




Capítulo 1 Sexo casual
Em uma noite quente de verão, na luxuosa suíte presidencial VIP de um hotel de alto padrão na Nova Cidade do Futuro, Violet Devereux estava deitada na enorme cama, sentindo um calor insuportável. Sua mente estava turva, seu rosto corado de desejo, enredada pelas provocações habilidosas do homem.
O que estava acontecendo? Ela não conseguia compreender a situação. Impulsionada pelo instinto, ela se agarrou à cintura do homem em busca de mais. Ele abaixou a cabeça para beijar seus lábios rubros e afastou suas coxas delicadas, seus dedos demorando-se entre elas.
"Tão sensível?" ele riu suavemente. "Que cintura esguia."
Violet soltou um gemido abafado. O homem segurou sua cintura delicada e avançou. Uma mistura indescritível de dor e prazer a invadiu, deixando seus olhos semicerrados em um transe. Sons vergonhosos escaparam de seus lábios vermelhos.
A noite foi um borrão de paixão selvagem.
Na manhã seguinte, a bela garota acordou com uma dor de cabeça latejante. Violet lutou para abrir os olhos e se sentou, apenas para ficar atônita com a cena diante dela. A cama estava uma bagunça, o quarto cheio de sinais de intimidade, e suas roupas espalhadas ao redor.
O coração de Violet disparou enquanto ela se virava para o lado da cama. Ali, em meio ao caos, estava Brady Hall, o solteiro mais cobiçado da Nova Cidade do Futuro, por quem ela secretamente nutria uma admiração há tanto tempo. Ele ainda estava dormindo com os olhos fechados. Seu torso musculoso estava nu, sem nenhuma peça de roupa à vista.
A dor de cabeça de Violet se intensificou. Será que ela e Brady realmente tinham feito sexo na noite passada? Ela se forçou a lembrar dos eventos da noite anterior. Ela tinha ido procurar sua madrasta, mas então... Sua memória nebulosa produziu alguns fragmentos inapropriados. Sim, ela e Brady tinham sido íntimos. E devia ter sido sua madrasta que a drogou! Ninguém mais usaria um método tão desprezível contra ela!
Em pânico, Violet tentou se levantar. Quem era Brady? O herdeiro da família mais prestigiada da Nova Cidade do Futuro, perseguido por todas as socialites da cidade. E Brady desprezava mulheres desconhecidas que se aproximavam dele. As consequências de irritá-lo seriam severas! Se Brady acordasse e visse isso, Violet sabia que não conseguiria explicar. Ela o admirava secretamente há tanto tempo e não queria que ele a odiasse.
Aterrorizada, Violet se apressou para sair da cama, mas de repente, uma grande mão agarrou sua cintura esguia, e ela foi puxada para debaixo de Brady.
"Violet, como ousa me drogar?" A voz de Brady era fria e autoritária.
Violet despertou de repente e balançou a cabeça vigorosamente, "Não fui eu! Eu não fiz isso!"
"Não fez? Então por que está na minha cama?" Brady detestava tais táticas desonestas. Ele apertou seu braço esguio com tanta força que parecia que poderia quebrar seus ossos.
"Realmente não fui eu. Solte-me! Está doendo!" Violet gemeu de dor, seus olhos se avermelhando.
Brady não queria ouvir suas desculpas. Ele apenas a categorizou como outra mulher inescrupulosa que o drogou. Ele a soltou bruscamente e a empurrou para longe. Então, ele se levantou, nu, e começou a se vestir. "Nunca mais apareça na minha frente! Se ousar, não vou deixar barato."
Brady se vestiu com raiva. Nesse momento, a meia-irmã de Violet, Lilian Devereux, entrou furiosa na cena. Lilian havia pensado que drogá-los criaria apenas a ilusão de um escândalo. Como eles poderiam realmente ter dormido juntos? Ela fervia de ciúmes ao pensar em Violet e Brady sendo íntimos. Mas rapidamente se recompôs e cobriu a boca, fingindo choque: "Violet, como você pôde... Ontem você me disse que queria se casar com Oliver. Como pôde drogar o Sr. Hall?"
Oliver Miller era o homem que a família Devereux havia forçado Violet a se casar. Ela não havia concordado, e agora Lilian estava distorcendo a verdade!
"Eu não fiz isso! Você está mentindo!" A raiva de Violet aumentou ao ouvir as mentiras descaradas de Lilian. Brady, já farto, saiu sem olhar para trás. Lilian rapidamente o seguiu, tentando agradá-lo.
Assim que eles se foram, Violet ficou na suíte vazia, lágrimas escorrendo pelo rosto. Brady deve odiá-la agora. Ela o admirava secretamente há tantos anos, e agora ele a entendia completamente errado.
Demorou um pouco para Violet se recompor. Ela deixou a suíte e caminhou até a rua deserta, com a intenção de pegar um táxi para casa. Mas, ao sair, viu sua família e Brady no estacionamento do hotel. Sua madrasta, Pelinka Devereux, estava falando incessantemente com Brady. Violet havia sido armada! Eles queriam arruiná-la e fazer Brady pensar que ela era uma mulher promíscua.
Violet se aproximou, e sua avó, Pelinka Devereux, deu-lhe um tapa forte no rosto sem dizer uma palavra. Sangue escorreu da boca de Violet.
"Pirralha, como ousa drogar o Sr. Hall! Você quer morrer? E quanto à família Miller? Que vergonha! A partir de agora, você não faz mais parte da família Devereux!"
Os lábios de Lilian se curvaram em um sorriso presunçoso. "Eu não droguei ninguém!" Violet cobriu a bochecha ardente, refutando com raiva: "Eileen me armou!"
Sua madrasta, Eileen Devereux, fingiu inocência e começou a chorar: "Sr. Hall, Violet está mentindo! Ela uma vez me perguntou onde poderia comprar afrodisíacos. Eu não sabia o que ela estava planejando, então eu disse a ela. Não esperava que ela usasse isso para seduzi-lo. Por favor, não fique bravo. Ela gosta de Oliver, mas também quer se casar com sua família prestigiada, então escolheu esse método ultrajante. Por favor, perdoe-a!"
"Basta! Nossa família não pode tolerar alguém tão descarada e baixa!" Pelinka disse furiosa, "Violet, você não faz mais parte da família Devereux! Não nos envergonhe mais!"
Os espectadores ao redor lançavam olhares estranhos para Violet, fazendo-a se sentir insuportavelmente desconfortável. Ela queria explicar, mas ninguém parecia acreditar nela. Como isso chegou a esse ponto? Seus olhos se encheram de lágrimas, seu coração doía.
Brady, irritado com o drama, lançou um olhar frio para Violet. "Violet, você tem mais alguma coisa a dizer?"