




CAPÍTULO 3 - Sexo com a professora parte 3
FLORA
Miguel fecha os olhos e suspira com a boca aberta, é uma cena muito erótica e eu estou adorando demais, libero a Flora safada e pervertida que existe dentro de mim e me inclino sobre o quadril dele.
Nunca experimentei nada assim, parece diferente desta vez e estou mais do que disposta a continuar, parece que queima dentro de mim, mas estou louca o suficiente para dizer que não quero que acabe tão cedo.
Quero mais e mais, quero tudo naquela noite e estou mais do que disposta a aceitar tudo naquela noite.
Continuo fazendo o que estou fazendo agora e o homem na minha frente parece mais do que adorando o trabalho que estou fazendo no corpo dele, isso causa algum tipo de satisfação dentro de mim e eu amo o que está me causando a cada segundo que passa.
As mãos dele encontram minha cabeça e seguram meu cabelo ajudando com os movimentos, fico surpresa quando de repente sou puxada e colocada em uma posição exposta na cama.
Deito minha cabeça no travesseiro esperando a invasão, mas tremo quando um tapa é dado na minha pele exposta com força, isso me deixa louca e começo a empurrar o corpo em um pedido silencioso para que continue.
Ofego a cada impacto no meu corpo quente, Miguel está ofegante quando segura minha cintura e distribui beijos ao longo das minhas costas até o início das minhas nádegas.
"Aguenta firme, Flora!", ouço o som de um pacote se abrindo e um grito escapa da minha boca quando a invasão dolorosa e gostosa vem contra minha intimidade pulsante.
Com o rosto contra o travesseiro, Miguel não teve pena de mim quando começou a sequência de vai e vem forte, gemendo cada vez mais à medida que a velocidade e a força aumentavam.
"Oh meu Deus...", digo recebendo outro impacto na minha pele que parece queimar sem nenhum controle.
"É muito bom, Flora!", ele diz indo e vindo sem controle, o som dos nossos gemidos e dos nossos corpos se chocando são os únicos ruídos ouvidos por todo o quarto.
Chego ao clímax pela segunda vez nas mãos desse homem só naquela noite.
Miguel pausa as estocadas e puxa minha cintura para trás fazendo nossos corpos se colarem, o nariz dele passeia pelo meu pescoço, e eu viro minha cabeça encontrando os lábios dele que se apressam para devorar os meus.
"Ainda não terminamos!", ele avisa levantando-se da cama e me levando junto, minhas costas encontram a parede enquanto eu enlaço minhas pernas ao redor do quadril dele.
Com os rostos próximos, me deparo com a visão mais gostosa e sexy de toda a minha vida, o corpo bem definido suado e a respiração entrelaçada deixando tudo mais erótico.
"Você é muito linda...", sussurro tocando o rosto dele e circulando os lábios com meu polegar.
"E você é tão gostosa que está me deixando louco...", ele diz me segurando firmemente contra seu corpo, os músculos dos braços parecem maiores e quase saltando.
Eu pareço desmaiar de tanto prazer quando ele abaixa a cabeça e morde a curva do meu pescoço antes de me penetrar novamente, desta vez devagar e delirante, fazendo-me sentir cada centímetro de sua masculinidade.
Enquanto ele me fode, meus dedos encontram suas costas e descontam todo o prazer que sinto na pele dele, eu o arranho e jogo a cabeça para trás enquanto gemo descontroladamente.
"Mais rápido, por favor!", eu grito sem nenhuma vergonha e ele responde ao meu pedido com um sorriso nos lábios.
Começo a sentir suas bolas batendo contra mim, indicando a profundidade com que ele se afunda completamente dentro de mim, ele geme sem se controlar e eu o acompanho mordendo seu lábio inferior quando grito gozando mais uma vez, e desta vez ele me acompanha se liberando ao meu lado...
Acordo com o som abafado e familiar do meu despertador, abro os olhos com dificuldade sentindo uma dor latejante na cabeça quando me acostumo com a claridade, lembro das imagens da noite anterior e arregalo os olhos.
Sento na cama lentamente e me levanto sentindo uma leve queimação entre as pernas, lembrando que tudo o que vivi ontem foi muito real.
Pego o celular dentro da minha bolsinha jogada no chão e desligo o despertador que coloco todas as manhãs, procuro minhas roupas e quando termino de me vestir, meus olhos encontram o homem nu que dorme pacificamente de bruços na cama entre os lençóis.
Com um sorriso, lembro de cada momento gostoso que tivemos juntos, mas preciso ir porque tenho pouco tempo para me preparar para o meu primeiro dia na faculdade.
Segurando os saltos com uma mão, testo meu pé percebendo que não está doendo, e caminho lentamente e silenciosamente até a porta da suíte do motel.
Na saída, chamo um carro pelo aplicativo para meu apartamento, e dentro do veículo, verifico milhares de mensagens deixadas pelos meus amigos pela manhã perguntando se eu estava bem.
Respondo a todos dizendo que estou indo para casa e quando pedem mais detalhes, mudo de assunto e desligo o telefone.
A primeira coisa que faço quando chego em casa é me apressar e tomar um banho rápido, e enquanto os jatos quentes me lavam, lembro de Miguel e sua transa louca, deveria ter deixado algum bilhete ou meu número?
Talvez seja melhor assim, não estou procurando um relacionamento sério e sexo casual é minha única prioridade agora.
De roupão, reviro meu guarda-roupa em busca de alguma peça perfeita, escolhendo uma saia xadrez e uma blusa verde clara de mangas compridas.
Observo meu reflexo no espelho e sorrio com o resultado ao notar meu rosto natural, sem as camadas de maquiagem pesada da noite anterior.
E para completar minha escolha de roupa, coloco meias brancas que chegam até os joelhos antes de calçar um par de sapatos, aliviada por meu tornozelo não estar mais doendo como na noite anterior quando o machuquei.
Deixo o cabelo castanho solto, decidida a não usar maquiagem para deixar minha pele respirar, organizo tudo o que preciso na mochila e sigo para a cozinha onde preparo algo rápido para comer.
Depois de ficar dentro de outro Uber por pelo menos quinze minutos a caminho da Universidade localizada no centro de São Paulo, pago e saio do carro caminhando cambaleante até o hall.
Estou realizando um dos meus maiores sonhos e, ao entrar no espaço, tudo se torna mais real, consegui conquistar uma das coisas que sempre quis desde pequena.
Passo um bom tempo conhecendo todo o lugar, onde muitos estudantes universitários circulam, o primeiro dia em um lugar como este causa nervosismo, mas estou ansiosa por tudo o que esta faculdade tem a me oferecer.
Quando faltam cinco minutos para o início da minha aula de economia, corro para procurar a sala certa e entro vendo que há muitas pessoas espalhadas entre as carteiras.
Escolho um lugar na frente, já que estou disposta a manter o foco no conteúdo que o professor vai passar, ainda não o conheci, mas sei que quando peguei os horários das aulas vi o nome Professor Alves que vai ensinar Economia neste semestre.
Também fiquei surpresa que a maioria dos alunos nesta sala são meninas, deve ser coincidência...
Tiro meu material da mochila e começo a ler um texto para passar o tempo, percebendo que o professor está atrasado.
Ouço a porta se abrir e vozes altas sendo ouvidas atrás de mim, fecho o livro e me arrependo rapidamente quando levanto a cabeça para encarar Miguel, que fica pálido ao me encontrar.
Ele permanece por alguns segundos me encarando surpreso e, ainda espantado, caminha até sua mesa e deixa sua bolsa antes de olhar para todos os alunos.
Desvio o olhar quando seus olhos azuis me queimam, limpando a garganta discretamente e evitando o contato visual o máximo possível.
Meu Deus!
"Bom dia, pessoal, muitos de vocês estão me vendo pela primeira vez, sei que o primeiro dia deve ser assustador, mas se vocês conseguiram chegar aqui é porque podem passar por uma matéria de um bom professor como eu..."
Oh meu Deus...
"Não quero ofender você, mas você parece ser o tipo de pessoa muito certinha, o tipo de pessoa que é boazinha demais."...
"Eu garanto que não tenho nada de bonzinho, Flora"...
Lembro de cada maldita frase e momento da noite anterior, sentindo meu corpo traidor começar a esquentar com as memórias recentes.
Mordo a tampa da caneta e ouso levantar a cabeça novamente, vendo que ele está prestando atenção a algo que outro aluno está perguntando.
Depois de se apresentar a todos, Professor Miguel...
É até estranho chamá-lo assim depois de ter transado acidentalmente com seu professor.
Ele passa uma atividade de teste para todos nós, mesmo antes de entrar na Universidade eu estudei sobre o assunto, e rapidamente termino e me levanto caminhando trêmula até sua mesa.
Outro detalhe que ele não revelou ontem é que ele usa óculos, não do tipo muito grande ou muito pequeno, um estilo de óculos que o torna mais atraente e os olhos mais marcantes do que já são.
Ele está lendo algo em uma folha quando nota minha presença e levanta a cabeça, esfrego uma coxa na outra quando ele ajusta a armação dos óculos e me olha de cima a baixo.
"Terminei, professor...", entrego a folha tentando não parecer nervosa na presença dele.
Ele pega a folha e lê algo rapidamente em uma pasta que prevejo ser a lista de nomes dos alunos da turma dele.
"Tudo bem, Srta. Castro...", quando estou prestes a me virar, ele me chama:
"Como está seu tornozelo, Srta. Castro? Espero que não tenha piorado devido aos esforços da noite anterior...", ele diz em um tom baixo enquanto remove os óculos e me olha com um sorriso provocante.
"Estou bem, fui cautelosa e coloquei mais gelo esta manhã...", minto sentindo meu rosto corar.
"Foi tão cuidadosa a ponto de deixar um homem dormindo e necessitado quando acordou, e não deixar nenhum rastro para trás?"
Meu Deus!!
"Você precisava de mais, professor?", pergunto antes de ver se alguém está prestando atenção em nós, mas todos estão focados em suas atividades.
"O que você acha, Srta. Castro?", ele me entrega minha atividade corrigida e um papel preso.
Sem dizer mais nada, volto para o meu lugar e discretamente abro o pequeno papel vendo uma caligrafia masculina.
Fiquei louco ao acordar e não te encontrar na cama ao meu lado, e parece que o destino cooperou conosco, eu deveria me arrepender do que fizemos, mas não estou...
Por ser a razão da minha irritação esta manhã, talvez eu não seja tão bom em te comer em posições confortáveis da próxima vez, Flora...
No final há um número de telefone, guardo o papel dentro da mochila tentando voltar a focar e lembrar onde estamos, mas perco tudo quando os olhos dele me encaram intensamente, e há uma sombra de sorriso em seus lábios carnudos que está roubando minha sanidade.
Meu Deus...