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Capítulo 4 Enviando Clara para a morte

Dylan estava confuso durante todo o caminho de volta ao escritório. Alexander, que nunca se envolvia nos assuntos dos outros, realmente fez isso hoje?

Será que o normalmente estoico Alexander se apaixonou à primeira vista por aquela mulher?

Dylan sentiu como se tivesse descoberto um grande segredo.

Ele prometeu cautelosamente, "Eu definitivamente vou manter os acontecimentos de hoje em segredo."

Alexander lançou-lhe um olhar intrigado e disse friamente, "Seu trabalho está muito leve ultimamente?"

Dylan sentiu um arrepio na espinha e rapidamente negou, "Não."

Manter segredos era um princípio que ele havia aprendido ao longo dos anos trabalhando para Alexander.

Enquanto isso...

Victoria foi para casa, tomou um banho e dormiu um pouco. Quando acordou, o quarto estava completamente escuro.

Ela olhou para o relógio; eram 19h30.

Havia uma mensagem não lida em seu telefone, enviada por volta das 16h, de um número que ela conhecia muito bem.

Ela ignorou a mensagem, fez uma refeição tranquila, limpou tudo e depois saiu.

Meia hora depois, na Clínica Cleveland...

Victoria encontrou um lugar isolado no parque lá embaixo e se sentou.

Dez minutos depois, uma beleza frágil apareceu, parecendo delicada e lamentável. Não era de se admirar que Lucas tivesse sido seduzido por Clara.

Os lábios de Victoria se curvaram em um sorriso zombeteiro, "Você decidiu se ajoelhar e me pedir desculpas?"

Clara, vestindo um roupão de hospital folgado, ainda parecia pálida, seus olhos cheios de ciúme e ódio.

"Que direito você tem de me fazer ajoelhar?" ela olhou para Victoria com olhos venenosos.

Victoria se recostou no banco de pedra, olhando para ela, para aqueles olhos venenosos. Só quando ninguém estava por perto Clara revelava seu verdadeiro eu.

"O quê? Não quer mais se casar com Lucas?" Victoria disse sarcasticamente.

Clara sorriu com arrogância, "Lucas não concordou com sua condição."

"Parece que seus sentimentos por Lucas não são tão profundos. Você não vai nem sacrificar um pouco pelo futuro de vocês juntos?" Victoria zombou.

"Victoria, cale a boca. Você não entende o amor entre Lucas e eu!"

O rosto de Clara se contorceu, suas palavras se tornando cada vez mais duras, cheias de orgulho e desprezo.

"Lucas não te ama. E daí que você o conheceu primeiro? Ele ainda se apaixonou por mim, e você não ganha nada.

"Victoria, eu já te disse antes, eu vou tirar tudo de você, e você não pode competir comigo. A família Kennedy só pode pertencer a mim.

"Se você sabe o que é bom para você, saia da família Kennedy, saia de perto do Lucas! Caso contrário, eu vou arruinar sua reputação e te fazer motivo de riso nos círculos nobres de Ridgewood!"

Victoria riu desdenhosamente, "É mesmo? Então eu vou esperar."

O que Clara mais odiava em Victoria era seu rosto frio, sempre indiferente, como se nada pudesse afetá-la.

Mas ao pensar em como Victoria nunca havia vencido contra ela desde a infância, ela não pôde deixar de se sentir arrogante. E daí se ela não se importava? Ela ainda era odiada e desprezada, enquanto Clara era a querida e adorada.

"Por que você nunca aprende, minha querida irmã? Você não pode me vencer. Agora todos sabem que você é uma assassina, forçando sua própria irmã à morte por causa de um homem."

Uma luz fria brilhou nos olhos de Victoria enquanto ela a encarava gelidamente.

"É mesmo?" Victoria perguntou com uma voz assustadoramente baixa.

"Então, já que você não está morta, eu não estou cumprindo esse crime?"

O rosto de Clara instantaneamente endureceu enquanto ela olhava para Victoria e perguntava, "O que você quer fazer?"

Victoria então estendeu a perna sem cerimônia e a chutou com força.

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