




5. Ele se importou?
"O que você está fazendo? Sua patinha feia! Eu não mandei você preparar comida tailandesa?" A velha senhora cuspiu de raiva para o chef, enquanto abria cada tampa dos pratos preparados, examinando o jantar. A empregada estremeceu com o tom e as palavras duras. Ouvindo o grito alto, Sarah não pôde deixar de tentar ir em direção à cozinha. A mansão parecia ter uma área de jantar enorme. Havia cerca de 20 cadeiras na mesa de jantar.
A empregada fungou com as palavras duras. Sarah não aguentava mais. Como ela podia dizer tais palavras a uma ajudante? Ela não tem ética nem valores, com certeza. Sarah pensou.
Enquanto isso, Aaron também desceu as escadas, completamente renovado. Ele parecia mais alto e mais forte em sua regata e calça de moletom. Seus olhos foram para Sarah, que estava furiosa com as palavras de sua mãe. Enquanto isso, Sarah não conseguiu se conter e interrompeu com uma voz firme, "Desculpe interromper, mas você não pode ser tão dura com uma ajudante," ela disse em um tom de desdém. Chamando a atenção da mãe de Aaron, Sophia, que olhou para a garota com um sorriso egoísta e deu alguns passos em sua direção com olhares julgadores.
Aaron, com um sorriso de canto, ficou ali observando as faíscas voarem com a mesma intensidade. "Sarah é a mesma garota que costumava correr atrás de mim o dia todo por chocolates?" perguntou Sophia, estreitando os olhos. Sarah revirou os olhos. "Eu não me lembro de você, e eu nem gosto de chocolates!" Sarah disse, cheia de atitude. A velha senhora riu um pouco das palavras dela; parecia que sua risada era tão falsa. Ela estava apenas indo com calma porque seu filho estava presente ali. Caso contrário, ela teria mostrado suas verdadeiras cores.
"Com o tempo, as preferências de uma pessoa mudam," disse Sophia com um pequeno olhar de desprezo para Sarah. Sarah estreitou os olhos para suas palavras e, jogando o cabelo para trás, retrucou, "Eu sou alguém cujas preferências não podem ser facilmente mudadas ou são impossíveis de mudar."
Sophia podia sentir que essa garotinha era uma bola de fogo. Se alguém tentasse brincar com ela, ela definitivamente queimaria o mundo inteiro. A vibe de Sarah era tranquila, mas forte o suficiente para não ser submissa e fraca.
Aaron decidiu intervir, caso contrário, essas duas se envolveriam em um conflito verbal com certeza, o que ele não poderia lidar. Ele sabia disso, suspirou e desceu as escadas. "Certo, mãe, e Sarah, acho que vocês se conheceram, né? Então mãe, esta é Sarah, e Sarah, esta é minha mãe," ele disse, dando um pequeno aceno de cabeça para sua mãe para encerrar esse acordo verbal.
Ele suavemente segurou o pulso de Sarah e a fez sentar na cadeira, sentando-se ao lado dela. Sinalizando para os ajudantes servirem o jantar, ele perguntou a Sarah, "Seus pés estão bem agora?" ele perguntou enquanto ele mesmo a servia. Sarah, sentindo-se confusa e um pouco envergonhada, pois ele nem sequer pediu para sua mãe se juntar a eles.
"Não, está doendo," Sarah murmurou suavemente, enquanto Sophia rangia os dentes. Seu filho não dava atenção a ela na frente dessa garotinha que parecia ser o mundo dele! Mal sabe ela, Sarah é o universo dele. O universo dele.
Ela suspira e, com um sorriso falso, esfrega as mãos. "Aaron, não íamos ter uma festa hoje à noite? Acho que os convites foram enviados para todos os nossos parceiros de negócios, investidores e amigos," ela diz, tentando manter a calma.
Aaron, limpando os lábios de Sarah de vez em quando enquanto ela come, responde de maneira desinteressada, "Eu cancelei a festa."
Os olhos de sua mãe se arregalam. Como ele pode simplesmente cancelar a festa quando todos os preparativos estavam no auge? "O quê? Mas por quê? Você conhece nossos novos clientes?"
"Mãe, não me questione. Eu odeio responder suas perguntas. Saia!" ele diz, rangendo os dentes para sua mãe, enquanto seu precioso momento estava sendo perturbado por ela. Sarah se sente mal por ela, incapaz de digerir sua humilhação. Sophia bate os pés e marcha escada acima.
Eles jantam em puro silêncio. Olhando para ela de vez em quando, Aaron se certifica de que ela coma o suficiente, já que estava com fome há 9 horas. Depois do jantar, ela se levanta, limpando a boca. Ele também se levanta. Ela solta um gritinho quando ele a levanta nos braços e a carrega para o quarto. Sem trocar uma palavra, seus corações batem em ritmo. Ela não consegue se conter e olha para seu queixo afiado e barba bem aparada.
Sem trocar nenhuma palavra, ele a faz sentar na beira da cama, pegando a caixa de primeiros socorros para trocar o curativo. Enquanto isso, ela não consegue evitar dar uma pequena olhada nele. Por que ele era tão carinhoso com ela, ela se perguntava. Era amor ou desejo?
Ele podia sentir os olhos dela sobre ele. Isso o fez sorrir encantadoramente. "Se você já terminou de me olhar, posso te ajudar a trocar de roupa?" ele pergunta, fazendo os olhos dela se arregalarem.
"Não! Eu posso fazer isso sozinha," ela diz, estreitando os olhos. Ele sorri charmosamente com as palavras dela. "Tudo bem, se você diz, querida," ele acaricia suavemente o cabelo dela, olhando intensamente em seus olhos. Ela não conseguiu se segurar e perguntou, "Por que você cancelou sua festa?" ela perguntou, querendo saber exatamente o que se passava na mente dele.
"Essa festa era para nós, para você e para mim, mas agora que seu pé está machucado, eu cancelei. Minha querida não poderia aproveitar livremente, certo? Vou organizá-la depois que seu pé se recuperar. E eu te desafio, querida, não se machuque. Dói muito vê-la em dor," ele sussurrou suavemente, acariciando sua bochecha. Suas mãos ásperas acariciavam sua bochecha macia e fofa. Ela podia sentir um nó no estômago, experimentando essa nova e estranha sensação. Suas bochechas queimavam, ficando coradas. Além disso, sua voz profunda e rouca era uma canção de ninar para seus ouvidos.
"Por que você se importa?" ela sussurrou fracamente. Ele a fez deitar suavemente, cobrindo-a com um edredom. "Eu faço mais do que me importar, querida. Vou provar isso para você quando chegar a hora certa," ele sussurrou suavemente, olhando diretamente em seus olhos cor de avelã. Seus olhos cinzentos brilhavam de maneira diferente na presença dela. Ele beijou o topo da cabeça dela e acariciou sua cabeça, o que era a canção de ninar mais doce para ela. Mas ela mal sabia o que estava acontecendo com ela.
Ele sorriu ao ver sua forma sonolenta, rapidamente removendo a seringa de trás, que ele acabara de injetar nela.