Zero, o Mulherengo
"Lembre-se do que eu te disse, Isla. Comporte-se," seu irmão a lembrou no momento em que ela desceu do carro.
Ela sorriu. "Claro, meu querido irmão. Não se preocupe. De qualquer forma, você tem certeza de que não quer aparecer?"
Apollo franziu a testa. "Hã?"
Ela soltou uma risadinha. "Meu, meu, meu pobre irmãozinho. Mesmo que ele quisesse vir, não pode porque é muito velho para a Becca—"
"Cala a boca! Lembre-se do que eu te disse. Estou de olho em você, Isla," ele interrompeu e saiu acelerando.
Isla sorriu e soltou um suspiro profundo depois. Ela estava prestes a dar um passo quando Becca chamou seu nome. A mulher se aproximava dela, com um largo sorriso no rosto.
"Onde está seu irmão chato?" Becca perguntou.
Ela deu de ombros e começou a caminhar em direção à casa de Becca. Becca então a alcançou e igualou o passo.
"Sabe, eu não sei o que há de errado com seu irmão."
"Tenha paciência. Ele gosta de você, mas não pode ficar com você porque você é muito jovem para ele. Esse é o motivo que o impede de se aproximar de você," ela respondeu.
A empregada de Becca abriu a porta e as cumprimentou. Ela sorriu e inclinou levemente a cabeça antes de entrar.
Becca riu. "Que se dane os motivos dele. Ele sabe que eu gosto dele também."
Ela balançou a cabeça enquanto se sentava no sofá de couro. Seu irmão, Apollo, gosta de Becca e sua amiga sente o mesmo. No entanto, por causa dessa estúpida diferença de idade, seu irmão está sendo covarde.
"Idade não importa, mas eu não sei sobre meu irmão. Ele é muito antiquado e seja lá quais forem os motivos dele. Estou cansada disso. Olha, ele até fez um acordo comigo."
"Hmm..."
"Meu aniversário de dezoito anos será na próxima semana. Eu disse a ele que ele deve convidar o Zero e dizer que ele será minha última dança. Sim, ele concordou, mas com a condição ridícula de que eu ficarei longe e pararei de fantasiar sobre o Zero Cohen."
Ela riu, sarcasticamente.
"Tipo, que diabos, Becca? Não há nada de errado em ter uma queda pelo Zero—ele pode ser um cafajeste ou seja lá como o chamam. Como isso afeta meu afeto? Não é como se eu fosse deixar aquele homem me pegar."
Becca soltou uma risadinha. "Apollo só tem medo de que você o deixe."
Isla lançou um olhar fulminante para sua amiga. "Boa resposta. Ha-ha," ela disse e revirou os olhos.
"Enfim," Becca se levantou e esticou os braços, "vamos parar com esse assunto complicado por agora e vamos subir para escolher o que vamos vestir," ela disse.
"Sim. Bem melhor," ela concordou.
ERAM EXATAMENTE oito da noite quando terminaram de fazer suas coisas de meninas e estavam prontas para sair.
"Você tem certeza de que estamos seguras?" Isla perguntou. Só para garantir.
"Sim. Apollo não vai descobrir. A menos que ele esteja presente nesse evento," Becca respondeu.
Ela soltou um suspiro profundo. "Apollo não gosta de strip-tease. Zero gosta," ela disse e deu uma risadinha.
"É, certo. Seu Zero. Parece que você já memorizou tudo sobre ele, né?"
Isla sorriu. "Pode-se dizer que sim."
"Até a marca de cueca favorita dele, né?"
Ela assentiu e mordeu o lábio inferior.
"E quanto ao tamanho dele?" Becca perguntou, fazendo-a franzir a testa.
Ela semicerrrou os olhos e cruzou os braços na frente do peito. "O que você quer dizer com tamanho?"
Becca riu e balançou a cabeça. "Deixa pra lá. Vamos," ela disse e saiu do quarto.
Depois de meia hora, elas chegaram ao destino. Como os pais de Becca estavam sempre no exterior, como sua mãe, por causa dos negócios, Becca ficava com a empregada. Ela podia fazer o que quisesse porque era filha única.
Diferente dela, que tinha um irmão superprotetor. Como ela desejava ser como Becca.
Como eram menores de idade. Ela tinha dezessete anos e só faria dezoito na próxima semana, precisava se disfarçar como uma dama sofisticada, assim como Becca. Esta última a fez vestir um vestido preto de alças finas cruzadas nas costas, que realçava sua pele. Enquanto Becca usava um vestido vermelho brilhante de alças finas.
Quando chegaram à entrada do clube, o segurança pediu suas identidades. Como eram menores de idade e tinham acabado de se formar no ensino médio no mês passado, precisavam adoçar a situação.
Becca era boa nisso.
Ela apenas exibiu seus seios e falou docemente com o segurança, dizendo que esqueceram suas identidades. Depois de alguns minutos, paradas na frente da entrada, o segurança as deixou entrar.
"Caramba! Isso foi ótimo!" ela disse, alto, enquanto a música tremia por todo o lugar.
"A-hã! Você deveria aprender isso," Becca respondeu, fazendo-as rir. "Devemos encontrar um lugar para sentar," Becca acrescentou.
"Vamos ficar no canto para que possamos ver as pessoas entrando e saindo deste clube. Você nunca sabe se meu irmão vai aparecer de repente com o Zero," ela afirmou.
"MAIS FORTE, ZERO!"
Ainda eram oito da noite e Zero estava se divertindo com a garota negra que conheceu no estacionamento do Roux Club.
A mulher era muito atraente e tinha olhos lindos que podiam afogar alguém na profundidade. Zero era um deles.
Seu propósito ao visitar o clube era assistir ao famoso grupo de strippers que veio de Las Vegas. Aconteceu que ele esbarrou nessa garota negra.
Como a mulher estava sozinha e parecia nova no lugar, ele ofereceu ajuda e as coisas correram rapidamente entre eles. Tudo começou com um toque dele nas costas dela e, de repente, se encontraram trocando beijos selvagens no beco estreito perto do clube.
A mulher não decepcionou suas expectativas. E é por isso que ele estava muito disposto a transar com ela e ficou perto da grande lixeira, a alguns metros do clube.
Ele continuava a estocar enquanto alcançava os grandes seios da mulher e os massageava em círculos. A mulher gemia alto, o que o fez cobrir a boca dela com a palma da mão.
"Não!" ele avisou.
"Hum..." a mulher protestou.
Ele tirou a palma da boca dela e continuou a penetrar. Quando estava prestes a gozar, ele puxou seu membro e ejaculou fora. Ele precisava tomar precauções, pois não estava usando preservativo.
A mulher estava prestes a se levantar quando, de repente, ele entrou nela novamente. "Oh..." a mulher murmurou. "Talvez possamos—ah... continuar dentro do seu carro—hum... querido," ela disse entre gemidos.
Zero sorriu e parou. "Ótimo!" ele exclamou e deu um tapa na grande bunda da mulher.
A mulher se arrumou e eles caminharam em direção ao carro de Zero. Como o tempo estava passando rapidamente, ele notou que a entrada do Roux Club estava ficando mais cheia.
"Vamos fazer rápido, querida. Eu estou louco para ver aqueles strippers," Zero disse e descansou os braços nos ombros da mulher.
"Claro," a mulher respondeu.
Zero abriu a parte de trás do carro e se sentou. A garota negra então sabia o que fazer a seguir. Ela desabotoou as calças dele e as puxou para baixo junto com a cueca. Seu membro então ficou duro e firme. Os olhos da mulher brilharam e ela imediatamente agarrou o membro dele.
Ela estava prestes a colocá-lo na boca quando Zero a interrompeu. "Só monta, querida," ele disse e piscou para ela.
A mulher corou e assentiu.
Zero sorriu. De fato, ele nunca falhava em atrair qualquer mulher com seu charme.
A mulher então levantou a barra do vestido e empurrou de lado a calcinha, inserindo de repente o pênis dele dentro de sua ameixa molhada.
Ela segurou no braço dele e começou a se mover. Ela começou devagar até que Zero a guiou e fez um gesto para ela se mover mais rápido.
"Vou fazer de costas," ela disse depois.
Ela se posicionou, de frente para a frente do carro enquanto suas costas estavam voltadas para Zero. Ela começou a se mover novamente, puxando seu corpo para cima e empurrando para baixo continuamente. Quando ele estava perto, ele levantou a mulher. "Chupa!" ele exigiu e a mulher obedeceu. Ele gemeu quando gozou dentro da boca quente da mulher.
"Isso foi incrível!" a mulher exclamou enquanto se arrumava.
"Sim. Você foi ótima," ele concordou.
"De qualquer forma, eu sou Molly. Prazer em conhecê-lo..."
"Zero," ele respondeu.
COMO ZERO NÃO USOU nenhuma proteção, ele decidiu ir ao banheiro para lavar seu membro. Ele o limpou com o sabão que viu perto da pia e lavou bem antes de secá-lo com papel higiênico.
Quando terminou, seu membro se sentia fresco novamente. Ele então foi até o balcão do bar e pediu uma bebida.
"Espere um segundo, chefe," o barman disse e ele apenas assentiu.
Zero olhou ao redor do clube e franziu a testa quando viu alguém... que lhe era familiar.
"Isla," ele sussurrou.
Depois de alguns segundos olhando para a jovem, o barman entregou sua bebida. Ele então colocou uma nota de 2 dólares no balcão antes de sair e começou a caminhar em direção à irmã de Apollo.
Zero sorriu. Ele tinha certeza absoluta de que a jovem havia enganado seu irmão novamente. E veja como ela está vestida agora; ela não parece ter apenas dezessete anos.
"Boa noite, lindas damas!" ele cumprimentou, surpreendendo as duas..., especialmente Isla.
"Z-Zero..." ela murmurou.
Becca, que se recuperou imediatamente do choque, arqueou a sobrancelha para ele.
"Grande irmão," Becca sorriu para ele, "o que você está fazendo aqui?"
Zero formou um sorriso malicioso nos lábios. "Não sou eu quem deveria fazer essa pergunta?"
Ele se aproximou delas e se sentou ao lado de Isla, que ainda estava paralisada olhando para ele.
"Você está babando," ele brincou e estalou os dedos na frente dos olhos de Isla, trazendo-a de volta à realidade.
"Quem está com você, velho Zero?" Becca perguntou, fazendo-o olhar para ela.
"Quem é velho?"
Becca sorriu, sarcasticamente. "Você. O irmão da Isla nos disse que devemos chamá-lo de velho Zero."
Ele franziu ligeiramente a testa. "Apollo disse isso?" ele perguntou, mas quando disse, já estava olhando para Isla.
Isla tentou abrir a boca para falar, mas não conseguiu encontrar as palavras.
Zero, que estava se divertindo provocando as duas, fingiu ligar para Apollo. "Vou ligar para Apollo e perguntar—"
"Não!" Isla discordou e segurou o braço dele. Mas quando sentiu um traço de eletricidade ao tocá-lo, ela puxou a mão de volta. "Por favor, não. Nós só queremos assistir aos strippers—"
"Por que garotas adolescentes como vocês duas gostariam de assistir homens e mulheres se despindo? E como vocês conseguiram entrar?"
Isla, que queria esconder sua óbvia afeição por ele, revirou os olhos. "Claro, entramos pela entrada do clube," ela respondeu, sarcasticamente.
Ele franziu a testa e riu. "Você tem um ponto. Mas estou perguntando seriamente," ele disse, com autoridade visível na voz.
"Velho Zero, por favor, nos deixe aproveitar este momento. Prometemos que vamos nos comportar," ela implorou e até juntou as mãos.
"Me chame de velho Zero mais uma vez. Eu vou ligar para Apollo—"
"Não. Tudo bem. Não vamos chamá-lo de velho Zero—" Zero arregalou os olhos para ela. "E-heh," Isla fez um sinal de paz. "Desculpe," ela disse e não falou mais até o show começar.