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Capítulo 6

Chase não pôde deixar de sentir uma onda de excitação e antecipação ao vê-la se livrar de suas inibições com confiança, revelando sua forma sedutora. "Nunca estive com uma mulher com o mesmo carisma que, você sabe," murmurou Chase.

"Sério?" Bem, isso era surpreendente, ponderou Amaya.

"Sim." "Hmmm, bem, estou lisonjeada." A facilidade natural e a sensualidade genuína dela eram um contraste marcante com a fachada que Chase havia encontrado tantas vezes antes. Com cada movimento, ela exalava uma autoconfiança que o cativava, fazendo seu coração acelerar e seu desejo intensificar. "Então, o beijo?" Ele perguntou com um olhar ansioso.

"Sim, o b-beijo." Ela sorriu convidativamente.

A suave luz das velas banhava o quarto, criando uma atmosfera quente e íntima que parecia espelhar a conexão crescente entre eles. Enquanto Amaya se reclinava no sofá, seu corpo delicadamente delineado pelas chamas tremeluzentes, Chase sentiu uma atração magnética irresistível em direção a ela. "Você é incrível."

Seus olhos traçaram os contornos das curvas dela, seu olhar demorando-se na suavidade de sua pele e na leve elevação e queda de seu peito. Naquele momento, o tempo parecia parar, com o mundo exterior desaparecendo enquanto eles se tornavam o foco exclusivo da atenção um do outro.

Chase se aproximou de Amaya, seus movimentos cheios de uma mistura de reverência e desejo. Ele se ajoelhou ao lado do sofá, sua mão estendendo-se para acariciar a bochecha dela, seu toque terno e cheio de adoração. Os olhos de Amaya encontraram os dele; uma mistura de vulnerabilidade e confiança brilhava neles quando ele a beijou.

Inclinando-se, os lábios de Chase encontraram os dela em um beijo suave e prolongado. Era um beijo que falava volumes, transmitindo a profundidade de seus sentimentos e a sinceridade de suas intenções. Enquanto seus lábios dançavam juntos, seus corpos ansiavam por uma conexão mais profunda. Com graça praticada, Chase deslizou seus dedos pela pele suave de Amaya, deixando um rastro de arrepios delicados em seu caminho. Seu toque era uma sinfonia de desejo enquanto ele explorava cada centímetro dela, saboreando as sensações que se desdobravam sob seus dedos.

"Não estamos indo rápido demais?" Amaya perguntou.

"Hmm, ok, vou pegar algo para beber," ele disse, levantando-se e indo até a pequena cozinha perto do banheiro. Ele pensou consigo mesmo, considerando como tornar a situação menos óbvia. Após uma breve pausa, Chase decidiu servir o vinho em taças mais discretas. Ele vasculhou os armários da cozinha e encontrou algumas taças de vinho elegantes com desenhos opacos e gravados.

Cuidadosamente, ele transferiu o vinho dos copos altos para as novas taças de vinho. Os desenhos opacos adicionaram um toque de sofisticação e obscureceram o conteúdo, tornando menos aparente o que estavam bebendo. Satisfeito com a troca, ele colocou a garrafa de vinho e as novas taças em uma bandeja e as levou de volta ao sofá de couro onde Amaya estava esperando.

Ele se sentou ao lado dela, oferecendo-lhe uma taça com um sorriso sutil. "Pensei que poderíamos apreciar o vinho nessas taças bonitas. Adiciona um toque de elegância, não acha?"

Amaya pegou a taça, sua curiosidade despertada pela nova apresentação. Ela levantou uma sobrancelha e sorriu de volta, apreciando a mudança. "Definitivamente mais refinado," ela respondeu, brindando sua taça contra a dele. Ambos tomaram um gole, apreciando o sabor e o momento que compartilhavam.

Enquanto saboreavam o vinho, o pensamento anterior de Amaya praticamente nua no sofá desapareceu em segundo plano. Eles se envolveram em uma conversa sincera, risadas e uma conexão genuína. O foco mudou do físico para o emocional, criando uma experiência mais profunda e significativa para ambos.

Ele não estava tentando embriagá-la, no entanto. Ele apenas não queria ter que reabastecer suas bebidas quando estivessem fazendo algo muito mais emocionante.

Ele se sentia como se tivesse dezoito anos novamente, com a primeira mulher com quem teve relações sexuais. Sem dúvida, ela o agitava. Ela reavivou sensações nele que ele não sentia há anos. Ele se sentia jovem e vivo, ansioso para viver o presente e desfrutar do sexo, como não fazia há muito tempo.

Que se dane ser claro. Estou atrás dela. Ele entrou na sala, pegando ambas as taças de vinho. Ao entrar no quarto, notou que ela havia se movido do sofá para o tapete de pele de urso falso perto do fogo. Era um presente de brincadeira de Justin, mas era bastante confortável para se sentar. Chase o havia jogado em frente às chamas para rir. Ele estava satisfeito por ter feito isso agora.

A luz do fogo emoldurava seu perfil, destacando seu rosto clássico e pequeno, físico esguio e seios delicados. Ele começou a se aproximar dela enquanto seu corpo se apertava com um desejo tremendo.

Quando Chase se aproximou dela, Amaya olhou para cima. Ela havia caminhado em direção ao calor do fogo, já que o couro estava um pouco frio em sua pele nua.

"Frio?" ele disse, oferecendo-lhe uma grande taça de vinho branco e sentando-se ao lado dela no tapete de pele de urso.

"Um pouco. Mas o fogo está bom," ela respondeu, apontando para as chamas. "E agora você está aqui."

Ela notou um breve lampejo de alegria naqueles olhos azuis. Ela ergueu sua taça de vinho no ar, seu olhar fixo nele. Ela não podia dizer a ele que era sua primeira vez, mas pretendia celebrar esta noite. Ela estava ciente do que havia oferecido e o fez voluntariamente.

Ela já tinha esperado o suficiente. Algo sobre isso simplesmente parecia certo.

O momento perfeito, o lugar certo e o homem certo. Amaya não queria mais viver em sua pequena torre de marfim. E ninguém em casa estava preparado para ajudá-la com isso. Ela havia tentado. Talvez ela pudesse ter testemunhado mais da vida como Daisy do que como ela mesma. Mas havia algo mais que aconteceu esta noite enquanto ela dançava. Ela queria ver e fazer muito além do que havia feito até agora.

"Então, você gostou da nossa pequena noite em frente ao fogo?" Amaya perguntou.

Chase se recompôs, limpando a boca com as costas da mão. Ele olhou para ela com uma mistura de surpresa e antecipação. "Claro que sim," ele respondeu, sua voz ligeiramente rouca. "É só que... não esperava que você fosse tão direta sobre isso."

"Sério? Que eu teria a coragem de desafiá-lo com um beijo?"

"Sim." Ela sorriu, um brilho travesso nos olhos. "Bem, a vida é curta, e nós dois temos dançado ao redor disso por muito tempo. Por que perder mais tempo?"

Chase riu, seu choque inicial se transformando em diversão. "Você está certa. Nada de andar nas pontas dos pés. Vamos aproveitar o momento e fazer valer a pena."

"Você tem certeza disso?" Ela perguntou com o mesmo olhar de desejo. "Claro que sim." Ele parecia confuso. "Mas não me entenda mal, ok? Eu pensei que as mulheres gostassem de conversar um pouco primeiro." Ele olhou para ela, sua expressão envergonhada. "E eu não queria que você pensasse, sabe, só porque você é dançarina—"

"Que você me queria para uma noite de sexo intenso, sem compromisso?"

Ela o deixou sem palavras.

Eles se olharam, a tensão entre eles crescendo palpável. O ar crepitava com antecipação enquanto se aproximavam, seus corpos quase se tocando. Chase estendeu a mão, gentilmente afastando uma mecha de cabelo atrás da orelha dela.

"Não é isso que você queria?" ela sussurrou, pegando sua taça e tomando outro gole de seu vinho. Realmente era muito bom.

"Isso não te incomoda?" ele disse, soando incrédulo. "Chase," ela disse, se perguntando se toda garota tinha que trabalhar tanto para perder a virgindade. "As outras mulheres colocam todas essas exigências em você?"

"Bem, sim," ele sussurrou, sua voz cheia de admiração e desejo.

Ela estava voltando para a França no final do fim de semana e queria levar algumas memórias sexuais com ela. Uma noite de sexo maravilhoso, de preferência fora da cidade, era exatamente o que ela precisava. Ela queria sentir como se estivesse ativamente envolvida nos aspectos sensuais de sua vida.

"Bem, não esta garota," ela murmurou, colocando sua bebida de lado e deitando-se cuidadosamente, arqueando levemente as costas enquanto fazia isso, dando-lhe um olhar sexy enquanto colocava a cabeça na cabeça do urso de pelúcia em uma extremidade do tapete de urso falso.

"Bem, hum, perigo," ela disse baixinho, "é meu sobrenome..." Ela tinha ouvido essa frase em um dos filmes, e sempre a fazia rir.

Ela sempre aspirou estar em uma posição onde pudesse usá-la.

Vinte e cinco anos era simplesmente muito velho para ser virgem. Era hora de começar a viver.

Chase hesitou, e ela decidiu ir com tudo. Uma alma fraca nunca alcançou nada e nunca teve alegria.

Ela levantou levemente os quadris. "Você poderia me ajudar a tirar isso?" ela respondeu, apontando para sua calcinha de cetim vermelho. "Eu simplesmente não gosto que elas fiquem no caminho, sabe."

Chase gemeu. Aquilo foi a gota d'água. Com ambas as mãos, ele agarrou a parte inferior de sua gola alta e a puxou sobre a cabeça. Sua camisa seguiu, botões voando. Ela não poderia ter bebido mais vinho se sua vida dependesse disso, pois estava tão empolgada e seu estômago estava tão tenso.

Então vieram as calças. Chase desabotoou seu cinto e puxou suas calças para baixo de suas pernas magras e musculosas, e ela tinha certeza de que ele havia estabelecido um novo recorde de velocidade.

Ao mesmo tempo, ele conseguiu tirar as meias. Ele jogou suas roupas de lado com abandono imprudente, chocando-a.

Amaya não podia esperar para sentir o corpo nu dele contra o dela.

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