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Capítulo 8 Não há escolha

"O que é isso, Chloe?" O Sr. Bailey perguntou irritado.

Ele estava sentado de forma imponente em sua cadeira. Seus olhos questionadores estavam fixos nela.

Chloe manteve a expressão indiferente, como se estivesse determinada a fazer isso. Ela estava de pé, em frente à mesa dele.

"É minha carta de demissão. Eu estou saindo." Ela disse simplesmente, mantendo os olhos nos dele.

"Você está de brincadeira comigo?" Ele estava realmente furioso.

O Sr. Bailey se levantou e começou a andar pela sala. Chloe permaneceu quieta, ainda na mesma posição.

"Por quê?" Ele tinha um tom seco. "Quem você pensa que é?"

De repente, o Sr. Bailey estava bem atrás dela, falando baixo em seu ouvido. "Eu não vou deixar você sair."

Ele estava claramente tentando controlar sua raiva. Chloe tremeu.

"Eu não quero mais trabalhar aqui." Ela tentou manter a confiança.

"Você está fazendo isso por causa da proposta?" Ele a olhou de relance.

O Sr. Bailey agora estava na frente dela, segurando seus ombros. Como ela não respondeu à pergunta, ele a sacudiu e perguntou novamente:

"Por que você não aceita? É dinheiro fácil! Depois de um ano você será milionária!"

"Se eu gostasse de dinheiro fácil, eu não estaria trabalhando aqui, Sr. Bailey." Chloe afirmou firmemente, olhando diretamente nos olhos dele.

Ela estava desafiando-o. O Sr. Bailey gostou e ficou muito impressionado com a confiança dela. Aquela não era a Chloe submissa que ele conhecia. Mas essa versão era bastante interessante.

Sem pensar duas vezes, o Sr. Bailey colocou os braços ao redor dela, puxando-a para um beijo apaixonado e intenso.

Chloe foi pega de surpresa. Ela tentou empurrá-lo, mas suas mãos firmes a seguraram pelo pescoço e cintura.

Uma onda de excitação passou pelo corpo dela. Como ele podia ser tão quente e frio ao mesmo tempo?

A língua dele explorava sua boca enquanto suas mãos a mantinham presa. Ela agarrou o pescoço dele com ambas as mãos, porque suas pernas estavam fracas e ela estava prestes a cair.

Ele afastou os lábios da boca dela, traçando beijos suavemente até o pescoço.

"Seja minha, Chloe." O Sr. Bailey sussurrou sem fôlego. "Case-se comigo."

Chloe estava tão envolvida no momento que sua mente não conseguia formar uma frase; ela apenas murmurou palavras sem sentido.

Alguém bateu na porta e Chloe voltou a si imediatamente, empurrando o Sr. Bailey. Ele ficou confuso até ouvir a voz de Brianna.

"Sr. Bailey, o Sr. Tyler Preston está aqui." Ela disse sem abrir a porta.

"Ok." Ele respondeu alto o suficiente para ser ouvido do outro lado.

Antes que Chloe saísse da sala envergonhada, o Sr. Bailey disse:

"Volte ao trabalho, Sra. Rodriguez. Sair não é uma opção." E o CEO frio estava de volta.

Depois que Tyler saiu de seu escritório, Evan tirou um tempo para pensar sobre sua vida. Isso não era comum, mas dadas as circunstâncias, ele precisava revisar o plano.

Alguns meses atrás, Jill o traiu com Victor, seu concorrente direto nos negócios. Agora Evan só conseguia pensar em vingança.

Ele estava tão zangado consigo mesmo porque aquela vadia o enganou por tanto tempo. Ele sabia que não a amava, mas o que sentia por ela era o sentimento mais próximo de amor que ele já teve. Aquela interesseira o enganou. Que vergonha!

Evan precisava restaurar sua honra na família e nos negócios. Ele não deixaria Jill destruí-lo completamente. Tudo o que ele precisava fazer era se casar com uma mulher decente. E ele já tinha a pessoa perfeita:

Chloe Rodriguez.

Ela parecia uma pessoa educada e obediente. Sua beleza era visível.

Havia apenas um problema: Chloe não aceitou o acordo de primeira. Então ele tinha que conquistá-la.

Conforme os dias passavam, Evan se sentia atraído por ela de alguma forma. Aquele corpo curvilíneo, aquele rosto inocente, aquela boca inteligente que sempre o impressionava com uma resposta rápida. Talvez ela não fosse tão obediente, mas ele gostaria de conhecê-la melhor. Evan mal podia esperar para tocá-la novamente.

Naquela manhã, ele estava irritado porque Chloe tentou sair. Não havia como ela fazer isso! Ele era o responsável por ditar as regras daquele jogo e precisava dela por perto. Controlar tudo fazia parte de sua personalidade.

E então havia aqueles lábios rosados, ele não conseguiu se controlar. Pela primeira vez na vida, ele agiu por impulso. Ele a beijou com desejo e ela aproveitou o momento. Se Tyler não tivesse chegado, só Deus saberia o que eles teriam feito.

Sentimentos? Não. Era apenas atração física. Embora ele devesse confessar que estava confuso sobre o que aconteceu no elevador outro dia.

Quando ele viu o pânico dela, vulnerável, ele tentou ajudá-la instantaneamente. No entanto, ele ajudaria qualquer um naquela situação, então não era grande coisa.

"Bem, Chloe, você só espera e verá! Eu tenho grandes planos para você!" Evan deu um meio sorriso enquanto pensava em voz alta. "Vai ser interessante!"

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