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Introduction
Quando eu era criança, minha avó costumava me contar histórias. Na época, eu nunca dava muita importância a elas. Achava que eram apenas isso. Crescendo, logo percebi que não eram fantasias elevadas e contos de fadas, mas memórias do passado dela. Memórias de nossos ancestrais antes de nosso mundo virar um caos. Veja bem, o que vem da lenda, por mais exagerada que a história se torne, sempre há um fio de verdade. Você só precisa separar a ficção da realidade.
Ela me contava histórias sobre o Escolhido—aquele que nos salvaria a todos. Eu costumava acreditar que o que ela dizia era verdade. Que eventualmente, alguém nasceria, exatamente como o Oráculo previu. Alguém que salvaria nossas almas e nos reconectaria à nossa magia. Quando cresci e vi o mundo, parei de acreditar na salvação. O escolhido parecia mais uma oração do que realidade. Um sonho que queríamos desesperadamente que se tornasse realidade. Algo pelo qual todos rezávamos e rezávamos. Algo em que precisávamos encontrar esperança quando não havia mais nenhuma.
Quando nossos ancestrais nos viraram as costas, como esperavam que acreditássemos nessa suposta salvação? Especialmente quando tudo o que testemunhávamos era morte e carnificina desde a grande guerra. Nada além de dor e pobreza. Eu costumava acreditar nas histórias e rezava pelo misterioso escolhido que livraria nosso mundo do mal. Agora, vejo isso pelo que realmente é: apenas um sonho de esperança. Um conto de fadas fora de alcance. Uma história para criar esperança. A esperança é perigosa; faz você acreditar que as coisas vão melhorar. Parei de me agarrar à esperança quando testemunhei em primeira mão que ela não causava nada além de desilusão.
Ela me contava histórias sobre o Escolhido—aquele que nos salvaria a todos. Eu costumava acreditar que o que ela dizia era verdade. Que eventualmente, alguém nasceria, exatamente como o Oráculo previu. Alguém que salvaria nossas almas e nos reconectaria à nossa magia. Quando cresci e vi o mundo, parei de acreditar na salvação. O escolhido parecia mais uma oração do que realidade. Um sonho que queríamos desesperadamente que se tornasse realidade. Algo pelo qual todos rezávamos e rezávamos. Algo em que precisávamos encontrar esperança quando não havia mais nenhuma.
Quando nossos ancestrais nos viraram as costas, como esperavam que acreditássemos nessa suposta salvação? Especialmente quando tudo o que testemunhávamos era morte e carnificina desde a grande guerra. Nada além de dor e pobreza. Eu costumava acreditar nas histórias e rezava pelo misterioso escolhido que livraria nosso mundo do mal. Agora, vejo isso pelo que realmente é: apenas um sonho de esperança. Um conto de fadas fora de alcance. Uma história para criar esperança. A esperança é perigosa; faz você acreditar que as coisas vão melhorar. Parei de me agarrar à esperança quando testemunhei em primeira mão que ela não causava nada além de desilusão.
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