




Capítulo 5
Observando-a, Chase perguntou: "A propósito, você tem como voltar para casa?" vendo como seus olhos desviavam para o lado e como ela lutava para olhá-lo nos olhos. "Claro."
"Mentira," ele murmurou. "É praticamente cedo demais para ter um táxi ou qualquer coisa na rua."
"Tanto faz," ela disse, devorando o bolo e lambendo o último pedaço de glacê do prato de papel. "Nossa, isso é tão doce e gostoso," ela sorriu, colocando o prato na mesa de centro ao lado do sofá de couro. "Eu posso ir para onde eu quiser, sabia!"
Chase permaneceu em silêncio, se perguntando por que sentia a necessidade de ser tão duro com ela para fazê-la se mexer. Ele descobriu que gostava de debater com ela.
"Que tal algum tipo de jogo?" ela perguntou com um sorriso. "Gosta de desafios?"
Ele viu como os olhos dela brilhavam. Essa mulher exalava felicidade. "Que tipo de jogo?" Ele perguntou, embora sua imaginação estivesse completamente fora deste mundo. Nada além de sexo e momentos quentes com essa mulher incrível...
"Verdade ou Desafio."
"Sério?" ele sorriu.
"Sim, e eu começo."
"Beleza," ele respondeu, nunca sendo de recusar um desafio.
"Você ficou chateado por ter que supervisionar o Tyler?"
Ele não tinha certeza. A realidade estava em desacordo com a honra silenciosa entre as famílias.
"Verdade," ela disse suavemente.
"Sim, eu fiquei."
"Bom," ela sorriu. "Sua vez…"
Ele fixou o olhar nela. "Ok, você é algum tipo de dançarina exótica?"
"Não."
"Sério?"
"Eu sou de TI, sabia." Amaya revirou os olhos quando Chase franziu a testa. Claro, era difícil de acreditar, sabendo que ela também tinha um trabalho de dançarina em meio período.
"Mas para responder suas perguntas, sim. Eu também sou dançarina." Ela sorriu para ele, e ele observou enquanto ela umedecia os lábios com a língua. Aqueles pensamentos dele, definitivamente eram para maiores de 18 anos.
"Está intrigado agora?" ela disse, quase sussurrando.
Merda, vou para o inferno, Amaya pensou consigo mesma, mas deu um pequeno sorriso para o homem à sua frente.
Chase, no entanto, nem hesitou. "Sim. Por que não? Você é uma mulher linda. Estou intrigado, com certeza."
Ela sorriu docemente e ofegou. "Então, você quer me beijar?"
Ele não tinha certeza. Mas sim, ele queria nada mais do que provar aqueles lindos lábios beijáveis dela. "Verdade," ela declarou.
"Sim," ele concordou enquanto seu estômago dava voltas.
"Bem, já fizemos a verdade, então que tal a parte do desafio?" ela perguntou após um longo silêncio, e naquele momento ela sabia que tinha a atenção de Chase no mundo.
"O que exatamente você quer dizer?" Seu coração estava batendo forte e gradualmente acelerando. Essa mulher era simplesmente incrível. Um sonho que ele ansiava. Bem, ela o desafiou. Como ele poderia negar?
"Eu te desafio," ela respondeu, com o olhar fixo no dele.
"Desafiar o quê?" ele desafiou enquanto seus olhos se arregalavam.
"Bem, hum, eu te desafio a, a me beijar."
Ele nem tentou recusar o desafio. Como poderia? Era um sonho se tornando realidade.
"Claro, como eu poderia recusar?" ele comentou suavemente, satisfeito com a resposta dela. Aqueles magníficos olhos cor de avelã se abriram significativamente. Enquanto ele observava a língua dela sair e ansiosamente lamber aqueles lábios vermelhos brilhantes, seu corpo inteiro pulsava com desejo sexual.
"Verdade," ele declarou. "Você tem medo de mim?"
"De você?" ela perguntou. "Ha! Claro que não!"
"Bom," ele disse. Chase se levantou da cadeira de couro e se aproximou do sofá onde ela estava deitada. Enquanto ele contornava a enorme mesa de centro, ele notou o olhar dela e percebeu que ela estava tão animada quanto ele.
Enquanto ele deslizava seu corpo no sofá, Chase sabia que estaria tudo bem com ela. Ele se sentou ao lado dela e se inclinou. "Você deve saber que não há volta, ok?"
"Quem disse que eu vou recuar?" Amaya sorriu.
"Você me desafiou primeiro," ele murmurou.
"Eu sei disso, Chase. Por que, está mudando de ideia tão cedo?"
"Claro que não." Ele decidiu ir com tudo, então tirou os sapatos e deslizou sobre ela, pressionando seu corpo contra cada centímetro do dela. Seus lábios estavam próximos, mas ele ainda não a tinha beijado.
"É só isso?" ela exclamou antes de rir. Nervosismo. Então ela não estava tão segura de si mesma quanto dizia.
Que fofa, ele pensou consigo mesmo.
"Verdade. Você quer que eu pare, Daisy?" ele perguntou com um olhar lascivo. Amaya levantou a cabeça e sorriu para ele. "Isso é uma pedra muito dura e enorme no seu bolso, ou você está realmente empolgado para me beijar?" ela perguntou baixinho.
Ele quase explodiu de rir. "Eu estou só..." Ele moveu a boca um quarto de polegada mais perto da dela. "Bem, eu estou só... empolgado... para..." Sua boca estava pairando diretamente sobre a dela, tão perto que ele podia sentir a respiração dela em seu rosto.
"Ver... você." Ele gemeu, então trouxe seus lábios aos dela e reivindicou sua boca.
Tinha um gosto tão bom quanto parecia. O brilho tinha um cheiro de caramelo. Picante e quente. Doce e pegajoso. Ele a beijou, e o calor do corpo dela pressionando contra o dele era tão intenso que ele não conseguia pensar direito.
Ela o beijou de volta com paixão, esfregando seu corpo lentamente e sensualmente contra o dele.
"Deus, você tem um gosto tão doce, mulher," ele sussurrou entre beijos e uma pequena investida em seu corpo inferior, o que fez Amaya soltar um pequeno gemido.
Chase roubou o primeiro beijo dela e nem deu a oportunidade de respirar antes de passar para o próximo. Suas mãos começaram a vagar. Ele tinha que tocar nos seios dela. Aqueles seios o incomodavam desde a primeira vez que os viu, quando ela os mostrou enquanto dançava. Ele imaginava como seria tocá-los e prová-los.
Seus dedos deslizaram até o fecho na parte de trás do sutiã dela enquanto ele continuava a beijá-la. Estava aberto em segundos. Ele então deslizou os dedos para a frente, por baixo do cetim vermelho.
"Ahhhh! Chase!" Amaya gemeu o nome dele.
Ele agarrou o seio dela e provocou o mamilo rígido com o polegar e a ponta dos dedos, fazendo-a gemer sob sua língua. Ele interrompeu o beijo e desceu pelo corpo dela, agarrando aquele mamilo firme com a boca e puxando forte.
Quando ele colocou o mamilo na boca, Amaya quase saltou do sofá.
Ela estava em grandes apuros. Esse homem conseguia tirar mais proveito de um beijo do que a maioria dos homens conseguia de uma noite inteira. Aqueles dois primeiros beijos longos e lentos quase a deixaram totalmente imóvel. Macia. Maleável. Disposta. Querendo.
Agora ela gemeu profundamente na garganta e se encontrou movendo-se contra a boca dele, querendo mais, sem ter certeza do que estava pedindo, embora tivesse uma ideia geral do que aconteceria a seguir.
Ela ficou tensa, um pouco ansiosa.
Ele parou de beijar e acariciar os seios dela, então sussurrou, "O que foi?"
Ela percebeu que seu corpo havia parado de se mover. Procurando uma justificativa aceitável, ela disse baixinho, "A porta. Qualquer um pode entrar."
"Oh, eu peço desculpas." Ele parecia ligeiramente envergonhado por não ter pensado em trancar ou fechar a porta. Ela observou Chase se levantar suavemente do sofá. Amaya gostou da maneira como ele caminhou até a porta do quarto, bateu, trancou e então se virou de volta para ela.
"Que tal uma lareira?" Ela piscou. "Acho que já temos uma acesa."
Ele riu, então foi até a grande lareira na parede oposta, ajoelhou-se, afastou a tela de proteção e começou a acender o fogo rápida e eficientemente.
Uma vez que isso foi feito, ele voltou para o sofá.
"Vinho?" ele sussurrou.
Talvez uma taça de vinho pudesse facilitar um pouco as coisas. Era a primeira vez dela fazendo algo assim. Ela estava esperando o que parecia uma eternidade para que isso parecesse certo. Por um breve momento, ela quis dizer a ele que aquela noite era a primeira vez dela e que nunca tinha estado com um homem antes. Mas ela sabia que fazer isso poderia comprometer sua cobertura.
Ele nunca entenderia como ela podia dançar quase nua na frente de um grupo de homens, mas nunca tinha estado na cama com um... um a um.
"Por que não?" ela disse, deitando-se no sofá e tirando o sutiã.
Deus, estou ficando louca. Ela pensou consigo mesma.