




FUCK ME BABY - Sexo com a professora parte 1
*Dizem que o desejo é o resultado de uma paixão intensa que não tem fim quando se encontra o par perfeito, às vezes nem tudo é uma paixão que envolve amor entre duas pessoas distintas e opostas. Aqui estamos nos referindo ao tipo de desejo que queima e incendeia os envolvidos, aquele tipo de emoção e sensação incontrolável que se sente quando se está com a pessoa certa.
Um tipo de atração inevitável que te força a fazer loucuras só por causa do desejo, aquele tipo de aventura que você percebe que não se arrepende e que faria exatamente tudo de novo.
É desse tipo de desejo que vamos retratar aqui, o desejo que queima entre duas pessoas em contos com casais diferentes em cada capítulo.*
Sexo com o professor parte 1
FLORA
Meus planos para a noite de comemoração do meu aniversário não envolviam doses e mais doses de tequila e horas na pista de dança da melhor boate da cidade com minhas amigas.
Eu nunca imaginei que acabaria acordando em um motel com um estranho gostoso dormindo ao meu lado na cama, também nunca imaginei que esse homem seria meu futuro professor de economia que eu começaria no dia seguinte...
ANTES...
Observo meu reflexo no espelho do meu quarto pela décima vez consecutiva, a mulher bonita e poderosa refletida na minha frente não parecia em nada com a tímida Flora.
Você tem que admitir que os fortes efeitos de uma maquiagem bem feita foram muito eficazes em me transformar em uma mulher madura e bonita.
É exatamente isso que estou fazendo agora, pego um dos meus lenços brancos e removo o excesso do batom vermelho escarlate que minhas amigas insistiram em passar em mim.
Carregar o rosto com quilos de maquiagem que dariam uma imagem falsa de mim não era meu costume, prefiro mil vezes minha pele bem lavada do que enchê-la de produtos chamativos.
Mas naquela noite, Tati e Bia conseguiram o que tanto queriam, e me produziram toda para uma noite de festa onde celebraríamos meu aniversário de 20 anos.
Meus planos para comemorar meu envelhecimento estavam longe de ficar bêbada e acordar com uma ressaca horrível na manhã seguinte, mas não vamos apenas celebrar meu aniversário, elas também me convenceram a celebrar minha entrada na faculdade dos meus sonhos.
Sonhei em entrar na faculdade de Economia desde que me entendo por gente, e quase tive um ataque cardíaco quando fui aceita em uma das melhores universidades de São Paulo.
“Você tem certeza que não está exagerado demais?", franzi a testa tocando os longos cílios postiços colados nos meus olhos.
“Claro que não! Você é besta de não mostrar toda essa beleza mais vezes...", Bia responde passando atrás de mim procurando seu par de saltos favorito.
“Ainda me pergunto por que deixei vocês me arrumarem...", resmungo removendo um pouco da maquiagem, mas sou impedida por Tati que segura minhas mãos e diz com um sorriso no rosto me encarando pelo espelho.
“Você está linda, eu sei que você não gosta de se produzir tanto, mas tente ficar assim por algumas horas, tá bom?"
Acabo concordando com a cabeça e jogando os lenços usados na lixeira antes de me levantar da cadeira e puxar o vestido emprestado da Bia.
“Se eu me abaixar, essa coisa vai mostrar minha bunda! “digo puxando o tecido preto colado nas minhas coxas.
“Então não se abaixe!", Bia diz com um sorriso enquanto calça os sapatos na cama dela.
Reviro os olhos e paro de esticar o vestido, pode ser exagerado, mas eu meio que gostei do resultado do que as meninas fizeram comigo.
Minha preocupação não é me achar feia ou algo assim, eu me amo, mas tenho o grande defeito de dar importância às opiniões dos outros sobre mim.
O que vão pensar de mim quando me virem vestida assim, estou tão feliz com a nova conquista que vou arriscar.
“Estou pronta, e vocês?", Tati pergunta girando pelo quarto enquanto exibe o vestido rosa chamativo que combina perfeitamente com seu tom de pele escuro e corpo volumoso.
“Só preciso pegar minha bolsa e chamar o Uber...", ouvimos a voz da Bia enquanto saímos do quarto e íamos para a sala do meu pequeno apartamento.
Minha ideia de diversão seria estudar as matérias e assuntos que tenho certeza que vou precisar para os cursos da faculdade, ou ficar no conforto da minha cama assistindo Netflix e comendo besteiras.
Depois de sair do apartamento e pegar o Uber, chegamos à boate badalada da cidade, quando saímos do carro podemos ver a extensa fila de espera para entrar na boate.
Estou quase desistindo quando as duas me empurram para o final da fila. Achei que a produção das minhas amigas tinha sido um grande exagero, mas vejo que estou dentro dos parâmetros quando olho para as roupas das outras mulheres que também esperam na fila.
Depois de quase uma hora e meia esperando nossa vez de entrar, somos liberadas pelo segurança da boate, e quando coloco o pé no lugar, franzo a testa tentando ver algo enquanto as luzes coloridas se movem de acordo com a batida que o DJ está tocando.
Sem ter a oportunidade de observar ao redor, sou puxada por uma das meninas para uma espécie de balcão onde vejo várias garrafas diferentes de bebidas dispostas em prateleiras de vidro.
Eu sei perfeitamente como baladas funcionam, mesmo que nunca tenha frequentado nenhuma. Meus olhos correm ao nosso redor quando encontro um banquinho vazio e me sento nele.
O barulho aqui é muito alto, e para fazer nossos pedidos ao barman precisamos gritar para que o garoto loiro possa nos ouvir.
“Estou avisando que não posso beber muito, porque amanhã eu..."
“Você vai começar seu primeiro dia na universidade... já sabemos, Flora!", reviro os olhos quando Bia completa minha frase e me entrega minha bebida quando o loiro volta e pisca para Tati, que retribui a paquera com um sorriso.
Elas bebem todo o líquido transparente dos copos de uma vez só. Eu nunca experimentei vodka ou tequila, mas dizem que é muito forte.
E eu concordo plenamente quando viro todo o líquido na boca e quase cuspo ao engolir o álcool com dificuldade.
“Mais uma rodada, querido!", Bia grita e respira fundo tentando me recuperar da primeira dose enquanto ele enche os três copos novamente.
“Meu Deus!", parece que só piora quando tomo a segunda dose mais uma vez.
Minha garganta e estômago ardem intensamente, suspiro com uma careta me apoiando no balcão, recebendo risadas das meninas que se divertem com minha reação.
“Chega!", grito deixando o copo no balcão antes de me levantar e cambalear um pouco ao tentar dar o primeiro passo.
“Uau, parece que o efeito do álcool está vindo rápido demais...", me recomponho e mostro a língua antes de segui-las para uma pista de dança onde uma multidão se agita no centro ao som de uma música contagiante.
Sou uma pessoa quieta, mas adoro dançar, e é isso que mostro quando encontro um espaço entre corpos suados e começo os movimentos deixando a timidez de lado.
No começo, Tati e Bia me olham de olhos arregalados, mas logo se recuperam e também se juntam a mim na pista. Faço movimentos e passos tentando criar uma sintonia com a música, e quando o DJ presente na balada coloca "Envolver" da Anitta, perco toda a inibição.
“Amo essa música!", grito sorrindo enquanto danço a coreografia original da música.
E amo ainda mais quando uma morena com tranças se aproxima e acena pedindo permissão, eu aceno de volta, e juntas dançamos ao som da maravilhosa Anitta.
As luzes coloridas e os efeitos de fumaça aumentam em intensidade e aceleram o ritmo dos movimentos, ouvindo o som de aplausos e assobios ao nosso redor.
A balada parece encher cada vez mais, até que perco completamente de vista minhas amigas. Paro de dançar e, meio preocupada, abro espaço entre as pessoas tentando chegar ao bar novamente.
Mas se torna uma missão cada vez mais difícil porque minha baixa estatura não ajuda em nada, nem os centímetros extras dos saltos ajudam neste momento.
“Com licença!", grito para um grupo de amigos que parecem não me ouvir no meio do barulho.
Tento passar, mas desisto e, quando me viro, um corpo grande e tatuado aparece no meu campo de visão. Perco o equilíbrio e caio com tudo no chão.
Penso na vergonha que estou passando agora, mas não tenho tempo de corar quando uma dor alucinante no meu tornozelo me faz gritar.
Mordendo o lábio com uma careta de dor, tento me levantar com as mãos no chão, mas sou facilmente erguida por alguém forte.
“Você se machucou?", ouço um grito atrás de mim e, ainda sem encarar a pessoa que ainda me segura, tento apoiar o pé direito no chão, mas me arrependo da ação quando a dor volta com tudo.
“Acho que torci o tornozelo!", grito me virando e encarando um homem de cabelos negros, os fios estão penteados para trás com perfeição.
O ambiente é escuro o suficiente para que eu não consiga ver seu rosto, mas meus olhos curiosos descem pelo corpo alto e bem definido coberto por uma camisa social branca de mangas compridas. Ele também está usando calças sociais pretas.