Nunca o conheci antes
Ambos ficaram surpresos, nunca esperavam se encontrar novamente, especialmente em uma situação como essa. O coração de Amy começou a bater forte e ela desejou que a terra a engolisse naquele momento.
Esse homem a havia avisado para não aparecer diante dele novamente e que, da próxima vez que o fizesse, ele a destruiria. Por que o destino estava tentando puni-la ao trazê-la à atenção desse homem?
"Você ousou aparecer diante de mim novamente, sua mulher astuta," disse Broderick Alessandro, o homem mais poderoso de NorthHill, com um olhar perigoso.
A boca de Amy tremeu sozinha e ela balançou a cabeça, "Eu... eu nunca soube que você era o CEO, senhor. Eu..." Ela engoliu com dificuldade, "Eu... nunca soube."
Broderick não acreditou nela de jeito nenhum. Não havia ninguém que não soubesse que o CEO da corporação Alessandro era ele. Essa mulher ainda teve a coragem de mentir na cara dele.
Ele se levantou de seu assento e, assim que Amy o viu se levantar, seu coração disparou de medo e ela se levantou de uma vez, deveria fugir? Oh, meu Deus! Ela perderia o segundo emprego que conseguiu em uma semana? Por que ela tem sido tão azarada aqui?
Ela se levantou lentamente e recuou, "erm... você pode me demitir, senhor."
"Não, você me diz o que você quer?" Ele respondeu bruscamente, caminhando em sua direção lentamente, mas elegantemente, com uma aura intimidadora emanando dele.
Amy continuou recuando enquanto seu coração quase saltava do peito, ela se sentia como se estivesse em uma prisão, mas um lado de seus olhos estava na porta, deveria fugir ou ficar?
Ele não é um ser humano? Fugir faria parecer que ela tinha uma agenda oculta por sempre aparecer diante dele. Ela deveria ficar e fazê-lo ver que todos os encontros deles três vezes em três dias não passavam de uma coincidência. Uma coincidência estranha, no entanto. Por que ela encontraria o mesmo homem em três dias consecutivos? Pior, ele é o homem mais poderoso de NorthHill.
Amy ficou firme até ele estar diante dela, seu cheiro invadiu seu nariz e desceu direto para seus pulmões, era atraente, mas ao mesmo tempo, familiar. Ela estava tentando lembrar se eles já haviam se encontrado antes. Nos últimos dois dias em que ela o encontrou, ela não havia ficado tão perto dele para perceber seu cheiro.
"Quem é você?" Ele perguntou desconfiado, ela ou queria algo ou foi enviada por seus inimigos, não havia como ele acreditar que essa mulher não tinha uma agenda preconcebida e oculta em relação a ele.
"Eu sou Amy Owen e acabei de me mudar para esta cidade, me candidatei a um emprego há alguns dias e o hospital onde nos encontramos foi a primeira organização que me ofereceu trabalho, a segunda organização foi aqui, eu não tinha nenhum plano de encontrá-lo, senhor... não sei por que o destino continua nos juntando," ela disse.
Ele a estudou por um momento enquanto Amy ficava cada vez mais tensa, imaginando o que ele faria ou diria a seguir. Ele estava tão perto dela que ela estava até tendo dificuldade para respirar. Era como se ela estivesse presa na cova do leão. Se ela escapasse desse lugar viva, seria a mulher mais feliz do mundo.
"Eu não te disse que, da próxima vez que nos encontrássemos, eu te destruiria?" ele disse severamente, seus olhos azuis avelã brilhando de raiva.
Ela engoliu em seco, "por favor, acredite em mim... Eu." Antes que ela pudesse completar suas palavras, ele a agarrou e, em uma rápida sucessão, ela foi imobilizada na mesa dele, que tinha todos os tipos de arquivos bem organizados.
Ela quase não sabia como isso aconteceu, ela estava de pé agora e, no momento seguinte, estava deitada de costas na mesa, presa com a mão dele em seu pescoço.
"Mulher, eu conheço o seu tipo. Você quer sexo e eu vou te dar aqui,"
A cabeça de Amy quase explodiu, "Eu não sou uma... vagabunda... Eu não..." Ela queria dizer muitas palavras para se defender, mas era impossível para ela pronunciar muitas palavras, pois a mão dele estava pressionando muito forte seu pescoço, dificultando sua respiração.
Ele aproximou o rosto dela e perguntou, com seu hálito tocando os lábios dela, "não é isso que você quer?" Havia um sorriso sarcástico em seus lábios.
Amy balançou a cabeça em resposta, mas não conseguia realmente falar, ela nem conseguia respirar direito, tentou afastar a mão dele de seu pescoço, mas ele era muito forte.
Ele retirou a mão do pescoço dela de repente, fazendo Amy se levantar da mesa, tossindo repetidamente e agradecendo às estrelas por ter escapado da morte.
Esse homem é muito perigoso, ela arqueou as costas e continuou tentando recuperar o fôlego até começar a respirar normalmente, ofegando enquanto se mantinha ereta.
"Eu vou embora agora e nunca mais aparecerei diante de você," ela abaixou a cabeça e disse, então imediatamente começou a se afastar. Quando chegou à porta e estava quase girando a maçaneta, ela parou ao ouvir suas palavras.
"Seu cheiro é familiar," ele disse, fazendo Amy congelar no lugar. O cheiro dela também era familiar para ele? Ela não sabia se deveria ir embora agora ou se virar, se ela simplesmente fosse embora, ele não ficaria bravo por ela ousar sair de perto dele?
Que tipo de problema ela trouxe para si mesma?
Enquanto ela estava perplexa sobre o que fazer, sua voz majestosa veio como um trovão novamente, "você é aquela mulher."
Amy quase derreteu ao ouvir isso, de que mulher ele estava falando? Ela estava confusa e então se virou lentamente para ele, "Esta é a terceira vez que o encontro, senhor. Anteontem, ontem e hoje, e digo sinceramente, foi tudo coincidência. Prometo nunca mais aparecer diante de você, se eu o fizer, você pode fazer o que quiser comigo então."
"Você é aquela mulher que se aproveitou do meu estado muitos anos atrás," ele declarou e Amy franziu a testa em choque.
Aproveitar-se dele? Onde? Como? Muitos anos atrás? Isso não é possível. Ela nunca o havia encontrado em lugar nenhum antes.