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Assassino

"O que diabos eu te disse? Eu quero aquele canalha morto! Se você não conseguir fazer isso, enfrentará consequências terríveis!" Alice gritou, sua raiva transbordando. Sem esperar por uma resposta, ele desligou abruptamente a ligação.

Com uma expressão impassível, Alice cumprimentou sua mãe, "Bom dia, mãe."

"Bom dia, filho," sua mãe espelhou seu comportamento, respondendo em um tom calmo.

Sentando-se, Alice observou enquanto a empregada servia a comida, acidentalmente esbarrando nele.

"Como ela ousa me tocar sem permissão?" sua mente gritou, cheia de indignação.

Ele não era como aqueles bilionários frívolos que se entregavam à promiscuidade. Seu desprezo pelas mulheres se estendia ao contato físico.

Rapidamente, ele pegou uma faca e cortou o braço da empregada, berrando, "Como você ousa me tocar! Saia daqui antes que eu arranque seu braço do corpo!"

Sua mãe, surpresa, perguntou, "Por que você se comporta assim, Alice?"

Alice se virou para ela, sem emoção, e respondeu, "Mãe, eu detesto quando qualquer mulher me toca."

A empregada correu, chorando e com sangue escorrendo do braço.

Sua mãe implorou, "Você não pode simplesmente fazer isso. No futuro, eu quero que você se case e leve uma vida normal."

Alice retrucou, "Eu tenho apenas 25 anos, mãe. Eu escolherei meu próprio caminho na vida. Não abandonarei a mulher que eu escolher, mas ainda não encontrei ninguém, e duvido que algum dia encontrarei." Com isso, Alice deixou a cena.

"Espero que um dia ele encontre sua alma gêmea. Dói-me ver meu filho assim! Deus, por favor, conceda-lhe alguém especial. Temo que a garota por quem ele se apaixonar sofrerá muito, porque quando Alice se apega a algo, ele se torna possessivo. Só Deus sabe como ele reagirá quando encontrar alguém para amar," sua mãe ponderou, com o coração cheio de preocupação.

Alice se acomodou em seu carro, instruindo o motorista a levá-lo ao escritório.

O motorista respondeu obedientemente, "Sim, senhor," e começou a jornada.

Um sorriso de escárnio surgiu nos lábios de Alice ao observar o medo nos olhos do motorista, deleitando-se com o poder que tinha sobre todos.

O carro parou, e Alice entrou em seu escritório. Todos desviaram o olhar, pois ele detestava contato visual direto.

Seu escritório era desprovido de funcionárias, pois ele se opunha veementemente à presença delas. Tal era seu decreto. Ele entrou em sua sala privada e se imergiu no trabalho, sabendo que aquele dia seria árduo.

Após uma agenda agitada, Alice voltou para casa, trocou de roupa e sentou-se à mesa de jantar. Ele disse, "Mãe, desculpe pela manhã."

"Está tudo bem, filho. Bem, eu vou a uma festa," sua mãe respondeu, sabendo que não queria irritá-lo dizendo algo que pudesse despertar sua raiva.

"Ok, mãe. Divirta-se," Alice respondeu, seu tom suavizando.

Quando sua mãe e os empregados saíram, ele foi para seu escritório anexo ao quarto e começou a trabalhar. Ele adorava trabalhar duro; era sua paixão.

Ele nunca sentiu paixão por nada além de seu trabalho. Ele trabalhava duro para viver, em grande parte.

Enquanto trabalhava em seu escritório, Alice notou um cachorro entrando em seu quarto e se perguntou como ele conseguiu entrar na propriedade. É fortemente vigiada.

Sua atenção mudou quando viu uma jovem também entrando em seu escritório. Apesar de sua raiva inicial, Alice ficou sem fôlego ao ver o rosto dela.

A garota parecia ter cerca de 18 ou 19 anos e possuía uma beleza impressionante. Com seu rosto fofo, pele clara e olhos vermelhos, ela usava shorts e uma blusa que acentuavam suas pernas alvas. Em um momento inexplicável, Alice sentiu uma necessidade avassaladora de protegê-la, como se ela fosse sua, seu anjo.

Confuso por seus sentimentos possessivos em relação a uma mulher, Alice questionou a si mesmo, reconhecendo que essa era uma nova experiência para ele.

Quando Alisha entrou na sala, ela notou um homem sentado em uma cadeira, fazendo-a se sentir desconfortável. Ela sentiu o olhar intenso e predatório dele sobre ela.

Reagindo à presença da garota, Alice exclamou, "Que audácia! Como você ousa entrar na minha casa!"

"Desculpe, senhor, meu cachorro veio aqui," Alisha ficou assustada e explicou, sua voz trêmula.

Os pensamentos de Alice vagaram para como seria a voz da garota debaixo dele, mas ele rapidamente se repreendeu, instigando autocontrole.

O ciúme de Alice inflamou ao pensar no cachorro tocando nela.

"Que garota patética, como ousa entrar na minha casa," ele gritou, sua raiva escalando.

"Não invente desculpas, vadia. Eu sei que você veio aqui por mim. Você é uma interesseira que veio aqui para me seduzir, não é?" Alice acusou, sua voz cheia de desprezo.

"O que você está dizendo? O que significa vadia e interesseira, senhor?" Alisha respondeu, sua confusão evidente.

Alice ficou perplexo com a resposta dela. Como ela poderia não saber o significado dessas palavras?

"Não... Não, ela está fingindo," ele pensou, sua mente correndo para encontrar uma explicação.

Alisha reuniu toda a sua coragem e disse, "Ok, senhor. Eu estou indo. Obrigada."

"Pare," Alice comandou, sua voz firme.

Alisha parou no meio do caminho e olhou para trás. "Sim, senhor?" ela disse, sua voz cheia de apreensão.

"Você me conhece?" Alice perguntou, sua curiosidade aguçada.

"Não, senhor," Alisha respondeu, piscando seus olhos inocentes.

Alice ficou chocado que essa garota não o conhecia, o bilionário mais jovem do país, quando garotas se apaixonavam por ele em todos os lugares.

"Você está mentindo," ele acusou, sua suspeita crescendo.

"Mãe Maria me disse para nunca mentir. Por que eu mentiria para você?" Alisha respondeu, sua voz trêmula.

"Essa garota é meio louca," Alice pensou, sua confusão aumentando.

Ele se levantou e caminhou em direção a Alisha, que se encolheu de medo e tentou se afastar. Mas ele agarrou sua cintura, e ela segurou seu suposto animal de estimação, tentando remover as mãos dele.

"Não lute, anjo," Alice sussurrou, sua voz cheia de possessividade.

"Eu não sou um anjo, senhor. Minha mãe disse que anjos são aqueles que morrem e depois se tornam anjos, mas eu sou uma pessoa viva, senhor," Alisha disse, sua voz cheia de inocência.

"Você tem algum problema mental, Anjo?" Alice perguntou, sua preocupação se misturando com sua possessividade.

Ele nem sabia por que estava dando a ela um apelido, mas saiu involuntariamente.

"Eu te disse que não sou um anjo. Eu tenho um nome, e é Alisha. Eu não tenho problemas mentais, e sim, você não pode me chamar de anjo. Você é o mental," Alisha retrucou, sua voz carregada de desafio.

Alice apertou a barriga dela por cima da blusa, fazendo Alisha ofegar de dor, lágrimas escorrendo de seus olhos.

"As lágrimas dela também são minhas. O que está acontecendo com você?" Alice se perguntou, suas emoções em tumulto.

"Então me diga, por que você veio aqui, anjo? E por que você está fora nesta noite? E por que diabos você está usando roupas curtas?" Alice questionou, sua voz cheia de raiva e confusão.

Alisha agora estava chorando e não respondeu a ele, seu medo a dominando.

Seu cachorro de repente mordeu a mão de Alice, fazendo-o xingar alto de dor. Sem pensar duas vezes, ele soltou Alisha, puxou sua arma e atirou no cachorro diretamente na cabeça.

Alisha começou a tremer de medo, suas roupas encharcadas com o sangue de seu amado cachorro. Ela estava ofegante, segurando seu animal de estimação sem vida em suas mãos.

"Oh! Não chore, Anjo. Eu não vou te matar, a menos que você faça algo que me obrigue a isso," Alice disse.

"Leve este cachorro embora e queime o corpo dele. Eu vou falar com você depois sobre por que você não pensou que não seria punida," Alice pegou seu telefone e ligou para o guarda, dizendo, sua voz autoritária.

O guarda chegou em poucos segundos e começou a tremer. Ele sabia como seu mestre era, mas levou o cachorro embora conforme instruído.

Alisha ficou pálida ao ver como o guarda estava carregando seu pequeno sortudo, todo morto.

Ela desmaiou de choque.

Antes que seu corpo pudesse tocar o chão, Alice notou e a pegou, carregando-a para seu quarto, deitando-a na cama, suas roupas encharcadas de sangue.

"O que você está fazendo comigo? Eu nunca deixei ninguém entrar no meu quarto. Eu nunca toquei em nenhuma mulher, mas veja o que você me fez fazer," Alice pensou consigo mesmo, sua mente cheia de emoções conflitantes.

Então ele olhou para suas próprias roupas, manchadas de sangue, e percebeu que precisava tomar um banho.

"As roupas e o corpo dela também precisam ser limpos."

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