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Visita de Harry

"Um mordomo e uma empregada para a família Vandersar." Sent havia se disfarçado para parecer anos mais velha do que realmente era. Quem não conhecia Sent em todos os oito reinos? A espinha dorsal do Príncipe Bane.

Sent não parecia nada com seu eu habitual enquanto pegava a estrada com Roger, que apenas vestiu roupas de mendigo, achando adequado parecer humilde o suficiente para ser um mordomo.

"Espere aqui." O servo no portão entrou para informar McGuire que, após o aviso que ele havia colocado em Magus para uma empregada e um mordomo, um par havia chegado para se candidatar ao trabalho.

"Os dois de uma vez?" McGuire ficou um pouco surpreso ao perguntar ao servo no portão que o informou sobre a chegada dos trabalhadores que ele precisava.

"Não sei se eles estão realmente juntos, mas chegaram ao mesmo tempo. Uma senhora avançada e um homem na casa dos trinta." O servo explicou a McGuire.

"E eles são os únicos lá fora, certo? Ninguém veio procurar o trabalho desde que enviei o aviso?" McGuire perguntou.

O servo balançou a cabeça.

"Ninguém, senhor. Todos não se acham aptos para servir os príncipes Vandersar. Além disso, todos têm medo de estar no caminho quando o Príncipe Bane ouvir falar da senhora Usylon e começar a atacar o palácio." O servo disse.

"Entendo." McGuire riu com sarcasmo.

"Ok então. Deixe-os na sala de estudos na entrada. Eles não estão autorizados a entrar no palácio ainda. Deixe-os lá, eu os verei em breve." McGuire disse ao servo, que logo voltou ao portão do palácio.

Sent sorriu secretamente para Roger enquanto entravam no palácio Vandersar.

O palácio era prestigioso, tão prestigioso que até Sent, que vivia com o Príncipe Bane e havia experimentado todos os tipos de realeza, não podia negar que estava impressionada com a dignidade que emanava do palácio.

"Faça o seu melhor, precisamos conseguir esse trabalho." Sent avisou Roger enquanto esperavam McGuire chegar.

Duas horas se passaram e Sent e Roger ainda estavam esperando.

"Estou perdendo a paciência." Sent começou a reclamar.

"Minha Rainha, é assim que funciona. Nós, como servos, sempre temos que esperar horas antes de conseguir o que queremos. Sei que você não está acostumada, mas faz parte do pacote." Roger explicou.

Enquanto Roger explicava, McGuire entrou na sala de estudos.

Roger se levantou instantaneamente. Ele sempre foi um servo, então agir como um não era novidade para ele, ao contrário de Sent, que esqueceu de ser cortês com McGuire.

McGuire deu uma segunda olhada em Sent antes que ela se desse conta e se levantasse.

Fazendo uma reverência, ela cumprimentou McGuire.

"Vocês estão juntos?" McGuire perguntou.

"Sim..."

"Não. Eu sou da Pérsia." Sent revelou, enviando sinais secretos para Roger seguir sua mentira.

"Eu sou de Magus, meu senhor." Roger fez uma reverência.

McGuire observou silenciosamente Sent e Roger, especialmente Sent.

Depois de fazer-lhes mais algumas perguntas, ele pediu que começassem a trabalhar no dia seguinte.

Sent quase se revelou por causa de quão feliz estava.

Enquanto isso, Margaret e Barry estavam se dando muito bem, com Larry tentando se familiarizar com Margaret também.

Um ciumento Harry se mantinha afastado, remoendo e observando Margaret enquanto esperava uma oportunidade para ficar a sós com ela.

A oportunidade logo surgiu.

Nas primeiras horas de uma bela manhã, Margaret ouviu uma batida na porta.

Como já estava acostumada com os príncipes, Margaret não se incomodou em se levantar, pois esperava que seu amigo habitual, Barry, fosse a pessoa que aparecera com mais uma desculpa para visitá-la.

A porta do quarto de Margaret se abriu lentamente.

"Barry, o que você quer desta vez?" Margaret, sonolenta, perguntou.

Houve silêncio no quarto.

"Ainda não é hora do café da manhã, não é muito cedo para estar aqui? Seus irmãos vão ficar com ciúmes de novo." Margaret ainda não olhou para o suposto Barry enquanto falava, pois tinha certeza de que era ele quem havia entrado no quarto.

"Ahem!" Harry pigarreou.

Os olhos de Margaret se abriram de repente quando percebeu que o som que ouviu não era de Barry.

Na verdade, parecia Harry.

"Quem está aí?" Margaret levantou-se da cama urgentemente e olhou para a porta, apenas para ver o imponente primeiro príncipe de Vandersar olhando para ela.

"Bom dia." Harry disse com seu habitual barítono.

Margaret engoliu em seco.

"Harry. Você se perdeu?" Margaret quase nunca falava com Harry, então vê-lo em seu quarto estava além de sua imaginação mais selvagem.

"Não. Não me perdi." A expressão de Harry era tão rígida como de costume enquanto falava.

"Ok." Margaret estava meio nua, então não ousou tirar o cobertor do corpo, pois já suas partes sensíveis estavam respondendo à presença de Harry tão perto dela.

Harry podia perceber que Margaret estava respondendo à sua masculinidade e, sendo o jovem egocêntrico que era, ele gostava disso.

Como ela se recusava a se aproximar dele naturalmente, ele a forçaria a isso.

Harry se aproximou de Margaret e sentou-se na cama dela.

"O que você quer?" Uma Margaret perturbada perguntou.

"Você! O que você quer dizer com o que eu quero? Você vai ser minha esposa em alguns dias. Tenho o direito de visitá-la assim como Barry." Os olhos de Harry perfuraram os de Margaret mais uma vez e os sucos entre suas pernas fluíram como um rio.

"Você tem medo de mim ou o quê?" Harry perguntou.

Margaret hesitou por um momento e depois balançou a cabeça.

"Não."

"Então, por que você continua me evitando? Além disso, você quase nunca fala comigo. Você gosta só do Barry?" Harry perguntou.

Nesse ponto, Harry não conseguiu mais esconder seu ciúme de Margaret.

Sua linguagem corporal mostrou a Margaret o quanto ele estava com ciúmes, e Harry procedeu a tocar o braço exposto de Margaret.

"Quem fez isso com você?" Harry notou uma cicatriz no braço de Margaret e seus olhos escureceram.

Quem ousou infligir uma cicatriz tão profunda em sua futura esposa?

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