




Zero
"AH! Empurra mais fundo, Zero!" a mulher loira gritou enquanto quase chegava ao clímax. Zero então se aprofundou mais e continuou entrando no ânus da mulher.
A mulher loira quase rasgou os lençóis vermelhos da cama por causa do prazer incessante que Zero lhe proporcionava. A maneira como ele mergulhava seu membro nela quase a fazia urinar nos lençóis.
Com um último empurrão, ele ejaculou dentro do ânus dela. Para ele, sexo anal ainda era uma das experiências mais selvagens que um homem poderia ter. Ele limpou seu membro com lenços umedecidos que estavam sobre a mesa.
"Isso foi além do ótimo, querido," disse a mulher loira.
Zero olhou para ela. "É, mas não vou fazer isso de novo com você," ele afirmou, surpreendendo a mulher loira.
"M-Mas você disse que eu sou boa—"
"Não quando você arranha meu pau com os dentes enquanto o chupa," ele interrompeu e se levantou.
Ele pegou suas roupas que estavam espalhadas no chão e as vestiu. A mulher era boa, ele até gozou várias vezes na boca dela, mas ele apenas alegou que odiava como os dentes dela arranhavam a pele do seu pau.
A verdade é que ele não podia transar com a mesma mulher. Ele é Zero Cohen, afinal. Um monstro bem conhecido na cama que transa com todas as mulheres que quer, mesmo que sejam mais velhas que ele—desde que consigam acompanhar seu ritmo.
"Zero, querido. Tivemos um ótimo momento—"
"Olha, Malia—"
"É Mia!" a mulher exclamou e o encarou.
"Malia ou Mia, não me importa. Não consigo memorizar todas as mulheres com quem transo. Você me conhece," ele abotoou sua camisa e então olhou de volta para a garota, "Eu sempre mudo de sabor diariamente."
A loira chamada Malia se levantou na frente dele. "Não! Você não pode fazer isso comigo! Você disse que eu sou—" a mulher não terminou suas palavras quando Zero riu, de forma diabólica.
Ele a encarou, fazendo a mulher recuar. "Eu odeio me repetir," ele disse friamente. A mulher então não respondeu até que Zero saiu do quarto.
ENQUANTO ZERO caminhava em direção ao estacionamento do hotel, ele olhou para seu relógio de pulso e já eram três da manhã. Parece que ele teve uma sessão de três horas com aquela loira.
Ele balançou a cabeça e parou em frente ao seu Mercedes Benz preto. Ele entrou e dirigiu até um clube para encontrar outra mulher para transar.
E ele só iria para casa quando estivesse cansado.
Ele estacionou em frente ao clube e entregou a chave ao manobrista. Ele ainda estava na entrada do clube quando uma mulher com um vestido preto justo se aproximou dele. Em questão de segundos, eles já estavam se beijando em um canto.
A mulher iniciou e Zero achou isso excitante. A maneira como a língua dela girava dentro da boca dele parecia procurar algo que o excitava.
Ele então a agarrou por trás e a carregou para o andar de cima, sem se importar com as pessoas que os olhavam.
Afinal, era Zero Cohen; as pessoas sempre abriam caminho para ele. Ninguém ousava atrasar suas sessões. Se o fizessem, estariam mortos.
A mulher continuou beijando-o até chegarem ao quarto VIP. Zero jogou a mulher na cama. A mulher então riu, de forma provocante.
Zero correu em direção a ela e reivindicou seus lábios de forma agressiva. A mulher não conseguia evitar gemer. Ela tentou acompanhar o ritmo de Zero, mas falhou, por isso Zero parou e olhou para ela.
"Desculpe, você não é boa," ele disse e se levantou.
A mulher franziu a testa. "O quê? Nós estamos apenas começando e você é rápido demais—"
"É isso. Eu sou rápido demais e você não consegue acompanhar. Eu odeio isso. Saia imediatamente," ele disse e apontou para a entrada.
A mulher bufou. "Sério? Você me arrastou—"
"Porque eu pensei que você conseguiria me satisfazer. Mas eu estava errado."
"Podemos tentar de novo. Eu prometo que vou—" a mulher não terminou suas palavras quando Zero soltou uma risada.
"Eu não dou segundas chances. Saia antes que eu te arraste para fora," ele afirmou.
No entanto, a mulher não obedeceu e começou a tirar a roupa, o que fez sua testa franzir.
A mulher mordeu o lábio inferior, tentando seduzi-lo. Quando conseguiu tirar todas as roupas, deitou-se na cama sem desviar o olhar dele e começou a tocar seu corpo.
Os olhos de Zero se fixaram nos seios grandes da mulher. Ela tinha peitos grandes e uma bela curva. No entanto, o fato de não conseguir acompanhar seus movimentos repentinos era um grande desestímulo para ele.
"Nem pense nisso," ele disse e apertou a ponte do nariz. "Eu não vou te comer, mesmo que você comece a se masturbar," ele acrescentou e estava prestes a se virar quando a mulher chamou seu nome.
"Um dia, você vai encontrar uma mulher que vai te jogar como lixo!" a mulher exclamou, o que só o fez sorrir.
"Sério? Eu não acho!" ele disse friamente e saiu.
Zero balançou a cabeça em descrença enquanto descia as escadas. Por que ele sempre encontrava mulheres desesperadas? Ele só queria uma vida sexual divertida. Mas algumas mulheres ficavam tóxicas depois que ele as tocava.
"Zero?"
Seus pensamentos foram interrompidos quando alguém chamou seu nome.
"Ótimo! É você," o homem que segurava uma garrafa de cerveja se aproximou dele.
"Peterson," ele respondeu.
O homem riu. "Não seja tão formal," ele disse.
"O que você quer?"
O homem que ele chamou de Peterson balançou a cabeça. "Nada. Aconteceu que eu te vi, por isso chamei seu nome. O que você está fazendo aqui, afinal?"
Zero formou um sorriso malicioso nos lábios. "Fingindo que não sabemos, é?"
O homem deu de ombros. "Bem, só estou me certificando."
Zero apenas olhou para o homem e começou a se afastar.
"De qualquer forma, a Isla quer que você vá ao aniversário de dezoito anos dela," o homem gritou, já que a música ainda estava alta.
Zero parou e olhou para trás. "Me siga," ele disse e fez um gesto com a cabeça indicando o caminho.
O homem então sorriu e o seguiu. Eles caminharam por um tempo até chegarem ao balcão do bar.
"Sua doce irmã ainda tem uma queda por mim?" Zero começou, o que fez o homem rir.
"Sim. Mas vou fazer o meu melhor para acabar com as fantasias dela sobre você."
"Bem. Eu meio que gosto da sua irmã—"
"Nem pense nisso!" o homem avisou e o encarou.
Zero riu e balançou a cabeça. Ele chamou o barman e pediu uma bebida. "Apollo, você deveria dizer isso para sua irmã, não para mim."
"Fique longe da minha irmã, Zero. Ela ainda é jovem."
"Eu também não fico com adolescentes. Você sabe disso, cara. Se fosse sua mãe, talvez eu pudesse," ele brincou.
"Mamãe ama o papai," Apollo respondeu.
Zero estava prestes a falar quando o barman colocou sua bebida. Ele então tomou um gole do copo. "Ele já está morto."
Apollo franziu a testa. "Sério? Você está dizendo isso na minha frente? Não sabe que estou prestes a socar sua cara?"
Zero soltou uma risada alta que se misturou com a música do clube. "Não seja tão sério, Apollo. Já que você me convidou para o debut da sua irmã, então eu vou."
Apollo soltou um suspiro profundo.
"O que foi?" Zero perguntou.
"Ela quer que você seja a última dança dela na cerimônia das flores."
Zero sorriu. "Claro."
Apollo teve dificuldade com essa decisão. No entanto, sua irmã prometeu que pararia de fantasiar sobre Zero Cohen, desde que ele o convidasse e ele fizesse parte das dezoito danças.
Apollo deveria ser a última dança dela, mas acabou sendo seu crush de longa data. Zero e Apollo eram colegas de classe desde a faculdade e também melhores amigos. A irmã mais nova de Apollo sempre via Zero quando ele visitava a casa deles, até que seus sentimentos por ele cresceram.
Apollo não era contra quem ela gostava, mas se fosse Zero, ele não permitiria. Além da diferença de idade, Zero é um mulherengo.
"Estou te avisando, Cohen. Fique longe da minha irmã."
Zero tomou um gole do seu copo. "Eu vou dançar com ela, certo? Como vou segurá-la então?"
Apollo franziu a testa. "Não me provoque, cara. Estou apenas te avisando. Você sabe que ela tem uma queda por você. Não a faça acreditar em coisas impossíveis. Você é dez anos mais velho que ela e um monstro sexual."
Zero riu. "Eu sou."