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Theroit's Bar

O prédio solitário estava sobre palafitas de madeira sobre a água. Chase suspirou aliviado. Uma placa vermelha e azul com as palavras "Bar do Theroit" pendia acima de um par de bombas de gasolina do outro lado da curta estrada que levava ao bar. Ele parou o carro em frente a uma ponte que levava ao Theroit’s.

"Por favor, que tenha alguém lá dentro." Ele disse, olhando para os cadeados pesados presos a cada alça das bombas.

Ele saiu do carro e foi até a ponte, onde um banco estava encostado no corrimão. O banco balançou levemente sob seu peso, e ele se segurou nas tábuas com cada passo. Olhou para a direita e viu a lua começando a subir, lançando uma luz pálida sobre metade do pântano. Virou-se para a esquerda, onde um par de olhos sem vida o encarava, flutuando logo acima da superfície da água.

"Jacaré," ele murmurou e apressou o passo.

O silêncio o cumprimentou quando a porta da frente do bar se abriu. Rapidamente, ele entrou, grato por ter algo entre ele e o que quer que estivesse lá fora esperando por um lanche da meia-noite.

Uma camada de serragem e pipoca cobria o chão de madeira, e paredes desbotadas de cor bordô cercavam um longo e bem abastecido bar. Almofadas bordô combinando, mas desgastadas, cobriam cinco velhos bancos de bar, enquanto seis cabines de madeira vazias estavam encostadas na parede à sua direita. A cozinha ficava à sua esquerda.

Que espelunca, ele pensou, mas então seu estômago roncou quando o cheiro de comida frita subiu até seu nariz, e ele decidiu que não era tão espelunca assim.

Chase se virou ao som de algumas panelas de metal batendo juntas e a voz de um homem na cozinha. "Boa ideia fechar cedo," disse a voz do homem, com um sotaque tão carregado que Chase mal conseguia entender.

"Ainda temos trabalho a fazer," respondeu uma mulher.

"Finalmente. Pessoas." Chase sussurrou para si mesmo enquanto caminhava até a cozinha e espiava por cima de um par de portas de madeira que balançavam. Um trovão ecoou pelo bar enquanto Chase recuava e se afastava da porta. A chuva caía forte e rápida, abafando grande parte da conversa na cozinha.

Chase olhou novamente para dentro e por cima das portas que balançavam. Um homem pelo menos dez anos mais jovem que ele estava sentado em um freezer de baú encostado na parede dos fundos. Ele usava uma camiseta preta que se ajustava ao seu físico magro, mas definido, e jeans quase apertados demais. As pontas prateadas de suas botas de pele de cobra cinza e branca balançavam acima do chão enquanto Chase observava o homem olhar para a figura curvilínea da mulher que estava inclinada amarrando a parte superior de um saco de lixo.

"O que temos que fazer, Bridgette? Não tem muito o que fazer com essa chuva lá fora." Ele pulou do freezer, suas botas batendo no chão de madeira com um som sólido. Chase não pôde deixar de notar o volume crescente nos jeans do homem. Quem poderia culpá-lo com Bridgette tão perto? Chase tinha visto apenas um vislumbre parcial da mulher, mas era evidente que ela não era uma mulher da qual você desviaria o olhar. Não se você tivesse olhos, de qualquer maneira.

O homem caminhou até Bridgette, "O que você acha de nos divertirmos um pouco?" Antes mesmo que ela respondesse, ele puxou a camisa por cima dos ombros, revelando o peito esculpido que Chase já tinha visto através da camiseta justa.

"Ah, merda!" Chase murmurou baixinho. "No que diabos eu me meti?"

O homem alcançou a cintura de Bridgette e a puxou para mais perto de seu peito nu.

"Eu diria que minha irmã pode ter um problema com isso," e ela lambeu um dedo, deslizando-o ao longo do vinco central dos abdominais dele.

A voz dela era aveludada, suave e exalava confiança. Ela não era uma mulher com quem se envolver; a menos que você quisesse ter suas bolas cortadas no meio da noite e servidas no café da manhã.

"Ela não vai sair nessa chuva. Você sabe disso." Ele puxou o botão do jeans até que o tecido se soltou, liberando o primeiro centímetro do zíper.

"Ela pode," Bridgette se inclinou mais perto dele, abrindo o zíper os outros cinco centímetros até que o jeans ficasse frouxo.

"Acho que conheço minha garota o suficiente para dizer que ela não vai." Ele tentou beijar os lábios de Bridgette, mas ela o evitou e deu um passo para trás.

"Então, você conhece meu sangue melhor do que eu?"

Chase se aproximou da porta, tentando se esconder enquanto Bridgette finalmente se movia para ficar totalmente à vista. Ela também usava uma camiseta preta apertada. Quaisquer sapatos que ela estivesse usando já tinham sido removidos. Um rabo de cavalo escuro pendia na parte de trás da cabeça dela, terminando logo acima de um par de shorts jeans que se agarravam ao seu traseiro e coxas como uma segunda pele. Chase lambeu os lábios sentindo o calor crescente de seu membro contra a pele.

O homem pegou Bridgette pela cintura e a puxou para perto. "Vamos discutir ou vamos transar?"

Ele começou a enfiar a mão dentro das calças, quando a mão dela disparou e agarrou seu pulso. Ela o puxou para perto e olhou nos olhos dele com um olhar duro que teria feito Chase correr se fosse ele. Mas, era óbvio que esses dois já tinham jogado esse jogo antes, e o homem não recuou.

"Se você tirar isso," ela provocou, "é melhor estar preparado para usar."

Ela soltou a mão dele, e o homem deixou o jeans cair, revelando o quanto estava excitado. "Sempre, querida," ele respondeu, segurando orgulhosamente seu membro na frente dela.

Ela caiu de joelhos sem dizer uma palavra e puxou o pênis dele da mão. Ela o acariciou com ambas as mãos e lambeu a ponta como se fosse sorvete derretendo e prestes a cair no chão ou escorrer pela parte de trás da mão.

"Caramba, então esse é o presente que minha irmã estava guardando?" Bridgette colocou a cabeça dele na boca e finalmente a soltou com um estalo. "Bem, já que você tem tanto a oferecer, tenho certeza de que ela não se importará de compartilhar." Ela o engoliu mais uma vez, desta vez tomando o máximo que podia e lentamente permitindo que o eixo se revelasse com um longo e suave movimento de seus lábios.

Chase recuou, sentindo culpa por sua intrusão, mas por mais que quisesse—se quisesse—ele não conseguia desviar o olhar. O homem passou os dedos pelos cabelos escuros dela enquanto ela segurava o pênis dele reto, permitindo um movimento suave para frente e para trás e impedindo-o de controlar a sensação. Chase olhou para trás, notando novamente que a frente do bar estava vazia. A chuva ricocheteava no telhado de zinco como vidro quebrado. Ele se afastou mais da porta que balançava e foi além do bar, onde tinha uma visão completa do ato de amor acontecendo através de uma janela aberta entre o bar e a cozinha. Ele se recostou em um dos bancos e desceu a mão para se acariciar. Até onde ele iria? Ele não tinha ideia, mas o gotejar de pré-sêmen pela perna era um indicador de que, independentemente do que acontecesse nos próximos minutos, ele teria que resolver isso em breve.

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