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ME ACEITE COMO SUA LUA

O rosto de Licia se iluminou quando ouviu a pergunta do homem, mas sua alegria rapidamente se transformou em confusão quando ele começou a explicar. "Eu sou um Ômega por sangue," ele disse, "e uma esposa de um posto mais alto não é compatível comigo. Uma criança bastarda e miserável como você combina melhor comigo. E... eu gosto do seu rosto tanto quanto gostava do da Anna, então não importa quem se torne minha Luna."

Sentindo-se encorajada, Licia perguntou, "Se eu for virgem, você me aceitará?"

Alpha Enrique ficou surpreso com a pergunta repentina dela, mas sua surpresa logo se transformou em um sorriso malicioso. "Aceitar você como minha Luna," ele perguntou, "ou como uma mulher aquecendo minha cama?"

"Ambos!" Licia não hesitou em sua resposta. "Eu quero viver o máximo possível, não importa o que eu tenha que fazer para isso. Não há nada mais aterrorizante para mim neste mundo do que a morte. Eu não quero morrer tão jovem. Então me responda: você me aceitará se eu for virgem?"

Licia falou com uma determinação feroz, e suas palavras deixaram Alpha Enrique atônito. Ninguém jamais havia levantado a voz na frente dele, muito menos falado com tanta confiança.

Ele disse, "Seu tom. Eu não gostei nada dele. Mas ainda assim..." Ele agarrou sua cintura e a puxou para seus braços, "É mais divertido realizar um desejo de morte, não é?"

Antes que ela pudesse entender o que ele queria dizer, o homem a beijou, fazendo sua mente apagar. Ela não estava preparada para isso, mas da maneira como ele dominou, não havia nada que ela pudesse fazer para resistir.

Seu lobo estava ronronando de satisfação, isso era um prazer de outro mundo. Lentamente, ele podia sentir seu autocontrole se esvaindo enquanto inalava seu cheiro intoxicante.

O homem agarrou seu vestido e, com um puxão, rasgou-o, revelando sua pele lisa e sedosa. Um gemido escapou de seus lábios trêmulos enquanto ele procedia a agarrar seus seios e acariciá-los. O homem arrastou seu corpo frágil para a cama e a jogou nela; ele não se conteve quando seus beijos e mordidas reivindicavam cada centímetro de seu corpo.

Com o tempo, os dois estavam nus e entrelaçados naquela cama king size, seus suspiros e gemidos ecoando no quarto.

Alpha Enrique não planejava ser gentil e entrou nela com toda força, fazendo-a ranger os dentes de dor. Ela agarrou os lençóis e tentou ao máximo não fazer muito barulho.

O efeito do remédio passou, e Brie acordou. A primeira coisa que ela fez foi anunciar em voz alta, "Companheiro! Companheiro..."

Licia fechou os olhos; ele estava dizendo a verdade. Esse monstro era seu companheiro. A dor era insuportável, e Licia sentia como se estivesse sendo rasgada por ele. Mas tudo o que podia fazer era suportar e deixá-lo fazer o que quisesse. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, fixo no teto do quarto.

Ela tinha que aguentar. Ela tinha que sobreviver, não importava o que acontecesse.

A luz do sol da manhã entrou pelas janelas, fazendo uma sonolenta Licia abrir os olhos. Ela olhou ao redor e se viu coberta por um cobertor solto, sozinha na grande cama. Ela agarrou o cobertor e o puxou para cobrir seu corpo nu.

As marcas em seu corpo testemunhavam que o que aconteceu na noite anterior era real e não apenas eventos que correram em sua cabeça. O outro lado da cama estava frio, indicando que já fazia um tempo que ele havia saído.

Licia arrastou seu corpo ainda dolorido para fora da cama e pegou seu vestido, que estava rasgado de todos os lados. Com um olhar, ela sabia que não poderia usá-lo mais. De alguma forma, ela se enrolou nele e correu de volta para seu quarto para tomar um banho e trocar de roupa.

Ela se sentou dentro da banheira, perdida em pensamentos sobre os eventos da noite anterior. Ela havia perdido tudo na vida, e a única coisa que conseguiu salvar foi sua pureza. Mas agora, isso também havia sido tirado.

Ela se perguntou se entregar-se ao Alpha Enrique foi a decisão certa. Ela não se importava se ele seria um bom marido ou não, contanto que ele cumprisse sua promessa de torná-la sua Luna em troca de seu corpo.

Quando saiu do quarto, não sabia para onde ir no enorme castelo que ainda lhe parecia tão desconhecido. O quarto e as paredes estavam assustadoramente silenciosos, e por um momento, ela se perguntou se alguém realmente vivia ali. Ela pegou uma vassoura e começou a varrer o chão, como sempre fazia na casa de Anna.

Enquanto limpava, ela tropeçou em um corredor que a levou a uma varanda. Ao se aproximar, ela pôde ouvir o som de alguém balançando uma espada. Curiosa para saber quem era, Licia ficou na porta e espiou lá fora, apenas para encontrar Enrique sem camisa se exercitando.

Ele parecia estar nisso há um tempo, pois seus abdominais tonificados brilhavam com gotas de suor. Licia observou maravilhada enquanto ele trabalhava suas habilidades com a espada, movendo-se com tanta precisão e graça que parecia que ele e a espada eram um só.

De repente, Enrique parou no meio do movimento e Licia franziu a testa, irritada com a interrupção. Ela olhou para cima e o encontrou olhando para ela. "Droga!" ela murmurou baixinho, querendo fugir, mas incapaz de se mover. Enrique caminhou até ela e perguntou, "O que você estava olhando?"

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