




Introdução
"Você não precisa se rebaixar tanto." Eu me viro para meu irmão mais novo, Oliver, que está esparramado no sofá. Seus olhos fixos em mim, observando cada movimento meu com intensidade.
Suspiro pesadamente, "Eu preciso." Viro-me para longe de seu olhar penetrante.
Calço meus saltos altos pretos. Eles combinam com meu vestido vermelho sangue. Do jeito que Quinn adora.
Estremeço e sorrio ao pensar na língua e nas mãos dele percorrendo meu corpo. Eu não deveria estar me sentindo assim.
"Existem outras maneiras, não vai ser sempre assim," diz Oliver, sentando-se.
"Já faz mais de dez anos, Oliver, as coisas têm sido assim." Lembro a ele.
Ele se levanta e caminha até mim, sua altura me sombreia. As pessoas sempre o confundiam como o mais velho.
"Como se dormir com o inimigo não fosse suficiente, agora você quer seduzi-lo para um relacionamento. Estou fora dessa."
"Somos uma família," afirmo.
"Isso mesmo."
"Este é nosso bilhete, Oliver, você não vê isso?"
"Não. É o seu bilhete." Ele retruca.
"Confie em mim, só desta vez."
"Ok, vou fingir que entendo. O que vai acontecer se ele descobrir que você tem mentido?"
"Não vai importar, o amor vai superar as mentiras."
"Eu sei que qualquer coisa que eu diga será inútil. Sempre teimosa como o papai."
"E você, sempre gentil e dócil como a mamãe."
"Só me prometa que você vai ter cuidado."
"Eu prometo."
Ele me puxa para um abraço apertado.
"Precisa de uma carona?"
"Naquele SUV enferrujado?" Eu faço uma careta de desgosto. A única coisa que o lembra do nosso passado.
"Ei, não insulte meu bebê."
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Os lábios de Quinn esmagam os meus de maneira feroz, seus dedos entrelaçam-se no meu cabelo. Ele me empurra contra a parede, me levantando sem esforço. Minhas pernas automaticamente se enrolam em sua cintura.
Meus lábios se entrelaçam com os dele facilmente, tão natural como se eu tivesse nascido para isso.
Suas mãos me seguram firmemente, meu corpo feminino se encaixando no dele, musculoso.
Ele empurra a língua mais fundo, um gemido escapa de mim. Não estou envergonhada porque já fizemos isso muitas vezes.
Suas mãos param na barra do meu vestido. Ele acaricia a textura.
"Macio e justo, do jeito que eu gosto." Ele sussurra.
Arqueio minhas costas, dando-lhe mais acesso. Ele avança, sentindo sua ereção.
Mordo meu lábio, orgulhosa do meu trabalho.
Quinn move a mão mais adiante. Sua jornada é torturante, provocante, até parar no meu ponto quente.
Olho em seus olhos, fico mais molhada.
"Você realmente sabe como matar um homem suavemente." Ele diz na ausência de qualquer barreira, calcinha.
"Pelo menos ele morre feliz."
Mordo seu lábio. Minhas mãos agarram seu cinto.
Rapidamente, sua mão segura a minha com força. Seus olhos ficam frios. "Não." É uma ordem que deve ser obedecida. "Eu sempre estou no comando."
"Sim, papai..."
Não consigo terminar, pois seus lábios reivindicam os meus novamente. Ele me carrega para a cama. Caio na cama macia.
Em pouco tempo, ele se despe rapidamente. Eu conheço o ritual, só preciso ficar deitada enquanto ele faz todo o trabalho.
Ele faz o mesmo com meu vestido. Sua língua me levando ao êxtase.
Ele sobe em cima de mim. Primeiro, ele investe, cautelosamente. Uma onda pura de prazer se espalha pelo meu corpo até os dedos dos pés. Ele investe novamente, mais fundo.