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Capítulo 6

"Quem diabos é o seu homem?" Penelope sabia que só podia contar consigo mesma.

Mas ela estava completamente no escuro, especialmente sobre de onde essa lunática Audrey tinha vindo.

"Eu sou Audrey Jones, a noiva de Kelvin. Quem você acha que eu sou? Você roubou meu lugar!"

As unhas perfeitamente cuidadas de Audrey cravaram no rosto de Penelope, rompendo a pele e afundando na carne.

Penelope ofegou de dor.

Ela não era do tipo que se deixava intimidar facilmente. Ela talvez não pudesse enfrentar Kelvin, mas isso não significava que não tinha temperamento!

Penelope levantou a cabeça, curvou os lábios em um sorriso e falou com um tom de deboche.

"Então, você é a noiva. E daí? Eu sou a esposa dele agora. Se você tem coragem, faça ele se divorciar de mim, Srta. Jones. Você consegue fazer isso?"

Mesmo ajoelhada, ela parecia ter Audrey sob seu domínio.

Isso atingiu diretamente o ponto fraco de Audrey.

Seu único desejo ao longo dos anos tinha sido casar com Kelvin, para se elevar acima de todos.

Mas Penelope, essa maldita mulher, tinha roubado sua chance. Audrey tinha feito de tudo para deixar Kelvin bêbado, apenas para Penelope se beneficiar disso.

"Ótimo, vamos ver quanto tempo você consegue manter essa boca!"

Audrey riu de raiva. Ela se levantou e acenou com a mão. "Levem essa vadia embora!"

Penelope lutou, mas sua força era uma piada comparada aos dois homens fortes.

Em apenas alguns minutos, ela estava exausta e desabou no chão.

Ela não podia deixar que a levassem.

"Espera! Esta é a empresa do Kelvin. Você acha que pode simplesmente me levar embora? Não tem medo de irritá-lo?"

Audrey hesitou, um lampejo de culpa nos olhos.

Mas então ela olhou para a roupa de Penelope.

Ela era apenas uma faxineira.

"Quem você pensa que é? Se Kelvin se importasse com você, ele teria você limpando banheiros? Mesmo que eu a matasse, ele não faria nada contra mim."

O coração de Penelope afundou. Ela não esperava que Audrey fosse tão astuta. Sua respiração acelerou.

Ela olhou ao redor em busca de ajuda.

Todos que encontravam seu olhar suplicante rapidamente desviavam.

Ninguém queria se envolver.

Sua confiança anterior vinha do fato de estar na empresa de Kelvin, pensando que Audrey não ousaria levá-la à força.

Mas agora, Penelope estava sendo arrastada, e todos agiam como se não vissem nada, até mesmo os seguranças.

As mãos de Penelope estavam torcidas atrás das costas, como uma prisioneira.

Ela gritou roucamente por ajuda.

"Soltem-me! Socorro! Alguém chame a polícia! Ou avisem o Sr. Davis!"

"Vamos ver quem ousa!"

Audrey gritou, olhando furiosamente para todos. Eles todos fingiram não ver.

Um sorriso satisfeito se espalhou pelo rosto de Audrey. "Bom, todos sabem o que acontece se me enfrentarem!"

Audrey caminhou à frente, ordenando aos seus homens que amordaçassem Penelope e a drogassem. Só então ela se acalmou.

Ninguém disse uma palavra enquanto Audrey a levava embora.

Enquanto isso, no andar de cima.

Kelvin tinha acabado de assinar alguns documentos.

Ele se recostou na cadeira, olhando para uma pequena bolsa que Penelope sempre carregava.

Ele franziu a testa, pegou a bolsa e a cheirou. De alguma forma, isso acalmou seus nervos e aliviou sua irritação.

Kelvin habitualmente verificava as câmeras de segurança para ver Penelope.

Mas o saguão estava como de costume, exceto que Penelope não estava em lugar nenhum.

"Onde ela está?" Kelvin chamou seu assistente, claramente irritado.

Ryan, ao ver a carranca de Kelvin, começou a suar frio. Ele tinha visto Penelope no saguão mais cedo. Como ela poderia desaparecer em uma hora?

O assistente enxugou a testa e fez uma ligação. Seu rosto ficou sombrio.

"Kelvin, a Sra. Davis foi levada pela Srta. Jones."

Kelvin largou o trabalho e xingou baixinho. "Inútil!"

Até intimidar um cachorro em seu território era um desafio à sua autoridade.

Kelvin se levantou e desceu as escadas. Os funcionários sentiram sua raiva e evitaram seu olhar.

A voz de Kelvin era fria como gelo. "Este é meu território. Se vocês não sabem quem está no comando, podem ir todos para o RH e sair!"

Todos assentiram, continuando a trabalhar com medo.

Kelvin verificou a vigilância e descobriu que Audrey havia levado Penelope para uma fábrica abandonada nos subúrbios. Ele sentiu uma mistura de emoções.

O assistente estava ansioso. Kelvin parecia preocupado antes. Por que ele não estava se apressando agora?

Kelvin sorveu seu chá, os dedos traçando a borda da xícara.

"Sem pressa. Ela precisa aprender uma lição."

O assistente ficou atônito, então percebeu o que Kelvin queria dizer. Ele ficou sem palavras. Se algo realmente acontecesse, o que então? Embora improvável, e se acontecesse?

Enquanto isso.

Penelope foi despertada por um balde de água fria. Ela estava encharcada, roupas grudadas no corpo, membros amarrados a uma cadeira.

Quando abriu os olhos, Audrey estava na frente dela. Audrey segurava uma pequena faca, sua voz era arrepiante.

"Penelope, você esteve desaparecida por um tempo. Alguém veio te procurar? Você acha que é a esposa de Kelvin? Você é apenas um cachorro."

Penelope abaixou a cabeça em silêncio, medo e pavor a consumindo. Ela sorriu amargamente. Era verdade. Ela havia sido levada da empresa de Kelvin. Alguém deveria ter notado. Mas ninguém veio salvá-la. Kelvin provavelmente desejava que ela estivesse morta.

O desespero tomou conta dela. Ela não tinha amigos, ninguém a quem recorrer. Quem iria salvá-la?

Penelope tentou argumentar.

"Srta. Jones, se você quer se casar com ele, deveria conquistá-lo, não me matar. Veja, eu não sou importante para ele."

A raiva de Audrey aumentou. Ela pressionou a faca contra o rosto bonito de Penelope, o suficiente para cortar a pele.

"Você está me ensinando? Com medo agora? Me implore."

Penelope engoliu nervosamente. Ela precisava sobreviver.

"Eu imploro. Você quer se casar com ele, eu te apoio. Não estou aqui por escolha, Srta. Jones. Não vou atrapalhar."

Audrey pressionou mais forte. Então ela cortou as cordas de Penelope. Ela bateu no rosto de Penelope com o lado plano da faca.

"Um rosto tão bonito. Seria uma pena estragá-lo. Que tal isso? Vou deixá-los te pegar."

Audrey sorriu para os três ou quatro homens imundos que ela havia "selecionado cuidadosamente", sua expressão triunfante.

"Penelope, eu quero que você seja destruída, por dentro e por fora."

Penelope tremia, respirando rapidamente. Ela tentou argumentar.

"Você sabe, Srta. Jones, mesmo que Kelvin não goste de mim, eu ainda sou dele. Ele não vai deixar você fazer isso. Você não tem medo do que pode acontecer à família Jones?"

Audrey riu.

"Caia na real. Eu não sou qualquer uma como você. Eu sou uma Jones. Kelvin não me tocaria."

Audrey recuou, gravando com seu celular, seu rosto distorcido pela loucura.

"Vão em frente. Quero aproveitar o desespero dessa vadia."

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