo choro, minha voz carregada de dor. ''Eu tentei ser uma boa pessoa para você... Estudei tanto para tirar boas notas. Para que meus pais sempre me deixassem te ver... Me esforcei muito, e dei tudo de mim para você... E você faz isso... Justo com a minha prima.
'' Isa... '' Ele tentou me tocar.
''Não ouse me tocar! '' Encarei minha prima, meu coração se partindo. ''Como você pôde fazer isso comigo? Eu confiava em você... Eu te considerava uma irmã. Por que você fez isso comigo? Por que você fez isso comigo?
A expressão de culpa e arrependimento dela não significava nada para mim.
''M-Me desculpa, Isa... Eu... Como você nunca quis se entregar para mim... Eu fiquei com desejo e acabei com sua prima. Me perdoa. '' As palavras dela foram como um soco no estômago.
''Você... Você fez isso com ela só porque eu não me entreguei para você? É isso mesmo? ''Eu mal podia acreditar no que estava ouvindo.
'' Por favor... Me desculpa. '' Dei um tapa na cara dele, deixando-o em choque.
'' Vão para o inferno! Os dois! ''Virei as costas e saí do quarto.
'' Isabella! '' Ignorando o chamado dele, continuei andando.
Saí da casa dele com o coração em pedaços, dilacerado pela dor da traição. A chuva, antes despercebida, agora caía incessantemente, misturando-se com as lágrimas que inundavam meu rosto. Meus passos trôpegos mal conseguiam acompanhar os soluços que escapavam da minha garganta.
Por que ele fez isso comigo? Por que minha própria prima me traiu assim? A sensação de traição cortava-me como lâminas afiadas, destruindo cada pedaço de confiança que eu ainda tinha. Eu pensava tanto neles que confiava neles com todo o meu ser. Por quê? Por quê?
A dor no meu peito era insuportável - uma agonia que parecia nunca ter fim. Eu só queria que a dor fosse embora, que Deus me desse algum alívio, um sopro de conforto no meio do desespero.
Eu não deveria ter concordado com esse relacionamento à distância, uma ilusão que agora desmoronava diante dos meus olhos. E no final, a culpa recaía sobre mim, como se eu fosse culpada por não me entregar completamente a ele. Desgraçado! Desgraçado!
'' O que eu vou fazer? '' Sussurrei para mim mesma, as palavras se perdendo no vento e na chuva.
Decidi ir embora, voltar para minha cidade, deixar para trás essa província de traição e desilusão. Levantei-me do chão encharcado, a lama grudando nas minhas roupas como um lembrete viscoso da minha própria miséria. Minha mente estava exausta, e meu corpo pesado de dor e decepção. Eu só queria desabar em lágrimas, mas não permitiria que a traição e a dor me consumissem completamente. Eu não sou uma garota fraca.
Que se danem; esqueçam de mim para sempre. Jurei para mim mesma que nunca mais colocaria os pés nesse lugar amaldiçoado, nunca mais.