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CAPÍTULO 14

POV: ADAM

Depois de tomar um banho, espero ansiosamente pelo retorno de DAVINA, mas sem sucesso. Preocupado com sua ausência, ligo para a equipe de segurança para monitorá-la. Surpreendentemente, eles me informam que ela foi para a academia. Ótimo! Será que ela ouviu o que eu disse? Talvez tenha se incomodado? Droga! Não deveria me importar com algo tão trivial...

Decido ir até a academia para observá-la e analisar seu comportamento. Quando chego lá, a encontro deitada no chão, coberta de suor e respirando profundamente, como se estivesse em um sono profundo.

Nunca a vi tão serena antes; devo admitir que ela parece um verdadeiro anjo. Sua expressão gentil e tranquila me enche com uma mistura de fascinação e preocupação. Será que ela está bem? Fui eu o motivo de sua inquietação anterior?

Enquanto a observo mais de perto, noto detalhes que antes passavam despercebidos. Seus traços delicados, o leve movimento de seus lábios enquanto respira, e o brilho suave em seus olhos fechados. Ela parece uma obra de arte em repouso.

Minha mente vagueia em pensamentos confusos, tentando entender o que estou sentindo. A atração que claramente existe entre nós agora se mistura com uma necessidade genuína de compreender suas emoções.

Balanço a cabeça, tentando afastar esses pensamentos e me repreendendo por me deixar levar por emoções tão complexas.

POV: DAVINA

"Abro os olhos lentamente, tentando entender onde estou... e lá está ele, de pé, me observando."

"Desculpe, eu... Desculpe, Adam, acabei cochilando."

"Eu nunca imaginei que a tinha cansado tanto... Achei que demoraria mais. Tão travessa..." - digo com um sorriso malicioso.

"Você está enganado se pensa que é o motivo do meu cansaço... Tenho muita energia! Não costumo dormir muito e... esses últimos dias, bem, não dormi!"

"Entendo, que pena... Achei que você aguentaria treinar comigo." - ele responde com um meio sorriso provocador.

"Hm, você não conseguiria me aguentar!" - desafio, lançando-lhe um olhar ousado e sedutor ao mesmo tempo.

POV: ADAM

"Suas palavras são exatamente o que eu queria ouvir, então me aproximo lentamente e a puxo do tatame, pressionando seu corpo contra o meu, sussurrando em seu ouvido, 'Eu te desafio!'

Ela fixa os olhos nos meus, chegando ainda mais perto da minha boca, seus braços ao redor do meu pescoço, e então ela se afasta provocativamente dos meus lábios, mordiscando meu lóbulo da orelha.

Em um movimento rápido, sinto um golpe que me derruba no chão, e ela monta em cima de mim.

'Primeira regra: nunca deixe seu oponente te distrair,' ela diz com um toque de autoridade.

Não consigo evitar um sorriso sedutor enquanto a tensão entre nós cresce."

POV: DAVINA

"Que sorriso lindo, me distrai por um momento, e quando percebo, ele já está em cima de mim, pressionando sua excitação entre minhas pernas.

Prendo a respiração por um momento, decido entrar no jogo, abro seu zíper e começo a me contorcer debaixo dele. Seus olhos já estão escuros de desejo, luxúria e travessura."

Passo a mão sobre seu comprimento, libertando a cabeça do seu pênis das calças, fazendo movimentos circulares, e coloco seus dedos na minha boca, sugando-os para que ele imagine minha boca em outro lugar.

'Não gosto de ser provocado, Davina, sem cumprir o propósito,' ele diz firmemente.

'E eu não gosto de ser duvidada nas minhas habilidades. Acho que estamos quites, senhor,' eu o empurro e me levanto.

Com um olhar incrédulo e claramente irritado, mas antes que ele possa objetar...

'Tenho uma solução para o seu problema de roubo...'

POV: ADAM

"Antes que eu pudesse contestar suas ações, que estavam me deixando louco," ela diz que tem um plano...

"Estou começando a entender seus movimentos. Davina não vai se contentar apenas em ser uma esposa. Honestamente, não me importo que ela queira ajudar. Conheço sua reputação," comentei.

"O problema é que eu não a conheço. Não sei se os franceses estão apenas cumprindo o contrato de boa fé ou se estão tramando algo!"

"Não sou tolo. Não estou onde estou por pura ingenuidade," acrescentei.

"Bem, me conte..." pedi.

Antes que ela pudesse responder, um dos guardas apareceu na porta da academia. Permaneci de costas, sentindo-me ligeiramente exposto e excitado!

"Dom?" o segurança chamou.

"Por que me interrompe?!" respondi rudemente.

"Perdoe-me, Dom, mas seu irmão Filipe está esperando por você no escritório," explicou o segurança.

"Estou a caminho," respondi, mantendo a compostura.

"Senhor," ele se retirou após a resposta.

Quando o segurança saiu, voltei meu olhar para ela...

"Bem, esposa... Vamos?" convidei.

"Para onde?" ela perguntou, curiosa.

"Você disse que tem um plano. Estou curioso para saber o que é, e honestamente..." me aproximei, "...quanto mais rápido resolvermos esse problema, mais rápido voltamos ao nosso problema."

"E qual seria o nosso problema?" ela inquiriu.

"Sua audácia. Acho que você precisa aprender algumas lições e ser punida por suas ações," disse firmemente.

"Estou sendo uma esposa má?" ela perguntou, provocante.

"Aaa, Doce... É exatamente isso que espero de você," respondi com um sorriso malicioso.

Fechando o zíper das calças, a peguei pela mão e a levei para dentro da casa, em direção ao escritório.

Vejo-os entrando enquanto me sirvo de um copo de uísque. Não entendo por que Adam a trouxe para nossa reunião. Esses não são assuntos para mulheres!

"Fique à vontade," Adam diz a ela.

"Obrigada," ela responde, sentando-se na poltrona que ele apontou.

"O que ela está fazendo aqui?" pergunto, confuso.

"Eu a convidei..." Adam responde.

"Tenho uma solução para os seus pequenos problemas de roubo," a senhora diz.

"Mesmo? E como você sabe sobre o nosso 'pequeno problema'?" questiono.

"Sei que sua gestão de carga e capangas é falha, assim como sua segurança," ela responde.

"O QUÊ?" exclamo, surpreso e indignado.

Dom ri do comentário dela. Ele deve estar brincando!

"Fico feliz que seu novo brinquedinho te divirta, mas o assunto é sério!" continuo, expressando minha insatisfação.

"Brinquedinho?" Ela parece confusa com a expressão.

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