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Capítulo 06 Eric

Eu estava na boate, curtindo a noite, quando vi Guilda entrando no banheiro. Depois de alguns minutos, eu a segui.

Quando cheguei, encontrei Guilda passando mal e sentada no chão do banheiro. Rapidamente a ajudei a se levantar e a levei para o meu carro, que estava estacionado do lado de fora do clube. Não chamei atenção, e as pessoas, perdidas em seus próprios mundos, não perceberam minhas ações.

Enquanto caminhávamos, Guilda ainda parecia um pouco tonta, mas consegui apoiá-la e ajudá-la a entrar no carro. Meus homens já conheciam o protocolo e estavam me seguindo.

Minha noiva não sabe o que a espera; o poder do pai dela não vai me alcançar.

Durante a viagem para minha casa, ela permaneceu inconsciente. Não me importei com o corpo desajeitado dela, já que tudo sobre ela estaria fora do lugar em breve. Quando finalmente chegamos, os guardas a levaram para o porão, onde alguns dos meus homens seguiriam o protocolo. Guilda seria bem hospedada lá por várias semanas, se aguentasse.

Hoje foi um dia exaustivo, e finalmente encontrar aquela mulher desprezível me fez bem. Ela pagaria com sangue. Foi um alívio sentir meu corpo relaxando na cama e deixar minha mente vagar em um sono profundo.

Semanas depois...

Ao acordar, senti uma sensação estranha ao sair do meu quarto e encontrar Ariele sentada à mesa. Ela estava lendo um livro, e seu rosto parecia preocupado. Não pude deixar de admirá-la, mesmo sendo cedo. Ariele sempre acordava cedo, mas agora, vendo-a assim, acordada e preocupada, me fez perceber o quanto me acostumei com sua presença.

Ainda assim, não pude deixar de me aproximar dela e tentar conversar. Sabia que não era fácil conquistá-la, mas não resisti em tentar. Ariele era diferente de todas as mulheres que eu havia conhecido antes, e eu estava determinado a fazer com que ela me desse uma chance.

Preferi tomar meu café da manhã em silêncio. Minha mente estava fervilhando com maneiras de extrair sangue dessa vadia.

Li a mensagem que o pai dela me enviou mais cedo. O desgraçado achava que tinha alguma vantagem sobre mim. Eu não me importaria em eliminar tanto ele quanto sua cria desprezível, junto com qualquer um que ousasse cruzar meu caminho.

A mensagem dizia:

Clésio,

"Não importa o que ela fez. Ela é minha filha, e exijo que você a devolva imediatamente. Se não o fizer, vou garantir que você se arrependa," ele ameaçou.

Eu sabia que ele era um homem poderoso e influente, mas eu era muito mais. Não respondi; ele estava inseguro de tudo e permaneceria cego à verdade pelo resto da vida.

Desci para o porão como esperado. Romero já tinha vindo visitá-la hoje. O porão estava imundo e desprovido de qualquer luxo.

Minha traiçoeira ex-noiva, ferida e machucada, olhou para mim, sem esperança nos olhos. Confesso que senti uma satisfação interior ao vê-la naquele estado.

Sempre soube que ela não era confiável, mas me deixei levar por seus encantos. Ela me traiu e despedaçou meu coração, mas agora está pagando por isso.

Olhei para ela com desdém, incapaz de conter a alegria que sentia ao vê-la sofrer. Ela merecia tudo o que estava passando e nunca teria a chance de trair novamente.

Dei tudo a Guilda, o mundo aos seus pés, mas parecia que o pau do Carlito era melhor. Não sinto remorso; quero vê-la destruída, despida e banhada em sangue, tão humilhada quanto me senti em sua traição. Agora ela está em minhas mãos, e eu tenho o poder de decidir seu destino.

Romero vai brincar mais um pouco com ela; não tolero estupro, mas essa vadia não receberá misericórdia de mim. Ela saberá, antes de morrer, com quem realmente brincou.

O vestido daquela noite está rasgado, puro trapo. Não me importava o que ela estava fazendo no meu clube; apenas a deixei aqui naquela noite, e ao longo dessas semanas, ela foi destruída dia após dia.

Entre as sessões de tortura, Romero se diverte entre suas pernas. Deixei Carlito assistir de outra cela, a cena toda. Eles realmente achavam que podiam me enganar.

Mas a tortura deles estava longe de acabar; uma morte lenta era um privilégio que eles não teriam.

Depois de um longo dia trabalhando na segurança da nossa base, eu precisava de um banho relaxante para aliviar o estresse. Estava completamente exausto, mas precisava estar alerta e pronto para qualquer emergência. Então, fui para o meu quarto e comecei a me despir, preparando-me para entrar no chuveiro.

Assim que entrei no banheiro, deixei a água morna fluir sobre meu corpo, me dando uma sensação de conforto e relaxamento.

Mas, de repente, meus pensamentos foram interrompidos pelo som de risadas e vozes no quarto ao lado. Rapidamente me sequei e, curioso, decidi investigar. Quando abri a porta, encontrei Ariele brincando com minha sobrinha, ambas rindo e se divertindo.

Observei a cena, encantado com a interação delas. Ariele era tão doce e gentil com minha sobrinha, e parecia tão natural para ela cuidar dela. Foi então que percebi que estava gostando cada vez mais da presença de Ariele.

Enquanto eu observava, Ariele me notou e sorriu.

"Olá, Sr. Greco," ela disse, ainda brincando com minha sobrinha.

Sorri para Ariele, sentindo-me feliz por vê-la se dando bem com minha família. Ela não me tratava com desprezo na frente de Toni, e isso era muito benéfico.

"Olá. Gosto de ver você se divertindo com minha sobrinha."

Ariele sorriu novamente e continuou brincando com Toni. Eu ainda a mantinha à distância, mas não na frente de Toni. Para minha sobrinha, éramos apenas o chefe e a funcionária.

Toni esperava que eu desse uma chance à mãe dela.

Fiquei ali por alguns minutos, observando a interação delas, sentindo-me cada vez mais atraído por Ariele a cada segundo que passava. Foi então que percebi que estava começando a desenvolver sentimentos mais fortes por ela.

Com um suspiro, decidi deixá-las e voltar para o meu banho. Precisava me acalmar e organizar meus pensamentos. Mas sabia que, a partir daquele momento, não conseguiria mais ignorar meus sentimentos por Ariele. Estava começando a me sentir possessivo em relação à sua presença e à sua existência inteira.

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