ASSINATURA DE CONTRATO
Caramba, eu não tinha escolha a não ser ouvi-lo. Eu sou destemido, mas a pessoa que eu mais temia era meu pai, porque ele costumava ser o líder de um grupo de gangsters e tinha muitas conexões com caras maus por toda Miami.
Dave entrou na sala e me entregou o outro telefone. Peguei dele e falei com meu cliente por alguns minutos. A garotinha que eu tinha acabado de contratar para ser minha nova prostituta entrou correndo na sala nua para me encontrar. Seu corpo estava coberto de esperma, e suas pernas tremiam. Seus pulsos estavam doloridos. Parecia que suas mãos tinham sido algemadas. Eu podia ver que eles fizeram um ótimo trabalho.
Ela ficou na minha frente, tremendo. Dave não ficou surpreso ao ver seu corpo nu porque ele estava acostumado com o trabalho e sempre tentava controlar seu entusiasmo em relação às garotas porque não queria perder o emprego. Pedi a ele para não fazer sexo enquanto estivesse trabalhando para não se distrair. Ela estava ofegante enquanto permanecia de pé.
"Fizeram um ótimo trabalho," comentei enquanto os caras que a estavam fodendo entravam no meu escritório. Eles também estavam nus, e seus corpos cobertos de suor.
"Dinheiro." Eu disse, estendendo a mão para Dave. Ele rapidamente correu ao redor da minha mesa, e eu ouvi o som da gaveta abrindo e fechando. Ele me entregou dois maços de dinheiro. Peguei dele e usei o dinheiro para me abanar um pouco. Os olhos da garotinha tremiam enquanto ela olhava para o dinheiro. Eu podia ver que ela estava desesperada por dinheiro desde o momento em que me contatou através de um anúncio que postei online dizendo que estava procurando novas garotas para o meu negócio de cafetão. Eu já tinha trezentas garotas, e ainda precisava de mais. Quanto mais garotas, mais dinheiro.
Joguei o primeiro maço para um dos caras, e ele o pegou na testa.
"Qual é o seu nome mesmo?" perguntei à garota. Ela engoliu em seco e olhou para mim de forma tímida.
"O que foi isso?" perguntei.
"O quê?" ela perguntou, confusa.
"O jeito que você se comportou agora, isso não é permitido aqui," eu disse, descendo da minha mesa.
"Se você quer trabalhar comigo, deve ser confiante..." eu disse e levantei seu queixo para que ela pudesse me olhar.
"Porque você não vai apenas ser fodida; você também precisa foder os clientes." Eu disse a ela, e ela assentiu.
"Eu vou fazer o meu melhor, chefe." Ela disse.
"Me chame de Rainha." Eu disse a ela e entreguei o dinheiro para o outro cara. Ele beijou o dinheiro. Esse foi meu primeiro investimento porque eu sabia que essa garotinha poderia me render dinheiro.
"Meu nome é Melody," ela disse.
"Que nome doce para uma garotinha adorável," eu disse a ela, e ela sorriu amplamente. A primeira coisa sobre o meu negócio de cafetão era que eu sempre mantinha as identidades das minhas garotas em segredo para minha segurança. Se elas cometessem um crime sob minha tutela, eu não poderia ser pego.
"Você está pronta para assinar o contrato?" perguntei a ela, e ela assentiu obedientemente.
"Sim, Rainha." Ela disse em um tom doce. Dave colocou o contrato na minha mesa junto com uma caneta.
"Agora assine." Eu disse. Ela se aproximou da mesa e pegou a caneta.
"O que vocês estão esperando? Vão embora!" Eu gritei para os caras; eles estavam entre meus garotos de programa. Eu tinha apenas cinquenta garotos de programa. Virei-me para ver Kate assinando o contrato enquanto movia seu cabelo loiro de um lado para o outro. Ela não tem ideia de que está assinando sua vida para mim.
"Você tem irmãos?" perguntei, colocando minha mão nas costas dela.
"Sim," ela respondeu.
"Quantos? Homem ou mulher?" perguntei.
"Um, e ele é homem," ela disse.
"Quantos anos ele tem?" perguntei.
"Hum, ele tem cerca de trinta e três anos." Ela respondeu, interessante. Eu sabia que ela estava se perguntando por que eu estava perguntando sobre seu irmão.
Ela terminou de assinar os papéis e os fechou, entregando-os para mim. Peguei dela e passei pelos papéis para garantir que ela tinha assinado todos os lugares necessários. Ela começou a bater o pé no chão continuamente, evitando meu olhar.
"Pegue isso, Dave." Eu disse enquanto entregava o papel para ele. Ele pegou de mim e começou a revisar.
"Algo errado?" perguntei.
"Não, não... Eu só estava me perguntando quando eu ia começar, sabe, a trabalhar." Ela disse.
"Oh, isso não é um grande problema. Você pode começar amanhã de manhã. Eu vou arranjar clientes para você. Você deve ir para casa e se cuidar," eu disse.
"Mesmo?" ela perguntou em um tom feliz.
"Sim," eu respondi. Ela se aproximou de mim e pegou minha mão, apertando-a.
"Obrigada, rainha." Ela sorriu.
"De nada. Eu não faço apertos de mão," respondi com um sorriso largo.
"Oh, desculpe." Ela se desculpou, coçando a parte de trás da cabeça.
"Dave, acompanhe-a para fora." Eu disse a ele e me sentei na minha mesa. Peguei meu telefone e disquei o número de Calvin. O telefone dele estava tocando ao fundo, mas ele não atendeu minha ligação. Foi bastante estranho. Ele nunca ousava ignorar minhas ligações! Tentei ligar para ele mais algumas vezes, mas ele não atendeu. Eu estava com muito tesão depois de ver aqueles caras fodendo a Melody, e também queria transar. Não quero pedir para o Dave fazer sexo comigo. Tenho que ir até ele. Estava tentando ao máximo ser leal a ele. Prendi meu cabelo preto em um rabo de cavalo com um elástico e me olhei na tela do meu telefone. Eu estava incrível, e meu batom vermelho complementava meu rosto bonito. Estava prestes a descer da mesa quando uma chamada entrou na tela. Era uma ligação da minha mãe.
Não dê dinheiro a ela! Ouvi a voz do meu pai na minha cabeça. Senti como se estivesse enlouquecendo, droga! Talvez seja por isso que ela estava me ligando. Desliguei meu telefone e comecei a sair do meu escritório. Me perguntei onde estavam meus seguranças.