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Capítulo 4

As crianças e Zain estavam sentados no banco de trás do carro. O sono era evidente em seus olhos. Sem hesitar, Farheen sentou-se no colo de Zain. Ela envolveu o pescoço dele com os braços novamente e colocou a cabeça em seu peito.

"Papai, se eu dormir, você não vai me deixar de novo na casa da tia Saliha?" ela estava lutando contra o sono apenas por causa desse medo.

"Não. Eu não vou." Zain respondeu. Mas por dentro ele se arrependia de ter trazido aquela garotinha com ele. Ela poderia ser mais uma dor de cabeça.

Ouvindo a resposta dele, Farheen murmurou e dormiu. Arham já havia adormecido ao lado do pai. Zain acariciou carinhosamente a bochecha do filho. Por quanto tempo ele esperou por aquele momento?

Ele contou cada segundo e minuto de separação, apenas para punir a pessoa que o separou de seu filho.

Uma onda de indiferença passou por seu rosto.

Logo a enorme mansão apareceu à vista. Ele comprou a nova mansão na nova cidade. Todas as memórias antigas foram queimadas no lugar antigo.

A nova mansão era mais magnífica e extravagante em comparação com a anterior.

Ele saiu do carro com a sonolenta Farheen em seus braços. Osama carregou o adormecido Arham. Ele olhou com uma carranca para Zain. Aquela carranca era direcionada a Farheen.

Zain apenas revirou os olhos e balançou a cabeça. Ambos os homens entraram para serem recebidos por Asma Khala.

Ela imediatamente correu e acariciou o rosto e a cabeça de Arham. Lágrimas brotaram de seus olhos.

"Nosso pequeno mestre." Ela fungou. As risadinhas dele ressoavam em seus ouvidos. Que tempo abençoado era aquele.

Mas ao ver Farheen, suas reações foram mais intensas do que as de Osama.

"Zain, quem é ela?" ela estava muito surpresa.

Ele entregou Farheen a outra empregada e instruiu-a a levar Farheen para o quarto de Arham e deixar Arham dormir em seu quarto. Outro servo pegou Arham dos braços de Osama.

Zain estava saindo quando Asma o parou.

"Zain, para onde você vai agora? Já está tarde." Ela estava preocupada e ansiosa.

"Para começar algo." Ele respondeu com sua voz impassível, e então saiu.

Uma onda de horror passou pelo rosto de Asma. Ela sabia exatamente o que ele estava prestes a começar.

Ela colocou a mão no pulso de Osama.

"Osama! Pare a loucura dele agora. Isso não vai acabar bem para ele também. Existem muitas outras maneiras de puni-la. Entregue-a à polícia." Ela pediu.

Os traços no rosto dele se contraíram e escureceram. Ele apertou um pouco mais forte a mão da mãe que estava colocada anteriormente em seu pulso, e então passou a mão na cicatriz.

"Isso não foi dado a mim por um policial." Ele gritou e subiu as escadas. As feridas do passado ainda não haviam cicatrizado.

Asma suspirou e esfregou a mão em seu rosto enrugado. Os próximos dias não seriam fáceis. Eles estavam vendo o sofrimento de apenas uma mulher, mas muitos outros também sofreriam, incluindo Zain. Mas ele ainda não estava pronto para reconhecer esse fato.

"**********"

O efeito do sedativo estava passando do corpo de Ayzel. Ela estava lutando para abrir os olhos. Finalmente, seus olhos ganharam força para se abrir. Ela piscou para se ajustar ao ambiente.

Ela estava em um quarto escuro, com pouca fonte de luz.

Ela tentou se sentar, apenas para descobrir que suas mãos estavam amarradas.

O som das correntes ressoava em seus ouvidos. Seus pés estavam presos e cercados por pesadas correntes de ferro. O peso das correntes combinadas seria maior que o peso dela.

"Olha, olha, quem está acordando? A criatura feia!" A voz dramática de Zain chamou sua atenção.

Onde estava o carinho de "minha linda dama"?

Com olhos arregalados, ela olhou para ele. Ele estava com a mesma roupa. Até suas mãos estavam cobertas com luvas de couro preto. Havia um bastão de madeira em suas mãos, as extremidades do bastão estavam cobertas com tampas de aço.

"Você não precisava fazer tanto esforço para me trazer aqui." Disse Ayzel. O que ele não sabia era que ela estava mais do que pronta para estar com ele e suportar sua punição.

"É só dizer, eu gosto de te sequestrar." Ele sorriu. Ele levantou o rosto dela pelo queixo com a ajuda do bastão.

Ela suspirou e fechou os olhos.

"Zain, como você está?" a vulnerabilidade podia ser vista em seus olhos. Qualquer um podia ver o amor por seu marido em seus olhos. Exceto, o próprio marido. Pois ele estava cego pela raiva da vingança.

"Oh, oh, não se preocupe comigo, criatura feia. Eu estarei no meu melhor estado depois de te torturar." Um sorriso nunca deixava seu rosto. Ele circulou o bastão no rosto dela.

"Não vou te perguntar o mesmo, já que você está no estado perfeito que eu desejava, esfregando o chão." Ele riu.

"Mas. Eu não esperava te ver nessa condição. Você deveria estar com seu namorado Sameer e ter 2 a 4 filhotes, por que isso não aconteceu?"

"ZAIN!" essa acusação a deixou furiosa. "Eu suportarei todas as suas torturas e insultos, mas não me associe a ele. Eu nunca me envolvi com ele dessa maneira. Ainda sou sua esposa. E tenho alguns valores morais." Ela estava fervendo de raiva.

De fato, ela sempre teve altos valores morais. Mas se alguém os esmagou à força, não foi culpa dela.

"Você não era minha esposa quando me apunhalou pelas costas? Hã! Seu namorado trouxe os papéis do divórcio, mas eu nunca os assinei. Foi você que estava morrendo de vontade de se divorciar." Ele estava queimando de raiva mais do que ela.

"Eu não sei nada sobre isso. Se alguém tivesse trazido esses papéis na minha frente, eu teria tirado minha vida em vez de assinar esses papéis imundos." Havia determinação em sua voz e olhos.

Zain levantou a sobrancelha em espanto.

"Ok, vamos à pergunta importante que estou morrendo de vontade de te fazer." Ele juntou as mãos e colocou a união dos dedos médios abaixo do queixo.

A pura maldade dançava em seus olhos.

"Você descobriu a verdade por trás do nome 'Tehmina Ali'?" Seu rosto mostrava uma excitação maligna.

Um novo conjunto de lágrimas quentes e frescas escorreu de seus olhos. Essa era a dura realidade que a matou muitas vezes e ainda a estava matando.

"Sim." Ela pronunciou com dificuldade. Um nó se formou em sua garganta.

"Compartilhe comigo também, minha querida inimiga. Deixe-me confirmar se você sabe a verdade certa ou não." Ele sorriu como um puro mal.

"Era... era o nome... da sua madrasta. Tehmina Ali era o nome da sua madrasta." Foi o mal-entendido que a fez pagar milhões de vezes.

"BRAVO, minha querida INIMIGA, BRAVO. Resposta certa." Zain aplaudiu. "Você ganhou uma punição de um milhão de dólares." Sua voz estava carregada de veneno.

Se Zain tivesse contado a ela naquela época que era o nome de sua madrasta, ela talvez não tivesse feito isso, mas o que foi feito, foi feito.

Foi um mal-entendido de um nome, que trouxe uma expressão amarga em seu rosto naquele dia. Ele poderia até ter contado a verdade por trás daquele nome, no dia em que foi trancado atrás das grades. Mas ele não contou.

Mas dizer isso agora justificaria o erro dela e erraria com Zain. E ela não queria isso. O que aconteceu, ela só se considerava responsável por isso.

"E quando você descobriu isso?" ele disse em um tom zombeteiro com uma seriedade fingida.

"Mais cedo do que você imagina." Ela respondeu olhando para o espaço. Como ela poderia esquecer o dia em que descobriu a verdade?

"Onde está seu namorado?" toda a bobagem desapareceu dele e foi substituída por uma raiva louca.

"Zain! Ele não é meu..." mas ela parou. Não adiantava discutir com ele. "Eu não sei onde ele está, talvez apodrecendo no inferno! Mas eu não sei onde ele está." Ela disse com extrema raiva e gritando.

O nome de Sameer trazia nojo para ela.

"Mentira... mas não se preocupe, eu o arrastarei de qualquer inferno onde ele esteja apodrecendo. Ele terá que visitar meu inferno primeiro." Ele zombou dela.

Vá, tente sua sorte. Ayzel não tinha nenhum interesse na discussão sobre Sameer.

Por muitos minutos, nenhuma palavra foi trocada entre eles. Ambos olharam para os rostos um do outro.

Mas as palavras de Ayzel que quebraram o silêncio causaram um tumulto no coração dele.

"Zain, antes de você começar qualquer coisa, eu quero dizer algo. Eu quero pedir desculpas. Eu estou verdadeiramente arrependida pelo meu erro ou você pode dizer meu pecado. Na ignorância, eu fiz algo que nenhum remorso ou culpa seria suficiente para compensar. Então, o que quer que você faça comigo, eu suportarei. Mas eu não fui desleal a você naquela época e não sou agora." ela desabafou.

Ele parou por um momento. Talvez seu coração mudasse?

Mas não.

Ele começou a rir como um demônio.

"Oh, minha criatura feia. Não cabe a você suportar minha tortura." Ele disse empurrando o bastão no centro da clavícula dela.

"Sua dor e sofrimento compensarão seu pecado. E eu vou garantir isso." Ele gritou e então a deixou, na completa escuridão.

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