Guerra de ódio

Seus olhos frios se moveram do meu rosto para todo o meu vestido branco com a mandíbula cerrada.
"Nina, é você. Você está linda. Tome uma bebida," ele disse enquanto oferecia um copo.
"Não, ela está indo embora," ele disse asperamente. A próxima coisa que eu soube foi que champanhe estava por todo o meu vestido, manchando-o e me fazendo ofegar.
Antes que eu pudesse reagir, ele agarrou minha mão e me arrastou para perto da piscina. Eu arranquei minha mão do seu aperto firme. "Por que diabos você arruinou meu vestido?" eu meio que gritei.
"O que diabos você está fazendo na minha festa parecendo uma vadia?" ele gritou com raiva enquanto me prendia contra a parede. Meu sangue ferveu. "Deixe-me adivinhar, você veio aqui para estragar meu humor mostrando seu rosto feio," ele disse com um sorriso de ódio.
"Pare de se dar tanta importância. Estou aqui por causa da sua mãe. Meu rosto pode ser feio, mas almas feias como a sua não são dignas nem de um segundo da minha vida," eu disse com raiva e o empurrei, mas ele não me deixou ir.
"Eu posso esconder minha alma feia atrás deste rosto, mas patinhos feios como você carregam sua feiura que nem um vestido bonito pode esconder, porque eles mancham tudo ao redor com sua feiura," suas palavras estavam machucando minha alma.
Com toda minha força, eu o empurrei, fazendo-o cair na piscina. "Feliz aniversário," dizendo isso, tentei ir embora, mas ele não me deixou.
Uma coisa ficou clara naquele dia: eu nunca mais queria ver o rosto dele nesta vida.
Mas eu não sei por que diabos estou de pé na frente dele na igreja, vestindo um vestido de noiva. Olhando para o sorriso vitorioso e raivoso estampado no rosto dele com meus olhos marejados.