




Linda companheira de George
*Nota do Autor: Este livro ainda não foi editado.
Flashback para o Ensaio do Casamento de Rachel e Elijah
"Você viu o Sterling? Ele quase vomitou." Gerald e Doris riram enquanto Diane e Martin se juntavam a eles. "Ufa, muito obrigado por entrarem na brincadeira."
Martin riu, acenando com a cabeça. Ele levantou o pulso. "Esses são realmente o símbolo para swingers?"
"Merda, quem sabe, mas Sterling estava tão preocupado em não desmaiar que nem percebeu. Você pensaria que ele notaria, considerando que ele faz brinquedos sexuais."
Os olhos de Diane brilharam. "Falando sério, seus filhos são adoráveis. Estou tão feliz que Morgan os tenha como parceiros. Ela teve um começo tão difícil, é bom saber que ela e Rachel têm homens que vão garantir que elas estejam bem."
Aproximando-se da conversa, Klaus reprimiu uma risada. "Vocês quatro são terríveis por isso, mas fazer com que eles admitissem que queriam se casar com Quiet Storm valeu a pena." Ele enxugou uma lágrima falsa. "Eu amo esses pestinhas." Estendendo as mãos, Martin e Diane se apresentaram adequadamente a Klaus. Ele olhou ao redor. "Meu irmão está por aqui em algum lugar." Avistando George, ele o chamou e logo ele se juntou a eles.
Limpando a boca com o guardanapo, George cruzou os braços no peito. "Ali cozinha muito bem. Eu sei que você não deveria cozinhar nos seus próprios eventos, mas, caramba, aquela garota é talentosa." Ele se virou. "Agora, por que você me chamou?"
"Você não tem um pingo de educação ou cabelo, pare de ser rude e se apresente aos pais de Ali, Quiet Storm e Lil Bit."
George revirou os olhos. "Tenho mais cabelo que você."
"Vai se foder," rosnou Klaus, e George riu.
"Vocês dois podem parar de brigar? Vocês são piores que nossos filhos. Martin, por favor, conheça George, o irmão gêmeo de Klaus."
George e Martin apertaram as mãos. Ele franziu o nariz, o cheiro de mel invadindo-o. Ele ouviu uma voz pequena ao seu lado.
"Oi, eu sou Diane."
Ele olhou para ela e sua boca se abriu. Ela era a mulher mais bonita que ele já tinha visto.
Diane revirou os olhos e a mandíbula dele se contraiu. "Acho que seu irmão estava certo quando disse que você não tem um pingo de educação."
Ele balançou a cabeça e olhou para ela. "Eu tenho educação."
"Então por que sou a única que você não cumprimentou adequadamente?"
George estreitou os olhos e bufou. "Se eu tivesse que apontar quem está sendo rude, seria você, mas acho que isso é esperado de um humano."
"Quem diabos você pensa que é-"
Martin interveio. "Uau... Acho que começamos com o pé errado."
No momento em que George viu a mão de Martin tocar o ombro de Diane, ele soltou um rosnado mortal. Klaus segurou seu irmão. "Desculpe, ele ainda não comeu. Vamos pegar algo para ele comer."
Diane bufou e revirou os olhos novamente, e George explodiu. "Algo deve estar errado com seus malditos olhos."
Ela olhou para ele como se ele fosse louco. "Sim, seu grande idiota está no meu campo de visão." Se encarando, Martin e Klaus intervieram e os separaram.
"Vamos, maluco." Klaus arrastou seu irmão para uma mesa.
George bufou. "A mulher não tem o senso que Deus deu às suas criações. Em cinco minutos, ela já me deixa louco." Klaus arqueou a sobrancelha e olhou para seu irmão, fazendo George gritar com ele. "O quê?!"
"OUUUUU!!! ELA É SUA PARCEIRA!"
George agarrou os lábios de Klaus. "CALE A BOCA!" ele rosnou, irritado com o brilho nos olhos de Klaus. Klaus apontou e murmurou com a voz abafada. Soltando-o, George olhou para ele confuso. "O quê?"
"Martin a tocou de novo." Ele viu os olhos de George ficarem vermelhos. Klaus pulou para cima e para baixo. "EU SABIA! EU SABIA!"
"Você não sabe de nada! A mulher é irritante e, além disso, casada."
Klaus colocou a cabeça nas mãos, seu sorriso quase alcançando a testa. "Ouvi dizer que as mulheres Pierce fazem isso. Entram bem debaixo da sua pele. Se ela não é sua parceira, então me diga isso, mas deixe-me avisá-lo. Você tem uma política rígida contra mentir, George." George resmungou, mas permaneceu em silêncio, e Klaus riu. "Ela está olhando para cá." George se virou e Diane e ele se encararam novamente. Ela bufou e virou a cabeça, encostando-a no marido.
"Não importa se ela é minha parceira ou não, Klaus. Sério. A mulher é feliz no casamento e eu estive sozinho o suficiente para aceitar que essa é a vida que devo ter."
"Eu discordo, Geo. Se há alguém que merece ser feliz, é você."
George se levantou e bateu o guardanapo na mesa. "A vida nunca foi boa para mim antes, por que deveria começar agora?" Afastando-se do irmão, George tentou ao máximo não olhar para Diane novamente.
Recepção do casamento de Rachel e Elijah
"Dance comigo, Marty." Diane ronronou balançando os quadris.
"Me dá um minuto, amor, estou cansado, mas vai lá e me deixa te ver na pista de dança." Ela acenou com a cabeça e foi para a pista, e Martin sorriu olhando para sua esposa. Vendo George, ele lentamente se aproximou dele. "Martin."
"Eu me lembro, parabéns. Ali estava uma noiva linda."
Martin riu. "Tenho a sensação de que sei por que vocês a chamam assim."
George balançou a cabeça em tom de brincadeira. "A mulher tem um gancho de direita poderoso." Os dois homens ficaram em silêncio, enquanto George tentava ao máximo não olhar para Diane dançando.
"Ela é deslumbrante, não é?"
"Sim, como eu disse, Rachel estava-"
Martin balançou a cabeça. "Eu não estava falando de Rachel." Ele apontou com a cabeça para Diane. "Ela é linda. É como se o tempo não tivesse passado para ela." George sentiu um nó na garganta e Martin colocou a mão no ombro dele. "Eu sei que não nos conhecemos há muito tempo, mas preciso te perguntar uma coisa. Como você se sente em relação às minhas filhas?"
"Elas são meu coração. Eu já conhecia Ali e Quiet Storm, mas Lil Bit chegou e eu simplesmente me apaixonei por ela também."
Martin acenou com a cabeça. "Bom, bom, e como você se sente em relação a Diane?"
George olhou para ele, seu rosto ficou vermelho.
"Martin..."
"Está tudo bem. Ela é sua parceira, não é?" George permaneceu em silêncio, não querendo mentir. Martin riu. "Eu sabia."
"Como?"
"Porque em todos os anos que conheço a Di, ela nunca xingou. Nem uma vez, mesmo nas vezes em que eu merecia. Mas você..." Ele sorriu. "Você a irritou. Eu sei o suficiente pelas minhas filhas para saber que isso significa algo."
George olhou para Martin tristemente e balançou a cabeça. "Não importa. Eu nunca tentaria destruir um lar feliz. Aquela mulher te ama."
"E eu a amo. E porque eu a amo, quero que você me prometa uma coisa."
George arqueou a sobrancelha. "Você está acostumado a pedir favores a pessoas que não conhece?"
"Eu não peço nada a ninguém, mas estou pedindo a você."
George acenou com a cabeça. "Então considere feito."
"Quero que você cuide das minhas filhas para mim. Esteja lá para elas e, quando chegar a hora, case-se com sua parceira."
George olhou para o homem. "Você já contou a elas?"
Martin balançou a cabeça negativamente. "Vou contar a Diane quando voltarmos para Baltimore." Ele olhou para George. "Eu não tenho o tempo que gostaria, mas saber que elas estarão bem me permitiria partir em paz quando chegar a hora."
"E não há nada que os médicos possam fazer?"
Martin balançou a cabeça negativamente novamente. "Estou em estado terminal. Não há volta para mim... então você pelo menos consideraria fazer isso por mim? Não é preciso ser um cientista para saber que você ama minhas filhas e está se apaixonando pela minha esposa." George permaneceu em silêncio e balançou a cabeça afirmativamente. Martin o levou até Diane. "Amor, estou realmente exausto, mas George está livre. Que tal vocês dois dançarem?"
Ela olhou para Martin. "Eu não-"
"Por favor, por mim?"
"Ok."
George olhou para Martin, que deu o sinal de aprovação. Pegando Diane em seus braços, George sentiu seus olhos ficarem dourados e os fechou. "Desculpe por ser rude mais cedo. Honestamente, não quis dizer nada com isso."
Diane inalou o cheiro dele. "Não, eu que peço desculpas. Não sei por que reagi daquele jeito."
"Que tal começarmos de novo? Não sei quanto vamos nos ver, mas quando nos virmos, gostaria que fôssemos amigáveis. Meu nome é George, sou gêmeo e mecânico."
Ela riu. "Eu sou Diane, não sou gêmea, mas adoro cozinhar."
Ele olhou para ela. "É daí que a Ali herdou isso?"
Ela acenou com a cabeça. "Na verdade, fui eu que cozinhei para hoje à noite."
"Bem, caramba, mulher, se você é a mente por trás disso, mal posso esperar para você cozinhar para mim." Seu rosto ficou vermelho. "Eu... eu não quis dizer nada com isso."
Diane colocou a cabeça no peito dele. "Tenho a sensação de que você adoraria minhas costeletas de porco." Ela ouviu ele dar um rosnado baixo de contentamento. Enquanto os dois se moviam pela sala, Martin não pôde deixar de sorrir.
Eles vão ficar bem... obrigado, George, por me dar paz de espírito.