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Capítulo 3

Angelo

Cristo!

Qual é o meu problema?

Ah, agora eu lembro.

A maldita provocadora que vive sob o meu teto.

Eu tinha uma regra.

Uma. Maldita. Regra.

Não toque nela.

Angelo-1

Satanás-1

Satanás ganhou essa rodada.

Agora, preciso vencê-lo na próxima.

Meu Deus!

Vivianna Fiorentino não é tão inocente quanto seu irmão pensa. Não. Ela é o próprio Diabo. Satanás disfarçado de Princesa.

"Vai se ferrar, Satanás. Vai. Se. Ferrar." Eu gemi para mim mesmo, batendo a cabeça na parede.

Eu estava realmente pensando em tocá-la?

Talvez.

Provavelmente.

Com certeza.

Eu a queria mais e mais a cada dia.

Fui tirado dos meus pensamentos por uma batida na minha porta. Abri e vi Vito nervosamente coçando a nuca.

"Chefe, estão falando de um traidor entre nós." Ele murmurou.

"Quem?!"

"Estão dizendo que é a irmã do Matteo," ele sussurrou.

"Encontre a fonte e traga-a para mim." Eu rosnei.

"E a garota?" ele perguntou.

"Deixe ela comigo. Se for verdade, eu vou arrancar isso dela."

"M-mas o Matteo..."

"Não vai descobrir. Descubra quem começou isso e deixe a gatinha brava comigo."

A irmã do Matteo não podia ser uma traidora. Simplesmente não podia. Quem quer que tenha dito isso é um mentiroso. De jeito nenhum a doce Vivianna era uma traidora. Saí do meu quarto e parei na porta dela. Tirei a chave e destranquei. Eu poderia arrombar, mas escolhi não fazer isso. Por respeito ao Matteo. Bati. Só para o caso de ela estar indecente.

"Abra, Vivianna." Eu disse através da porta.

Nenhuma resposta.

Quando abri a porta, segurei um gemido. Vivianna estava nua, com os dedos entrando e saindo da sua pequena buceta. Tentei olhar para outro lado. Tentei era a palavra-chave. Não consegui. Meu pau estava duro. De novo. Tentei me acalmar. Nada estava ajudando. Inferno, ela provavelmente nem me ouviu entrar no quarto.

"Senhorita Vivianna, vista suas roupas. Você e eu, precisamos conversar."

"Mmm, Papai Angelo." Vivianna gemeu, jogando a cabeça para trás.

Isso é errado.

Olhe para outro lado, Angelo.

Olhe para outro lado.

Mas eu não consegui. Senti ciúmes dos dedos dela. Eu queria estar dentro dela.

"Maldita garota, vista suas roupas!" Eu sibilei.

"Você gosta disso, Papai?" ela provocou.

"Não!"

Eu gostava.

Um pouco demais.

Mas ela não precisava saber disso.

"Hmm, você é gay?"

Fechei os olhos com força e apertei a ponte do nariz. Ela não pode ser tão ingênua, pode? Quero dizer, ela não tem ideia de quanto me afeta. Meu corpo. Meu controle. E meu pau? Está duro como pedra. Meus testículos estão cheios. Pesados. Prontos para gozar no rosto bonito dela.

Abri os olhos e respirei fundo.

"Eu não sou gay. Roupas. Vista. Agora."

"Oh, caramba, Papai. Estou quase lá."

Ainda bem que o Matteo está fora. Que o Vito está ocupado. Porque parece que vou ter que colocar a Princesa no lugar dela.

Meus dedos se enrolaram no pulso dela e puxei, fazendo-a gemer. Mau movimento da minha parte.

Por quê?

Porque eu podia sentir o cheiro da excitação dela nos dedos. Era como se eu estivesse sob um feitiço. Já viu um daqueles programas de vampiros? Sabe, aquele em que um vampiro recém-transformado está sedento por sangue pela primeira vez. Esse sou eu. Em vez de sangue, estou faminto pela doce buceta virgem da Vivianna.

"Termine para mim, Papai." Ela implora.

"Não." Eu rosnei. "Você e eu precisamos conversar. Agora!"

O Diabo está sussurrando para mim de novo.

Prove-a, Angelo.

Envolva seus lábios em torno dos dedos dela e devore-a.

"Por favor, Angelo. Me faça gozar."

Balancei a cabeça.

"Não?" Vivianna fez beicinho. "Tudo bem, eu mesma faço. Tenho duas mãos por um motivo."

Antes que eu percebesse, já a tinha prendido na cama. Um suspiro escapou dos lábios dela quando meu corpo pressionou contra o dela. Só havia a barreira das minhas calças separando meu pau da buceta dela. O calor nu e quente dela, pronto para ser tomado.

Só uma vez...

Não.

Não vou fazer isso.

Controle-se.

Lembre-se do controle.

Os olhos azuis gelados de Vivianna encontraram os meus enquanto ela lutava para se soltar.

"Se eu fosse você, ficaria bem quieta." Alertei.

"O quê?" ela sussurrou.

"Se você continuar se mexendo, não serei responsável pelas minhas ações, Princesa. Agora, se eu te soltar, você vai ser uma boa menina para mim?"

"Sim," ela murmurou.

"Bom. E pelo amor de Deus, vista alguma roupa."

Eu a soltei e me virei. Mesmo já tendo visto seu corpo, ainda assim me virei.

Droga, quase perdi o controle e fiz o que queria com ela.

Virei-me e suspirei de alívio quando ela vestiu uma calça de moletom e uma camiseta.

"O que você está fazendo aqui?" perguntei.

"O que você quer dizer? Matteo me trouxe aqui."

"Para quem você está trabalhando?" eu sibilei.

"Ninguém."

Dei um passo à frente e segurei seu queixo. "Tenho olhos e ouvidos em todos os lugares, Princesa. Se eu descobrir que você está mentindo e é uma espiã, vou garantir que você nunca veja a luz do dia."

"Eu não sou uma traidora e não trabalho de jeito nenhum. Para responder à primeira pergunta, estou aqui porque Matteo me trouxe. Eu queria ficar com Roman, mas ele disse que de jeito nenhum. Juro que estou dizendo a verdade."

Engoli em seco e sussurrei. "Eu acredito em você. Então..."

Era possível que alguém estivesse atrás dela? Matteo? Eu?

"Desculpe." Vivianna se desculpou.

"De agora em diante, você será fortemente vigiada. Vito será seu escolta. E quando ele não puder, fique ao lado do seu irmão. E quando Matteo estiver fora, você ficará comigo."

"Mas..."

"Princesa, não me desafie nisso."

"Estou em perigo?"

"Não tenho certeza. Apenas me prometa que fará o que eu disser. Se eu mandar você correr, você corre e não olha para trás. E se eu mandar você se esconder, você se esconde sem hesitação. Entendeu?"

"Sim, Papai."

"Pelo amor de Deus, pare de me chamar assim. Se Matteo ouvir você dizer isso, ele vai começar a fazer perguntas."

"Perguntas? Não há nada acontecendo. Somos... apenas amigos, certo?"

"Certo. Apenas amigos."

As palavras "apenas amigos" me deixaram enjoado. Eu não queria ser apenas um amigo. Eu queria que Vivianna fosse minha Rainha. Para mim, Vivianna não era uma garotinha. Ela era toda mulher. Idade não era nada além de um número para mim. Mesmo que ela tenha apenas dezessete anos. No entanto, ela fará dezoito em breve.

Vivianna me abraçou forte e beijou minha bochecha. "Você vai me proteger, certo?"

"Sim, Princesa. Farei tudo ao meu alcance para mantê-la segura."

Me afastei, com medo de que o Diabo pudesse aparecer no meu ombro.

"Fique aqui e vou pegar algo para você beber."

"Vinho?"

"Apenas uma taça."

"Que rebelde, Sr. Valentino. Parece que você acabou de quebrar uma das suas regras."

Com ela... eu quebrei todas as regras.

"Apenas com você, Princesa. Apenas com você."

E era verdade.

Vivianna seria minha fraqueza. Traria o poderoso Rei de joelhos.

Eu a protegeria.

Mas, não importa o que aconteça... eu nunca poderia cruzar essa linha e mantê-la para mim.

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