




CAPÍTULO 6 A DEUSA DA GUERRA
As garotas de repente levantaram seus cassetetes, prontas para atacar Ariel sem aviso. Ariel, por outro lado, estava se espreguiçando preguiçosamente, como se não tivesse percebido nenhum perigo iminente. Ela esticou o pescoço, estalou os dedos e alongou os membros também. No momento em que os cassetetes estavam prestes a atingi-la, ninguém viu como ela se moveu, mas após alguns segundos, todos estavam espalhados no chão, cuspindo bocados de sangue. Ariel de repente deu um passo mais perto de Claire, que era a líder do grupo naquele momento.
"Você... você, não se aproxime!" Claire gritou em terror enquanto se encolhia e cobria a cabeça.
"Oh? Com medo agora? Por que você não estava com medo quando apontou os cassetetes para mim, hein?" Ariel perguntou sorrindo enquanto se aproximava dela.
"O que... o que você quer?" Claire perguntou cautelosamente, com a voz tremendo de medo.
"Me diga, quem te enviou?" Perguntou Ariel enquanto balançava o cassetete na mão de forma brincalhona. Isso fez Claire e sua equipe ficarem apavoradas.
"Foi... foi a Sophie. Ela foi quem nos mandou te dar uma lição," Claire explicou apressadamente enquanto as outras garotas balançavam a cabeça em uníssono, confirmando que o que ela disse era verdade.
"Oh, então o que ela mandou vocês fazerem e por quê?" Ariel perguntou, com confusão evidente na voz. Pelo que ela se lembrava, era apenas seu primeiro dia na escola e ela ainda não tinha causado problemas. Ela não tinha brigado com ninguém na classe. Então por que Sophie queria que as garotas lhe dessem uma lição?
"Ela... ela disse que você tirou o crush dela, o Alan, e que desde que você entrou na classe, ele estava prestando atenção em você e não nela, então ela queria que a gente te desse uma lição para te assustar." Claire explicou com medo.
'Ah, então era isso,' Ariel pensou consigo mesma. Ela nem sabia quem era esse tal de Alan. Parecia que ela teria que se cuidar. Ela não queria problemas, especialmente problemas de relacionamento.
"Sumam!" Ariel ordenou friamente às garotas que estavam encolhidas de medo no chão.
Ao ouvir isso, as garotas no chão correram o mais rápido que puderam, como se estivessem sendo perseguidas por um fantasma.
No carro que estava estacionado em um certo lugar, o queixo do assistente estava tão aberto que quase tocou o chão.
"Uau! Ela é incrível!" O assistente, Sr. Liam, maravilhou-se consigo mesmo.
Bellamy Hunter, por outro lado, tinha pensamentos diferentes dos de seu assistente. Agora há pouco, enquanto a garota estava atacando, aquela técnica que ela usou - Bellamy tinha certeza de que apenas pessoas que passaram por mais de dez anos de treinamento militar poderiam realizar tal movimento. Quem era ela? Seus olhos escuros de repente mostraram um traço de interesse, então ele se virou para seu assistente e instruiu:
"Faça uma verificação de antecedentes dela."
"Sim, senhor," respondeu o assistente, que havia sido puxado de volta de seu devaneio, de forma rígida. Droga! O chefe tinha uma aura tão sufocante que poderia assustar qualquer um. Ele tinha que fazer essa verificação de antecedentes o mais rápido possível antes que seu chefe perdesse a paciência.
Em outro canto, um cara que estava passando por aquele beco, por acaso viu tudo o que estava acontecendo. Ele tirou o telefone animadamente e gravou tudo enquanto assobiava maravilhado. Ela realmente era a deusa da guerra. Qual garota enfrentaria seis meninas que tinham cassetetes e se juntaram contra ela sozinha e tão rápido? Isso era tão chocante. Ele tinha acabado de terminar de gravar e estava prestes a ir pedir um autógrafo para sua deusa, mas quando se virou para olhar, não havia ninguém à vista. Ele apenas suspirou com arrependimento e se virou para o telefone para olhar o vídeo que havia gravado. Droga! Ele realmente tinha grandes habilidades fotográficas. Ele se vangloriou de orgulho enquanto assistia ao vídeo que havia gravado. Depois que chegou em casa, a primeira coisa que fez foi carregar o vídeo em sua linha do tempo com a legenda:
"Droga! Hoje eu testemunhei a deusa da guerra fazer o que ela faz de melhor. Ela não é incrível? É por isso que decidi adotá-la como minha deusa a partir de agora!"
Como era um estudante da escola Anderson, ele definitivamente tinha seguidores de sua escola. O vídeo foi posteriormente compartilhado por quase todos na escola Anderson até se tornar um tópico de tendência tanto na escola quanto nas linhas do tempo.
"Uau, ela é tão legal! Ei, Ariel, você viu o vídeo que está circulando?" Maya perguntou a Ariel, que acabara de acordar de sua soneca.
"Hã?" Ariel ainda estava sonolenta, então sua voz soou rouca enquanto perguntava a Maya com confusão.
"Olha," disse Maya enquanto tocava na tela do telefone e mostrava para ela. No vídeo, Ariel viu a si mesma enfrentando seis garotas. Droga! Ela pensou que tinha se escondido tão bem. Quem diria que seria gravada? A sorte é que era apenas a visão de suas costas que estava voltada para a câmera.
"O que achou?" Maya perguntou curiosamente enquanto olhava para Ariel com expectativa.
"Mais ou menos," Ariel respondeu casualmente.
Hã? Esquece, pensou Maya. Já que sua colega de mesa não parecia se impressionar com muitas coisas. Mas, contanto que ela fosse bonita.
"Ei, por que eu acho a visão das costas dela um pouco familiar?" Fatty perguntou de repente enquanto rebobinava o vídeo.
"O que você quer dizer, Fatty?" seu colega de mesa perguntou enquanto os que estavam ao redor olhavam para ele curiosamente.
Não era apenas Fatty que tinha essa suspeita. Alan, o cara estudioso, também teve o mesmo pensamento. Ele de repente olhou para uma garota na primeira fila e voltou para seus livros como se nada tivesse acontecido.
"Droga! Não me diga que é..."