Capítulo 1
A mansão do Sr. X. (Mansão Laurel)
"Como alguém consegue errar no preparo de uma torrada?" Disse o Sr. X com raiva enquanto jogava o pires com a torrada contra a parede.
"Tire essa porcaria da minha frente, ou vou arrancar as mãos de alguém". Ele cuspiu com tanto desgosto. Seu servo rapidamente pegou o prato e saiu do quarto.
Preciso de uma pausa disso, ele pensou consigo mesmo.
"Alguém pode chamar a Izzy?" e seu servo rapidamente desceu as escadas para chamar Izzy, que subiu imediatamente com o desejo de ter o Sr. X só para ela naquela noite. Izzy era uma das garotas de programa do Sr. X e ele as chamava sempre que queria. Ela não era muito bonita, mas tinha um corpo deslumbrante. Ela entrou com o robe favorito dele, estando quase seminu por baixo, e fechou a porta. Pronta para acariciá-lo com seu toque e beijos leves, ela caminhou até ele, tirou o robe, estava com uma lingerie preta de renda transparente, ajoelhou-se e disse em um tom suave,
"Sou toda sua, me submeto." Essa era a frase que ele ordenava que suas garotas usassem sempre que ele as queria, embora desta vez, ele não gostasse. Levantando-se, ele passou por ela e foi direto para a porta, deixando-a completamente perplexa e confusa.
"Prepare o carro", ele disse, passando por um guarda na sala de estar,
"Vou sair, vocês todos me enojam".
O guarda imediatamente correu para fora, preparou o carro e o Sr. X entrou.
"Para onde vamos, senhor?", o motorista perguntou e com um olhar desdenhoso, ele respondeu,
"Destinos Laurel" e eles imediatamente partiram em direção à boate.
Assim que chegaram à boate, o Sr. X foi recebido por alguns funcionários e entrou, vestido com uma camisa de seda preta e calça jeans preta. A camisa estava desabotoada no peito, o que fez as mulheres olharem para ele com admiração enquanto ele entrava no clube. Ele foi levado a uma seção VIP e recebeu um tratamento muito caro. Uma garrafa de vinho branco foi trazida para ele, custando cerca de cinquenta e cinco mil dólares, enquanto ele se acomodava e sua bebida era aberta, mas ele ainda não sentia a empolgação que procurava.
Sinalizando para um dos garçons, pediu que levassem a bebida embora e que ele queria sair, mas assim que o garçom se aproximou e ia levar a bebida, o anfitrião da noite anunciou uma apresentação especial de uma das dançarinas que iria surpreender a todos. Ele deu a ela uma entrada grandiosa, com todos parecendo animados ao ouvir sobre isso, mostrando que sabiam quem ela era e a esperavam.
O Sr. X ficou intrigado e disse ao garçom para deixar a bebida e voltar mais tarde, com sua curiosidade tomando conta dele. Enquanto ele esperava a stripper se apresentar, as luzes foram apagadas e luzes mais exóticas foram acesas. Havia uma névoa de fumaça no palco, e assim que se dissipou, lá estava ela, Aurora. Um espécime deslumbrante de beleza e sua aparência imediatamente chamou a atenção dele, deixando-o sem palavras.
A música começou e seu corpo começou a se mover enquanto ela iniciava sua performance. Vestida com um macacão de renda vermelha que revelava o suficiente para notar sua pele clara, que tinha uma natureza delicada só de olhar, Aurora era linda, com seu cabelo cacheado que tinha a textura certa, balançando em seus ombros. Ela não usava saltos ou qualquer calçado, pois preferia estar descalça para ter um melhor equilíbrio enquanto dançava no pole dance, e a maioria do público adorava isso.
Aurora era um espetáculo para os olhos e o Sr. X estava maravilhado com suas belas curvas, como ela dançava e dominava o pole dance como se fosse dela, tornando tudo incrível. O Sr. X nem sequer tomou um gole de sua bebida, não queria arriscar perder seu belo corpo em ação enquanto ela se movia, dançando nas mesas e na frente dos convidados.
Aurora dançou até a mesa do Sr. X e inclinou seu quadril esquerdo para o rosto dele, então ela lhe deu um lap dance com as mãos por todo o rosto dele enquanto seus olhos o encaravam com os orifícios castanhos mais sedutores que ele já havia visto, deixando-o desejando-a.
Ela continuou a se apresentar por mais vinte minutos e então era hora de voltar, deixando as cortinas se fecharem enquanto outro ato era introduzido e o entretenimento continuava. Bem, não para o Sr. X, porque ele já sabia o que queria, e tomando mais um gole de seu copo de vinho, ele se levantou, caminhou até os fundos do clube e falou com o gerente.
"Qualquer coisa que ela queira, qualquer quantia que ela peça, eu a quero," disse o Sr. X mantendo uma expressão séria, mas o gerente, conhecendo Aurora e o pequeno segredo que ela guardava, decidiu responder ao Sr. X dizendo,
"Senhor, ela não vai deixar, ela é virgem," respondeu o gerente.
"Você vai fazer ela me deixar se quiser manter seu emprego," ele ameaçou, já à beira, causando incerteza no gerente, sabendo que seu chefe não toleraria um não como resposta.
O executivo rapidamente foi até o camarim e exigiu falar com Aurora.
"Você fez uma bela apresentação esta noite, minha querida, como sempre," ele disse. "Obrigada, senhor," respondeu Aurora. "Há alguém que quer te apreciar muito, qualquer quantia que você queira, é toda sua, então diga seu preço," o supervisor soltou.
Tendo uma ideia de onde isso ia dar, ela não ia aceitar, pois não queria dar seu corpo a qualquer um por dinheiro, e com um tom respeitoso, mas decisivo, sua resposta foi a mesma,
"Não, senhor, estou grata, mas o que ganho aqui é suficiente para mim."
Sendo atencioso com ela, ele sabia que ela não aceitaria, então insistiu que ela conhecesse o Sr. X, esperando que ele a convencesse pessoalmente.
"Eu sabia que você diria isso, mas você deveria conhecê-lo, ele ficou impressionado com você." Aurora não queria discordar por muito tempo, sabia que poderia dizer a esse cavalheiro que não estava interessada na cara dele, então aceitou.
O gerente a levou para encontrar o Sr. X, e assim que ela chegou onde ele estava, sem esperar que ele se virasse para ela, ela anunciou,
"Agradeço o cheque em branco e a oferta, senhor, mas estou bem com o que ganho aqui," seus lábios cuspiram isso, mas ele riu e, assim que se virou para encará-la, ela ficou chocada, ele era um homem bonito. Ele levantou a sobrancelha esquerda enquanto olhava em seus olhos, o que causou arrepios em seu pescoço e houve um silêncio travado por cerca de trinta segundos, tudo o que ela podia fazer era olhar.