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Capítulo 5 PEQUENAS CRIATURAS ALADAS

O dia parecia curto demais para Darius e Mystica.

Suas forças estavam esgotadas. Ambos se sentiam exaustos, mas ainda não tinham conseguido sair da enorme árvore.

Os caminhos que seguiram só os trouxeram de volta ao ponto de partida. Tentaram os três caminhos que apontavam em direções diferentes, na esperança de que um deles os levasse à casa de Mystica, mas seus esforços foram em vão.

Parecia que estavam correndo em círculos repetidamente até que o sol finalmente se pôs. Agora, o ambiente estava escuro e seus estômagos roncavam de fome.

Apertando o estômago, Mystica suspirou exausta e murmurou em voz baixa: "Estou morrendo de fome."

"Eu não entendo." Darius bufou, irritado. Ele também estava obviamente exausto da longa caminhada, então se jogou no chão para relaxar os nervos. "Por que não conseguimos voltar? Tentamos seguir os caminhos, mas continuamos voltando para este lugar."

"Tem algo realmente estranho nesta floresta..." Mystica murmurou suavemente em resposta. Ela se acomodou entre as enormes raízes, suportando a fome, e se encostou preguiçosamente enquanto continuava: "Preciso descansar..." acrescentou, fechando os olhos cansados.

Darius lançou um olhar endurecido na direção dela, a poucos passos de distância. De alguma forma, ao ver a mulher tão cansada, seu olhar suavizou. Ele estava prestes a abrir a boca para chamá-la e lembrá-la de que precisavam encontrar algo para comer antes de dormir, mas de repente percebeu que ainda não sabia o nome dela, então só podia chamá-la daquele jeito.

"Ei, mulher..." ele disse secamente.

"Hmmm..." de repente, ela respondeu com um gemido suave.

Darius sentiu suas pupilas dilatarem por algum motivo estranho. O gemido suave dela parecia quebrar algo dentro dele. Seus nervos, cuja existência ele não sentia, agora estavam em fúria junto com uma quantidade inexplicável de calor percorrendo todo o seu corpo. Sua parte íntima havia despertado e isso o deixava desconfortável sob as calças.

"Maldição!" Ele xingou baixinho enquanto tentava controlar a respiração ofegante.

Era a primeira vez que sentia esse tipo de sensação. Mesmo que não tivesse sido informado sobre isso, ele tinha certeza de que sabia por que estava sofrendo com essa sensação rara. Só significava uma coisa: ele queria acasalar.

"Maldito seja, Darius Cage!" Ele se repreendeu enquanto se levantava abruptamente, caminhando um pouco para longe da posição da mulher, continuando a resmungar furiosamente. "Você está fora de controle! Por que agora? Por que essa mulher? Não há nada de especial nela. Ela é apenas uma humana. O tipo mais baixo de criatura no Reino Místico. Você merece o melhor e ela não é isso!"

Em vez de voltar, ele se deixou andar para esfriar a cabeça, caminhando de árvore em árvore... Quando chegou ao terceiro tronco pequeno, olhou acidentalmente para cima. Não conseguiu explicar a alegria que floresceu em seu rosto ao ver algo pendurado nos galhos que chamou sua atenção.

"Não estou alucinando, estou? São mangas maduras?" Ele riu surpreso.

Sem perder muito tempo, começou a esticar o braço, dobrando os galhos um por um. Só para ter certeza de que sua visão não estava pregando peças, colheu algumas frutas maduras, o suficiente para ocupar suas mãos, antes de soltar o galho da árvore.

Cheirando uma das frutas em sua mão, sua boca se encheu de água. "Não tive a chance de te apreciar até agora. Você parece realmente tentadora..." Darius resmungou enquanto dava uma grande mordida. "Sua doçura é suficiente para me confortar..." acrescentou satisfeito.

Depois de comer o suficiente, ficou surpreso ao perceber que estava de volta à sua calma habitual. O calor inexplicável que girava dentro dele havia desaparecido e ele se sentia melhor do que antes. Agora, ele poderia sustentar caminhar por algumas horas se quisesse, mas não podia deixar a mulher sozinha por tanto tempo. Ele tinha que cuidar dela enquanto descansava, mesmo que não quisesse...

Darius pegou mais algumas dessas frutas maduras para a mulher antes de voltar para a enorme árvore.

No caminho, avistou muitos vaga-lumes, que eram comuns para ele, mas na verdade, eram todos fadas ao olhar mais de perto. Pareciam iluminar seu caminho de volta, como se estivessem voando e guiando sua trilha. Essa rara oportunidade que testemunhou o fez sentir-se secretamente maravilhado por dentro. Então, as palavras da mulher de repente surgiram em sua mente...

"Tem algo realmente estranho nesta floresta..."

"Você está certa. Admito que há realmente algo estranho nesta floresta..." ele murmurou em concordância enquanto se aproximava da enorme árvore.

Sua cabeça estava baixa, com o olhar focado em seus passos, cuidadoso para não tropeçar na grama. Não demorou muito para perceber que havia chegado à sua posição anterior ao avistar uma pequena marca de pé na grama, que obviamente pertencia à mulher quando ela pisou forte mais cedo. Ele balançou a cabeça em diversão ao ver aquelas pegadas enquanto continuava a caminhar.

Surpreendentemente, ele olhou para cima após mais alguns passos e seus olhos brilharam de tanto espanto...

"Mulher, quem é você?" Ele murmurou baixinho enquanto observava a cena peculiar à distância.

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