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Capítulo 7: Drake

Lydia estava deslumbrante. Drake tinha dificuldade em se concentrar em qualquer coisa quando ela estava por perto. Ele também sentia uma vontade incontrolável de dar a ela tudo o que ela quisesse. Ele riu ao ver como ela estava maravilhada com tudo em sua casa. Para Drake, tudo era sem valor e substituível, mas para Lydia, cada detalhe parecia cativante.

"Qualquer coisa que você quiser, é sua." Drake se pegou dizendo a Lydia.

Por que eu acabei de dizer isso? Ele se perguntou. Isso deveria ser apenas um acordo de negócios.

Após o tour, Drake levou Lydia de volta à sala de estar principal e foi até o bar, pegando duas taças de vinho e uma garrafa de Malbec. Vinhos tintos eram seus favoritos e ele sabia que precisaria de uma ou duas taças para acalmar os nervos.

Ele se sentou no sofá e deu um tapinha no assento ao seu lado, convidando Lydia a se juntar a ele. Lydia hesitou por um segundo antes de se sentar ao lado dele.

"Então, vamos falar sobre o contrato." Drake disse, enchendo uma taça e passando-a para Lydia.

Lydia deu um grande gole. "Ok." Ela respondeu.

Drake encheu outra taça antes de tomar um grande gole. "Acho que seria melhor se ficássemos próximos da verdade. Então me conte um pouco sobre você e eu te conto um pouco sobre mim."

Lydia deu outro grande gole de seu vinho. A taça quase vazia. Suas mãos estavam tremendo nervosamente e ela podia sentir que começavam a suar.

"Desculpe," ela sussurrou envergonhada, tomando outro gole grande, esvaziando sua taça. "Normalmente não sou tão tímida."

Drake pegou a taça dela e a encheu novamente, devolvendo-a sem dizer uma palavra.

"Ok. Bem, meu nome é Lydia Gulbransen. Tenho 18 anos, nasci em 14 de fevereiro de 1994. Sou filha de Rebecca Montoya e Severus Gulbransen. Abandonei a escola de negócios, meu pai nos abandonou quando minha mãe estava grávida, minha mãe acabou gravemente ferida em um acidente de carro, e eu tive que me tornar uma prostituta... quero dizer, acompanhante, para pagar as contas... isso resume o suficiente para você?" Lydia perguntou, parecendo irritada com toda a situação.

"Lydia," Drake disse inclinando-se para frente, pegando a taça de vinho dela e colocando-a na mesa lateral, e então segurando ambas as palmas e levando-as aos lábios, ele roçou cada palma gentilmente contra sua boca. Lydia tentou não mostrar emoção, mas um gemido baixo escapou de sua boca. Ele levantou a sobrancelha para ela antes de sorrir e continuar. "Eu não preciso saber o que está no seu arquivo. Quero saber mais sobre você. Qual é a sua cor favorita?"

"Rosa. E a sua?"

Drake pensou por um segundo antes de responder "Azul, um azul bem claro... Algum apelido?"

"Liddy, meus amigos me chamam de Liddy. E você, Sr. Whitman? Algum apelido?"

"Você pode me chamar de Drake." Drake disse de forma tão direta que não deu tempo para Lydia fazer outra pergunta.

E assim eles continuaram essa conversa, até que Drake sentiu que conhecia mais sobre Lydia como pessoa, e menos sobre Lydia do seu arquivo.

Ambos tinham terminado a segunda taça de vinho e estavam bem na terceira quando Drake respirou fundo, olhando para Lydia.

"Eu também vou te beijar agora, Liddy. Não quero que nossos beijos pareçam forçados quando estivermos na frente da sociedade." Ele se inclinou mais perto do corpo de Lydia. Seu olhar primeiro fixou-se nos olhos dela e depois desceu para seus lábios carnudos. Ele estava esperando que ela fizesse o primeiro movimento.

Lydia olhou para o rosto de Drake, depois para os lábios dele e de volta para os olhos. Lambendo os lábios antes de morder o lábio inferior.

Drake passou a mão pela nuca dela e a puxou para mais perto. Aproximou seu rosto a poucos centímetros do dela. Lydia fechou os olhos esperando que ele a beijasse, e os lábios de Drake se chocaram contra os dela. Seu beijo era apaixonado e a deixou querendo mais. Ela respondeu ao beijo com a mesma intensidade, o vinho ajudando a aliviar seu nervosismo ao redor dele. Lydia envolveu o braço em volta do pescoço de Drake e o puxou para si, querendo sentir seu corpo robusto contra suas curvas femininas.

"Mmm," Lydia suspirou ao trazê-lo para mais perto.

Os braços de Drake envolveram a cintura de Lydia instintivamente, puxando-a para cima dele, de modo que suas pernas o montassem. Lydia soltou um pequeno gemido, permitindo que o beijo durasse mais alguns momentos antes de, a contragosto, se afastar e deslizar lentamente do colo de Drake.

"Bem, a química definitivamente está aí." Ela riu ofegante.

"Sim, não há dúvida disso." Drake riu, olhando para suas calças e encarando a tenda que agora estava apertando.

"Ops," Lydia corou, "desculpe por isso."

"Não precisa se desculpar, linda." Drake disse, ajustando-se. "Sexo só vai acontecer se você quiser."

A boca de Lydia se abriu, chocada. "Você está pagando $100.000 por semana pelos serviços de acompanhante da Mia Novella, e não quer sexo em troca?"

Drake riu novamente. "Eu nunca disse que não queria sexo, querida." Ele piscou para ela. "Eu só disse que quero fazer sexo com você por sua própria vontade. Não quero que você se sinta forçada por algum contrato a fazer sexo comigo."

Lydia corou profusamente, seu rosto e peito se iluminando em um rubor.

"Ah. Entendi." Ela disse sorrindo.

Drake se inclinou para ela novamente. "Vamos tentar um beijo que seja adequado para o público."

Em vez de responder, Lydia apenas se inclinou para ele e colocou um leve beijo em seus lábios, afastando-se suavemente.

"Assim." Ela sorriu de forma provocante.

Drake se inclinou e a beijou novamente, demorando alguns segundos a mais do que Lydia. "Mmm, muito melhor," ele disse, afastando-se e limpando a garganta. "Acho que acabamos de aperfeiçoar isso."

A leve risada pareceu desaparecer instantaneamente do rosto de Drake enquanto ele assumia novamente seu comportamento profissional.

"Amanhã começa o início do casamento. Minha mãe vai organizar uma festa de noivado estilo brunch para meu irmão Sampson e sua noiva. Vai estar estampado em todos os jornais de Nova York. Você tem problemas com seu rosto sendo mostrado em público?"

Lydia pensou por um segundo, se fosse vista publicamente com um bilionário playboy, não haveria como voltar à vida como era antes do acidente de sua mãe. Ela gemeu internamente. 'Droga, eu já cruzei essa linha.' Ela pensou consigo mesma, lembrando de algumas das coisas que teve que fazer em sua nova linha de trabalho.

"Não, não tenho problemas." Ela respondeu.

"Bom." Drake assentiu com a cabeça. "Eu normalmente tento ficar fora dos holofotes, mas minha mãe adora publicidade. Então provavelmente seremos expostos com frequência."

"Talvez isso seja o pontapé inicial da minha carreira de atriz." Lydia piscou para ele.

Drake parecia que ia dizer algo, mas Lydia o interrompeu. "Eu estava só brincando, Drake, ninguém, nem mesmo sua mãe, será capaz de dizer que isso," ela disse gesticulando entre os dois, "é falso."

"Espero que não." Drake suspirou. E mais uma vez Lydia ficou se perguntando o que havia na família de Drake que o incomodava tanto.

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