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5

Decebel estava deitado em sua cama, olhando sem rumo para o teto. Ele não conseguia dormir. Toda vez que fechava os olhos, via o rosto dela. Jennifer. O cheiro dela estava gravado em seu cérebro, e a dor que ele havia causado estava marcada em sua memória. O rosto dela estava nublado com isso no avião. Pela primeira vez em sua longa vida, ele estava realmente incerto sobre o caminho que deveria seguir.

Os sentimentos que estavam surgindo dentro dele em relação a Jennifer eram estranhos para ele. A única coisa com que ele podia comparar era o que sentia por Cosmina, sua irmã mais nova. Ela tinha sido a luz mais brilhante em sua vida. Doce, gentil e amável. Não passava um dia sem que ele sentisse o vazio causado pela morte dela. De alguma forma, quando estava com Jennifer, ele não se sentia tão vazio, tão sozinho.

Ele continuava esperando pelos sinais de acasalamento, para ouvir os pensamentos dela, para que suas marcas mudassem. Ao mesmo tempo, ele temia as mudanças. Se os sinais de acasalamento aparecessem, ele não teria escolha. Teria que reivindicar Jennifer, e isso o assustava mais do que qualquer coisa desde o dia em que viu sua irmã morrer em seus braços.

Ele pensou naquele dia horrível, em como se sentiu impotente. Cosmina estava sendo cortejada por dois lobos, um dos quais era seu verdadeiro companheiro. Após vários meses de uma perseguição mais ou menos passiva, eles se desafiaram. Cosmina tinha que estar presente no desafio, conforme a lei da alcateia. Decebel implorou para que ela não fosse, mas ela não era de quebrar regras. Cosmina sempre fazia o que era esperado dela. Os lobos lutaram e o vencedor teve pena do outro lobo e o deixou viver. O lobo perdedor enlouqueceu com a ideia de não ter Cosmina e a atacou antes que alguém pudesse detê-lo.

Um verdadeiro companheiro nunca seria capaz de levantar a mão contra sua companheira – isso ia contra tudo dentro deles. O lobo preferiria morrer a levantar a mão contra sua companheira. O lobo decidiu que, se ele não podia ter Cosmina, então ninguém poderia. Decebel alcançou o lobo um momento tarde demais – a garganta de Cosmina havia sido rasgada e o sangue jorrava dela em uma enxurrada.

O verdadeiro companheiro de Cosmina foi consumido por tanta raiva que se tornou perigoso para a alcateia. E porque era a irmã de Decebel, ele escolheu ser o único a matar o lobo desonrado. Não era incomum ter que matar um verdadeiro companheiro que ainda não havia sido vinculado. Decebel não conseguia imaginar querer viver sem sua companheira, vinculada ou não.

A raiva que consumiu Decebel lhe deu mais do que força suficiente para matar o lobo culpado, e ele o despedaçou. Enquanto segurava sua irmã e via a luz desaparecer de seus olhos, ela falou suas últimas palavras.

"Quando chegar a hora, irmão, não lute contra o destino. Deixe acontecer, mesmo que não aconteça da maneira que você acha que deveria." E então ela se foi.

Cosmina sempre teve a habilidade de saber das coisas, coisas futuras. Ninguém entendia isso e a alcateia havia aceitado isso há muito tempo.

Agora, enquanto Decebel estava deitado em sua cama, suas emoções uma tempestade turbulenta dentro dele, ele tinha que se perguntar se ela estava falando sobre Jennifer.

Ele pegou o telefone no criado-mudo para verificar a hora. Uma da manhã. Ele gemeu. Amanhã – ou melhor, hoje – seria miserável se ele não conseguisse dormir. Como Beta da alcateia, era seu trabalho treinar os lobos mais jovens. Mesmo no século XXI, era necessário que os lobos soubessem como se defender, tanto em forma humana quanto em forma de lobo.

Depois do treinamento, ele deveria participar de uma chamada de conferência com Vasile. Algumas das alcateias vizinhas haviam ligado e pedido para falar com Vasile, mas não especificaram sobre o que era. Quando Decebel perguntou se ele tinha alguma ideia do assunto, Vasile assentiu solenemente e disse que, seja o que for, ele não achava que fosse uma coisa boa. Embora as alcateias tentassem manter a paz entre si, às vezes era mais fácil falar do que fazer. Os lobisomens eram extremamente territoriais e não era preciso muito para que eles entrassem em uma disputa – sem trocadilhos.

Com um suspiro frustrado, ele pegou os fones de ouvido do iPhone e os colocou, depois ligou "Down" de Jason Walker. Normalmente ele ouvia rock clássico, mas precisava de algo calmante para acalmá-lo naquela noite, algo para ajudá-lo a se concentrar. Ele fechou os olhos e ouviu enquanto as palavras da música o envolviam. Enquanto ouvia, sentia como se tivesse sido escrita só para ele. A cada palavra, o rosto de Jennifer se tornava mais claro em sua mente. Seu sorriso contagiante, seus olhos brilhando com travessura, a sagacidade rápida que podia cortar uma pessoa ao meio – ou fazê-la se sentir a pessoa mais importante do mundo dela.

Imagens passavam pela mente de Decebel de seu tempo nos Estados Unidos, quando ela estava no acidente, o medo que o rasgou ao vê-la imóvel no chão. Ele se lembrava de se sentir tão fora de controle enquanto os médicos tentavam tratar Jen, quando seu lobo não queria ninguém perto dela. Ele soltou um rosnado baixo enquanto sua mente vagava para a pequena façanha dela com o humano, Matt. Decebel lembrava claramente o nome que Jennifer havia sussurrado em seu ouvido. Ele ainda não tinha conversado com ela sobre aquela noite, sobre o que havia acontecido com esse tal de Matt. Ele sorriu lentamente para si mesmo enquanto finalmente começava a adormecer. Planejava falar com ela muito em breve sobre Matt, e Decebel tinha a sensação de que ela não ficaria muito satisfeita com isso.

Isso só fez seu sorriso aumentar.

"Jen, acorde." Sally puxou as cobertas de sua amiga adormecida, permitindo que o ar frio a envolvesse. "Se você não se levantar, vou pegar um pouco de água e reviver algumas daquelas memórias queridas do hospital."

"Eu realmente acho que você precisa de ajuda, Sally," Jen resmungou. "Jogar água no meu rosto, jogar minha mala pela janela, e você acha que eu sou perturbada? É hora da bruxa má olhar no espelho e perguntar quem é a mais bela de todas."

Jen se sentou e tentou esfregar o sono dos olhos. "Que horas são?" ela gemeu.

"São nove da manhã e devemos nos encontrar com o tutor em trinta minutos. Mexa-se. Todos sabemos quanto tempo você leva para se tornar uma pessoa de manhã. Juro que você é tão ruim quanto Jacque," Sally repreendeu enquanto pegava a mão de Jen e a puxava da cama, empurrando-a na direção do banheiro.

"Caramba, Sally. Eu já estou de pé," Jen reclamou. Enquanto fechava a porta do banheiro, Sally a ouviu murmurar, "Nota para mim mesma, trancar a porta do quarto à noite para manter as pessoas animadas de manhã fora."

Jen estava em frente ao espelho do banheiro, uma toalha enrolada ao redor do corpo, e penteava os nós do cabelo molhado. Ela não ia mentir para si mesma e dizer que não estava nervosa com o dia de hoje – ela estava além de nervosa sabendo que ele estava ali. Decebel, o lobisomem que ela não conseguia deixar de lado, não importava o que sua mente lhe dissesse. Seu coração estava mostrando o dedo para sua mente.

Jen pulou ao som de Sally batendo na porta do banheiro.

"Ok, bela adormecida, vamos lá. Você não está indo para um concurso de beleza."

Jen abriu a porta com um puxão. "Tente outro personagem da Disney, Thelma, porque para eu ser a Bela Adormecida eu teria que estar dormindo." As palavras de Jen saíram um pouco mais altas do que ela pretendia, mas Sally não pareceu se incomodar com isso.

"Ok, Jen. Fale. O que está acontecendo?" Sally estreitou os olhos. Sua melhor amiga estava mais tensa do que um carretel de linha de pesca.

Jen saiu do banheiro e foi em direção ao closet. Ela pegou uma calcinha e um sutiã da cômoda e começou a vasculhar as roupas. Finalmente decidindo por um par de Levi's de cintura baixa e um pulôver de lã quente, ela saiu do closet e respirou fundo. "Estou nervosa. Decebel está de volta, ou seja, ele está aqui na mansão, o que significa que as chances de eu vê-lo são muito maiores do que quando ele estava fora."

Sally se aproximou da amiga e a envolveu em um abraço rápido. "Ele realmente mexeu com você." Não era uma pergunta. Sally nunca tinha visto a Jen estável e confiante em tal tumulto.

"Eu preciso fazer algo, Sally. Não sei o quê, mas não aguento mais isso. Nunca quis um cara que não pudesse ter. Por mais convencido que isso soe, a verdade é a verdade."

O dedo de Sally estava batendo em seus lábios enquanto ela fechava os olhos em pensamento.

"Hum, o que está cozinhando nesse seu cérebro sádico?" Jen perguntou nervosamente.

Os olhos de Sally se abriram de repente. "Eu estava pensando que talvez se você conhecesse outra pessoa, então poderia superar seu problema peludo."

"Meu problema peludo? Sério? Você faz parecer que eu tenho um crescimento anormal de pelos nas pernas ou algo assim." Jen revirou os olhos.

"Olha." Sally parou Jen antes que ela pudesse sair do quarto. "Vamos apenas tentar. Você, eu e Jacque – hoje à noite. Vamos pedir ao Sorin para nos levar a algum lugar onde haverá caras. Então você pode fazer o seu truque."

"Meu truque?" Jen perguntou, levantando as sobrancelhas.

"Sim. Você sabe, seu truque. O truque de caçar gatos."

Jen riu. "Cara, parecia uma ideia tão boa na época."

Sally gemeu. "Ah, vamos lá, Jen."

Jen a interrompeu antes que Sally pudesse continuar. "Não. Não faça essa voz chorosa."

"Então diga que você vai hoje à noite," Sally desafiou. "Ou você é uma galinha?"

"Você realmente gosta de viver no limite, não é, Thelma?"

"Ei, só estou dizendo como vejo." Sally deu de ombros.

Jen rosnou enquanto jogava a cabeça para trás. Sally sabia que ela não suportava ser chamada de covarde. Jennifer Adams era muitas coisas, mas covarde não era uma delas.

"Tá bom, eu vou." Ela fez uma pausa, pensando na ideia de Sally. "Acho que uma noite fora é exatamente o que o médico receitou."

"Excelente." Sally sorriu, esfregando as mãos em um prazer contido.

"Você me assusta às vezes, Sal. De verdade, você assusta." Jen pegou a mão de Sally e começou a caminhar em direção à porta do quarto. "Vamos fazer isso."

"Se aquele tutor tentar enfiar mais alguma coisa na minha cabeça, juro que vai explodir," Jacque reclamou.

"Eu te entendo. Essas três horas por dia estão acabando com meu traseiro super fino." Jen gemeu enquanto se sentava na sala de jantar. "Quero dizer, entendo que ela tem que colocar sete horas de aula em três, mas sério."

"Eu sei, né?" Sally concordou enquanto deitava a cabeça na mesa depois de se sentar em frente a Jen.

Jacque sentou-se na cabeceira da longa mesa e se recostou na cadeira.

"Como você está, Luna?" Ela ouviu a voz de Fane em sua mente e sentiu os dedos dele passarem por sua bochecha. Isso a fez estremecer involuntariamente.

"Ah, você sabe, além do meu cérebro parecer que vai virar mingau e escorrer pelos meus ouvidos, estou ótima." Ela o ouviu rir, o que a fez sorrir como uma idiota.

"Vejo que você tem trabalhado naquela cara de constipação quando fala com o Cujo," Jen provocou.

Jacque apenas revirou os olhos para sua amiga.

"As meninas querem sair hoje à noite. Tudo bem para você?" ela perguntou a Fane.

"Claro, a que horas? Meu pai tem uma chamada de conferência que deveria acontecer esta tarde, mas foi adiada para mais tarde esta noite."

"Está bem. Íamos pedir ao Sorin para nos levar. Elas meio que querem que seja só as meninas."

Isso realmente fez Fane rir. "Tenho certeza de que Sorin ficará muito feliz em saber que vocês todas o consideram uma das meninas."

Jacque riu alto, fazendo Sally e Jen revirarem os olhos para ela. "Desculpa," ela murmurou.

"Então, você está de boa com isso, homem-lobo?"

"Acho que enquanto Sorin estiver com vocês, posso lidar com isso. Eu te amo, Jacquelyn."

"Engraçado isso. Eu estava pensando a mesma coisa sobre você." Jacque sentiu os lábios de Fane contra os dela. Ela ainda estava se acostumando a poder senti-lo mesmo quando ele não estava com ela.

"Temos luz verde para esta noite." Jacque sorriu.

Jen olhou para Sally, depois de volta para Jacque. "Você fumou alguma coisa esta manhã e não compartilhou?"

Jacque revirou os olhos. "Você realmente acha que eu preciso fumar algo para ficar feliz quando acordo ao lado do Fane todas as manhãs?"

"Ok, ponto para você," Jen disse, dispensando Jacque com um gesto.

"A operação 'esquecer o lobisomem mandão' foi autorizada?" Sally perguntou.

Jen cobriu o rosto e gemeu com as palavras de Sally. "Você realmente acabou de dizer isso? Operação esquecer o lobisomem mandão? Sério, Sally?"

Sally assentiu com toda seriedade.

"Bem, se você vai chamar nossa noite de uma operação – e você sabe como eu amo operações – pelo menos acerte. É operação 'esquecer o lobisomem mandão, incrivelmente sexy e sombrio'," Jen sugeriu.

"Boa chamada." Sally bateu os punhos com Jen, feliz em ver que sua amiga estava recuperando seu senso de humor sarcástico.

"Ok, meninas. Acho que precisamos sair e começar a fase um da operação triplo F, duplo B, WG." Jacque tentou dizer isso com uma cara séria, mas assim que percebeu que B e G rimavam em sua pequena abreviação, ela perdeu a batalha. Jen e Sally riam junto com ela enquanto todas subiam as escadas.

"O que exatamente é a fase um?" Jen levantou as sobrancelhas para Jacque.

"A fase um, minha querida, é encontrar sua mamãe hoochie interior."

"Ah, entendi." Sally assentiu. "É tudo sobre abraçar sua vadia interior."

Jen balançou a cabeça. "Acho que o ar é mais rarefeito aqui porque vocês duas claramente não estão recebendo oxigênio suficiente para o cérebro."

"Ah, vamos lá. Nos dê um desconto. De todas nós, você tem o abraço da vadia interior dominado como uma forma de arte," Sally disse a ela.

"Verdade, muito verdade, Sally. Sou especialista em todas as coisas vadias." Jen estava rindo tanto quanto Jacque e Sally quando Decebel apareceu na esquina.

As três garotas congelaram enquanto Decebel continuava em frente até ficar em frente a Jen.

Por um breve momento, eles simplesmente se encararam. A intensidade que fluía entre eles era forte e quase sufocante.

"Coloquei suas roupas e sua mala no seu quarto," Decebel disse a ela.

Jen deu um passo para trás, surpresa com as palavras dele. Decebel tinha visto as roupas em sua mala, e por roupas ela queria dizer suas peças íntimas. Ela sabia que seu rosto devia estar vermelho como um tomate, porque os olhos de Decebel estavam brilhando enquanto ela olhava para ele. Antes que ela pudesse responder, ele se inclinou e sussurrou em seu ouvido.

"Por favor, não deixe suas amigas jogarem suas roupas pela janela. Tive que garantir que os lobos que encontraram suas coisas devolvessem todos os 'souvenirs' que pegaram – souvenirs que fariam seu lindo rosto ficar dez tons de vermelho." Ela sentiu a respiração dele em seu pescoço, e ele inalou profundamente antes de se afastar.

Jacque uma vez lhe disse que quando um lobisomem fazia essa pequena manobra, ele estava captando o cheiro de uma pessoa. Ela estremeceu com o pensamento e não pôde evitar de se virar para assistir Decebel se afastar.

Jen finalmente notou suas duas amigas, que estavam olhando para ela com as bocas abertas.

"Vocês duas ouviram isso?" ela perguntou.

Ambas as garotas balançaram a cabeça, ainda incapazes de falar, ainda presas em seu estado de choque com o comportamento de Decebel.

"Caramba, vocês duas. Não fiquem aí paradas. Entrem no meu quarto para que eu possa contar tudo." Jen empurrou suas duas melhores amigas em direção à porta do quarto, enquanto tentava entender o que acabara de acontecer no corredor.

Uma vez no quarto, Jen fechou a porta e se recostou nela. Com a cabeça encostada para trás, ela fechou os olhos e desacelerou a respiração. Aquele lobo maldito ia lhe causar um ataque cardíaco. A frustração a dominava. Por que ele? Por que seu coração tinha que escolher o único cara que ela nunca poderia ter?

"O que ele sussurrou no seu ouvido, Jen?" Jacque perguntou.

Jen balançou a cabeça, tentando clarear a mente. "Ele me disse para não deixar minhas amigas jogarem minhas roupas pela janela," ela fez uma pausa e olhou diretamente para Sally, que teve o bom senso de parecer envergonhada, "porque ele teve que recuperar minhas roupas – que ele chamou de souvenirs – dos lobos que aparentemente as encontraram." Ela riu para si mesma, sabendo que estava novamente da cor de uma beterraba. "E pelo tom da voz dele, esses souvenirs devem ter sido minhas peças íntimas."

Jacque riu. "Você acabou de chamar seus sutiãs e calcinhas de 'peças íntimas'?"

"Isso é clássico." Sally riu junto.

"Vocês duas Pollyannas podem se concentrar, por favor?" Jen repreendeu.

"Desculpa," Jacque disse, tentando se recompor. "Não, sério. Estou bem. Por favor, continue."

Jen revirou os olhos. "Então ele fez aquela coisa de cheirar que você disse que Fane faz com você."

A cabeça de Jacque se ergueu rapidamente. "Ele te cheirou?" O alarme na voz dela causou um desconforto em Jen.

"Hum, sim. Isso é um problema?"

"É apenas muito possessivo – e muito íntimo. Se Fane visse outro lobo me cheirando, ele o rasgaria em pedaços."

Jen ponderou sobre isso brevemente antes de decidir que era hora de seguir em frente. "Vamos esquecer tudo isso. Eu nem quero entrar no fato de que Decebel viu -"

"Suas peças íntimas," Sally riu enquanto interrompia Jen.

"Ah, cale a boca, Thelma," Jen resmungou enquanto se dirigia ao closet em busca da roupa da noite. Ok, ela pensou consigo mesma, preciso invocar minha vadia interior. Ela riu enquanto começava a folhear suas roupas. Sally e Jacque se juntaram a ela no grande closet e começaram suas próprias buscas.

"Ooo, que tal isso?" Sally perguntou enquanto segurava uma mini saia jeans curta e desgastada e um top de amarrar no pescoço.

"Hum, Sally, estamos na Romênia no inverno. Isso te lembra alguma coisa?" Jacque perguntou.

"Ah, certo. Frio. Entendi," ela disse enquanto pendurava a roupa de volta.

Jen puxou um par de jeans Lucky de cintura baixa. Ela e Jacque compartilhavam o amor pela marca. Em seguida, ela pegou um suéter de cor ameixa escura com um decote profundo. Tinha um corte ajustado para um caimento justo.

"Gostei." Jacque assentiu em aprovação.

Jacque e Sally pegaram emprestadas algumas blusas de Jen. Sally escolheu um suéter vermelho escuro com mangas largas que caíam elegantemente dos ombros. Jacque escolheu sua cor preferida, um vestido suéter verde musgo que planejava usar com leggings cinza escuro e botas. Com suas escolhas feitas, elas se dirigiram aos respectivos banheiros para se trocar.

"Ok, nos encontramos aqui em vinte minutos para a fase dois," Sally aconselhou.

"Devo perguntar o que é a fase dois?" Jen perguntou apreensiva.

"Faz tanto tempo que não saímos que você tem que perguntar," Sally disse a ela. "Cabelo e maquiagem, Jennifer. Temos que pegar toda essa beleza natural e fazer brilhar."

"Certo, brilhar. Estou nessa, chefe," Jen brincou.

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